sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ILHA DE PÁSCOA

TEMA SUGERIDO POR ALEX DANNYS

Quais os principais enigmas da Ilha de Páscoa?


Um pedacinho de terra chilena em plena Polinésia, essa ilhota de 24 quilômetros de comprimento por 12 quilômetros de largura sempre fascinou místicos e esotéricos de todo o planeta. Motivos para isso não faltam, a começar por seu formato triangular, com uma cratera vulcânica em cada ponta. Sua estrela principal, porém, são os moais, aquelas famosas esculturas de pedra erigidas para cultuar antepassados que haviam se destacado como reis, guerreiros ou sacerdotes. A civilização que os esculpiu viveu seu auge entre 1400 e 1600, deixando cerca de 900 moais espalhados pela ilha
DE ONDE ELES VIERAM

Acredita-se que os ancestrais dos pascoenses foram os mesmos que criaram os veleiros chamados até hoje de catamarãs e partiram da Indonésia, por volta de 8000 a.C., para povoar todo o Pacífico Sul. Demoraram 9 mil anos para alcançar os extremos da Polinésia: Páscoa, Nova Zelândia e Havaí. Em 1947, o norueguês Thor Heyerdahl ficou famoso tentando provar que os pascoenses eram originários do Peru, fazendo o trajeto contrário em uma canoa de junco. Mas hoje estudos genéticos indicam que eles vieram mesmo do Oriente, pela rota acima
O RITUAL DO HOMEM-PÁSSARO

Desenhos estranhos de figuras com cabeça de pássaro são vistos em rochas na beirada da cratera de Rano Kau. O local era centro do ritual do Homem-Pássaro, no qual os melhores guerreiros de cada tribo pulavam penhasco abaixo, para nadar até três ilhotas onde um pássaro migratório fazia seu ninho. O primeiro a voltar com um ovo dessa ave era declarado homem-pássaro e sua tribo governava a ilha durante um ano
UM PORTO FEITO DE PEDRAS

O centro arqueológico mais importante da ilha é formado por três altares de moais. Ali estão também os restos de um porto, com uma rampa toda pavimentada de pedra, usada para lançar canoas e catamarãs ao mar. Nas escavações surgiram ainda as fundações de várias casinhas de pedra, que eram a principal moradia dos pascoenses, junto com as cavernas da ilha
AHU AKIVI
O primeiro altar de moais a ser restaurado, ainda nos anos 60, é o único no interior da ilha, e também o único que fica de frente para o mar
CRATERA DE RANO RARAKU
Nas encostas desta cratera eram esculpidos todos os moais. Lá estão, ainda, mais de 300 deles, muitos incompletos, encravados na pedreira
AHU NAU NAU
O altar de moais junto à praia de Anakena tem algumas das estátuas mais bem conservadas da ilha, com excelente definição dos traços faciais, de braços, mãos e abdome
AHU TONGARIKI
O maior de todos os altares da ilha, com 200 m de extensão e 15 moais. Foi destruído por um maremoto em 1960 e restaurado 30 anos depois
ESTÁ ESCRITO. SÓ NÃO SE SABE O QUÊ
Não eram só os egípcios que tinham hieróglifos. Os pascoenses usavam um sistema parecido: o rongo-rongo, a única linguagem escrita de toda a Polinésia gravada em tabletes de madeira. Até hoje ninguém conseguiu decifrar o que esses símbolos querem dizer
CILINDRO CAPILAR
Parece um chapéu, mas representa o cabelo amarrado em coque, como usavam os pascoenses de antigamente. O adereço, chamado pukao era esculpido em uma cratera só de rocha avermelhada
A BASE DO CULTO

A plataforma em que eram erguidos os moais, chamada ahu, servia de altar no culto aos antepassados. Há sinais de que era usada também como crematório
E assim caminhavam as estátuas… Arqueologia já tem resposta para o maior mistério pascoense
1. Todos os moais eram esculpidos na cratera do vulcão Rano Raraku, diretamente em suas encostas de cinza vulcânica, uma rocha mais maleável e fácil de esculpir, porém menos resistente. Depois de prontos, acredita-se que eram colocados em pé a fim de serem preparados para o transporte, uma das operações mais delicadas
2. O maior mistério da ilha sempre foi como os moais eram transportados para os altares na costa, a até 10 quilômetros de distância. A teoria mais aceita foi demonstrada pela arqueóloga Jo Anne Van Tilburg, prendendo as estátuas em forquilhas de troncos de árvore e cordas de fibra vegetal
3. O último retoque era a colocação do pukao, o chapeuzinho representando os cabelos, que coroava o moai. A estátua era, então, finalmente erguida sobre a plataforma-altar, com a ajuda de pedras empilhadas

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Buraco Negro: Sistema Binário em Abell


O que está acontecendo no meio desta galáxia compacta? Supõe-se que lá, duas fontes brilhantes no centro desta imagem composta em raio X (azul)/ e rádio (rosa), sejam buracos negros co-orbitantes de massa muito grande, alimentado a fonte de rádio gigante 3C75. Cercados por gás emitido a milhões de graus e explosões de jatos de partículas relativísticas, os buracos negros super-massivos são separados por 25,000 anos-luz.
Nos centros de duas galáxias se fundindo no aglomerado de galáxias Abell 400 eles estão a uns 300 milhões de anos-luz.

Astrônomos concluem que estes dois buracos negros super-massivos são mantidos juntos por gravidade num sistema binário, em parte porque a aparência consistente dos jatos deixados para trás o mais provável motivo de seu movimento conjunto à medida que eles correm pelo gás quente do aglomerado, a 1200 quilômetros por segundo. Pensa-se que tais fusões cósmicas espetaculares são comuns no ambientes abarrotados dos aglomerados de galáxias no universo distante. Presume-se que em seus estágios finais as fusões sejam fontes de intensas ondas gravitacionais.

Formação de um Buraco Negro


Um buraco negro se origina quando a velocidade de escape de um corpo equivale à velocidade da luz. Um corpo com a massa do Sol e com um raio de 2,5 quilômetros. Os buracos negros são possíveis pontos finais na evolução de uma estrela: é interessante notar que, enquanto as estrelas são grandes fontes energéticas do Universo, os buracos negros constituem verdadeiros redemoinhos energéticos, pois suas atrações gravitacionais são incomensuráveis, podendo até atrair e desviar raios luminosos.


A formação dos corpos celestes, aos quais dá-se a denominação de buracos negros, é resultada a partir da perda do equilíbrio do núcleo das estrelas. Desta forma, uma grande compressão gravitacional é gerada, constituindo o fator responsável pelo esmagamento da matéria destes corpos celestes. Um grande desafio para a ciência reside no fato do total "desaparecimento" da matéria atraída pelos buracos negros. Tais corpos celestes possuem a maior atração gravitacional entre todos os corpos celestes encontrados no Universo. A atração gravitacional dos buracos negros é de tal magnitude que até os feixes luminosos incididos nas suas proximidades são obrigados à propagação curvilínea. Portanto, sabendo-se que os raios luminosos propagam-se em linha reta, os buracos negros são responsáveis pela "quebra" de uma das leis da Física que regem nosso Universo.

O que existe no centro de buracos negros?


Que os buracos negros são tão profundos que quase nada pode fugir deles nós sabemos. Nem a luz escapa de suas profundezas – daí o nome “buraco negro”. Mas o que, afinal, existe no centro de um?

Segundo astrônomos, no centro de um buraco negro existe o que eles chamam de “singularidade”, que é um ponto onde quantidades enormes de matéria são esmagadas em um ponto infinitamente pequeno.De acordo com Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica, tecnicamente a singularidade é uma curvatura do espaço. Parece estranho mas pense em uma borracha sendo esticada em volta de uma bola de boliche. Normalmente, objetos espaciais massivos fazem com que o espaço se curve ao redor deles da mesma forma. Segundo uma teoria de Einstein, esse efeito é ainda mais extremo quando acontece em um buraco negro – a curva se torna praticamente infinita. E à medida que os objetos engolidos pelo buraco negro viajam através dessa curva, sua força aumenta. Em volta da singularidade, a matéria é comprimida e fica com tamanha densidade que, segundo fórmulas da física teórica, ela poderia caber em um ponto tão pequeno que não teria dimensões. Alguns cientistas se questionam ainda sobre a exatidão das equações teóricas usadas para descrever os buracos negros – justamente por elas apresentarem um resultado tão abstrato. Há físicos que afirmam que a singularidade nem mesmo existe. Mas, por enquanto, essas fórmulas são a única maneira de teorizarmos o que há dentro de buracos negros, já que observar seu interior é impossível.




sábado, 11 de fevereiro de 2017

O Caso Roswell O incidente

No dia 8 de julho de 1947, em Roswell (Novo México, Estados Unidos) o jornalRoswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509º Grupo de Bombardeiros da então Força Aérea do Exército dos EUA havia tomado posse dos destroços de um disco voador: RAAF [Roswell Army Air Field, Aeródromo Militar de Roswell] captura disco voador em rancho na região de Roswell, era o título da manchete.
A notícia causou rebuliço na cidade, mas já no dia seguinte o jornal desmentia a história: A notícia sobre os discos voadores perde o interesse. O disco do Novo México é apenas um balão meteorológico.
Os destroços haviam sido encontrados originalmente por um fazendeiro chamado William "Mac" Brazel, que deu uma entrevista ao Roswell Daily Record contando como foi o achado, publicada no dia 9 de julho. Ele disse que no dia 14 de junho, enquanto andava a cavalo com o seu filho Vernon de 8 anos, deparou-se a cerca de 12 quilômetros do rancho em que vivia com uma série de destroços. Acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos, não lhes deu importância de início, só vindo a recolher o material no feriado do 4 de Julho, juntamente com a sua mulher e a sua filha Bessie de 14 anos. Nesse mesmo dia ele contou a sua história aos vizinhos Floyd e Loretta Proctor, que o informaram que alguns jornais ofereciam até 3.000 dólares por uma prova dos chamados “discos voadores”, assunto que estava causando furor na imprensa devido às declarações do piloto Kenneth Arnold feitas um mês antes.
Arnold relatou que, ao sobrevoar o Oregon, avistou o que seriam aeronaves voando em formação, e descreveu o seu movimento como o de pedras ou discos deslizando na superfície de um lago. A imprensa logo cunhou o termo “disco voador”, excitando as imaginações, o que estimulou quase mil relatos de avistamentos de ufos nas semanas seguintes (hoje acredita-se que o que Arnold viu foram na verdade pássaros migrando).
Em 7 de julho de 1947 Brazel dirigiu-se até delegacia do xerife George Wilcox, no condado de Chavez, informando-o de que teria talvez encontrado os restos de um disco voador. O xerife telefonou para a base aérea de Roswell, que enviou o Major Jesse Marcel, do 509º Grupo de Bombardeiros, juntamente com o Capitão Sheridan Cavitt, para analisarem os destroços.
Major Marcel recolheu o material e o transportou para a base de Fort Worth. Enquanto isso a história se espalhou, dando origem à manchete do Roswell Daily Record do dia 8. No dia seguinte o Exército tratou de desmentir a versão do disco voador, afirmando que os destroços encontrados eram de um balão meteorológico.

Os mitos de Roswell
A história do disco acidentado jazia esquecida até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar deJesse Marcel, sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman o procurou. Inicialmente as informações de Marcel eram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tablóide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.
Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena. São exemplos The Roswell Incident (1980), de Charles Berlitz e William Moore; UFO crash at Roswell(1991) e The truth about the UFO crash at Roswell (1994), de Kevin Randle e Donald Schmitt e Crash at Corona, de Don Berliner e Stanton Terry Friedman (1997).
Ainda que divergissem alguns detalhes, as teorias apresentadas nesses livros seguiam a mesma lógica básica. Os destroços encontrados em Roswell seriam de uma nave alienígena que, por algum motivo desconhecido, teria se acidentado. Ao identificarem os destroços, os militares americanos teriam iniciado uma campanha de desinformação para acobertar a verdadeira origem do material, apresentando a versão oficial de que seriam restos de um balão meteorológico. O material teria sido na verdade encaminhado para análise em instalações secretas de pesquisa e escondido do público.
Variações encontradas nas teorias incluem os locais onde teriam sido encontrados destroços, o número de naves que teriam se acidentado, a quantidade de destroços encontrados, a existência ou não de corpos de alienígenas e seu número, bem como a descrição dos materiais.
Stanton Friedman publicou mais tarde, no livro Top Secret/Majic, o que seriam evidências documentais da existência de um grupo governamental clandestino dedicado exclusivamente a acobertar o incidente de Roswell. Este grupo, constituído por doze pessoas e chamado de “Majestic 12”, coordenaria todos os estudos secretos sobre os destroços e os corpos de alienígenas recuperados. Infelizmente para Friedman, investigações do FBI e uma análise independente de Joe Nickell, proeminente investigador cético de fenômenos paranormais, provaram que os documentos são completamente falsos. Uma das maiores evidências disso é que foi encontrada uma carta original do Presidente Harry Truman, de 1 de outubro de 1947, cuja assinatura foi fotocopiada e reproduzida pelo(s) falsário(s) nos documentos MJ-12.


Os documentos oficiais

Em 1994, Steven Schifft, congressista do Novo México, pediu à GAO (General Accounting Office – Escritório Geral deAuditoria) que buscasse a documentação referente ao Caso Roswell. Quando a USAF recebeu a petição da GAO, publicou dois relatórios conclusivos sobre o caso: o primeiro, de 25 páginas, intitulado O relatório Roswell: a verdade diante da ficção no deserto do Novo México, foi publicado ainda em 1994 e se concentra na origem dos destroços encontrados. Já o segundo, publicado três anos depois e denominado O incidente de Roswell: caso encerrado, aborda os relatos de corpos de alienígenas.
No primeiro relatório a USAF afirmava que os restos encontrados eram de balões do Projeto Mogul, altamente secreto, projetado para detectar possíveis testes nucleares soviéticos (o primeiro teste nuclear soviético só aconteceria em 1949). Para isso, detectores acústicos de baixa freqüência eram colocados em balões lançados a altas altitudes. Outros pesquisadores também chegaram, de forma independente, à relação entre Roswell e o Projeto Mogul: Robert Todd e Karl Pflock, autores de Roswell: Inconvenient Facts and the Will to Believe.
Os pesquisadores do Projeto Mogul ainda vivos por ocasião da investigação foram entrevistados, em especial o professor Charles B. Moore, que era o engenheiro-chefe do projeto. Inicialmente baseados na Universidade de Nova Iorque, os pesquisadores se mudaram para a base de Alamogordo, Novo México, de onde os balões eram lançados. O equipamento utilizado para pesquisas era carregado por uma série de balões (inicialmente de neopreno e mais tarde de polietileno) conectados entre si. Pendurado à série de balões ia um alvo de radar - uma estrutura multifacetada de compensado recoberto com papel alumínio - utilizada para rastrear os balões após o lançamento.
A partir dos registros ainda disponíveis sobre o projeto, concluiu-se que os destroços encontrados em Roswell seriam provavelmente do quarto vôo, ocorrido em 4 de junho de 1947. Este vôo consistia em cerca de vinte e um balões meteorológicos de neoprene ligados entre si, um microfone sonda, explosivos para regular a altitude do aparelho, interruptores de pressão, baterias, anéis de lançamento e de alumínio, três pára-quedas de pergaminho reforçado de cor vermelha ou laranja e três alvos refletores de radar de um modelo não normalmente usado no continente dos Estados Unidos.
De acordo com o diário do Dr. Crary, um dos responsáveis do projeto, o vôo NYU 4 foi acompanhado pelo radar até que desapareceu a cerca 27 quilômetros de distância do Rancho Foster. As cartas meteorológicas da época demonstram, contudo, que de acordo com os ventos prevalecentes de então, os balões podem ter sido levados exatamente para o local onde Mac Brazel os encontrou dez dias depois.


Já no relatório de 1997, a Força Aérea dos Estados Unidos afirmou que os estranhos corpos descritos por algumas das testemunhas eram na verdade bonecos de teste do Projeto High Dive. Concluiu-se que: diversas atividades da Força Aérea ocorridas ao longo de vários anos foram misturadas pelas testemunhas, que as lembraram erroneamente como tendo ocorrido em julho de 1947; os supostos corpos de alienígenas observados no Novo México se tratavam na verdade de bonecos de testes carregados por balões de alta altitude; as atividades militares suspeitas observadas na área eram as operações de lançamento e recuperação dos balões e dos bonecos de testes; e que os relatos envolvendo alienígenas mortos no hospital da base de Roswell provavelmente se originaram da combinação de dois acidentes, cujos feridos foram para aí transportados (a queda de um avião KC-97 em 1956, no qual onze militares morreram, e um incidente com um balão tripulado em 1959 em que dois pilotos ficaram feridos).
Atualmente, bonecos de testes são amplamente conhecidos pelo público em geral (principalmente por causa de seu uso em testes de segurança de automóveis), mas na década de 1950 eles eram desconhecidos fora dos círculos da pesquisa científica. No entanto, na década de 1920, a Força Aérea Americana já lançava esses bonecos de aviões como forma de testar modelos de pára-quedas. Na década de 1940 eles foram usados para testar assentos de ejeção para caças (que haviam sido inventados pelos alemães). E na década de 1950, eles estavam sendo lançados de balões a alta altitude como parte do desenvolvimento de cápsulas de escape para os futuros veículos espaciais.
Entre junho de 1954 e fevereiro de 1959, sessenta e sete bonecos foram lançados de balões na região do Novo México, sendo que a maioria caiu fora dos limites das bases militares. Os bonecos eram transportados em grandes caixas de madeira, semelhantes a caixões, para evitar danos aos sensores montados em seu interior. Pelo mesmo motivo, quando retirados das caixas ou após recuperados no campo, os bonecos eram normalmente transportados dentro de sacos plásticos em macas. Em alguns lançamentos, os bonecos vestiam uma roupa de alumínio que protegia os sensores das baixas temperaturas das altas altitudes. Todos estes fatos, além de sua aparência, provavelmente contribuíram para sua identificação como corpos de alienígenas.


Encerramento do caso
Toda a discussão sobre o que aconteceu em Roswell gira em torno de informações obtidas de testemunhas. Estas testemunhas guardaram suas histórias por décadas, só aparecendo após o assunto receber destaque na imprensa e, em alguns casos, apenas repassavam relatos ouvidos de terceiros. O longo espaço de tempo entre o incidente e os relatos inevitavelmente diminuiu a sua exatidão e algumas testemunhas, como os filhos de Mac Brazel e do Major Jesse Marcel, eram crianças na época. Como todos os depoimentos e contradições foram explicados, o caso pode ser considerado finalmente encerrado.


Controvérsias
Com tudo que foi falado acima, os ufólogos e especialistas duvidam dos documentos apresentados, pois   apresentam muitas falhas. Por exemplo o depoimento de Jesse Marcel, que disse que foi obrigado a tirar fotos ao lado de um balão meteorológico em pedaços e que os destroços que achou não foram aqueles. Fora isso junta-se o fato de avistamentos de luzes nos dias anteriores a queda e as estranhas inscrições nos destroços. Não podemos dar o caso por encerrado, pois ainda tem muitas coisas a serem ditas que só vamos descobrir a resposta quando o exército resolver mostrar a verdade.



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