sexta-feira, 28 de junho de 2019

Conheça Socotra, a ilha árabe que parece um mundo alienígena


Saiba mais sobre a Socotra, uma ilha árabe curiosa, cuja paisagem interessante e extraordinária ganhou o apelido do lugar mais estranho da Terra.

A ilha de Socotra, ao largo da costa do Iêmen, foi chamada de lugar mais exótico da Terra. É realmente diferente de qualquer lugar existente na Terra devido à sua paisagem única, fauna e flora que só é encontrada no local.

O arquipélago de Socotra está localizado no noroeste do Oceano Índico, perto do Golfo de Aden. Com 50 km de extensão, o local é composto por quatro ilhas e dois ilhéus rochosos como uma extensão similar ao Chifre da África. A sua biodiversidade de flora e fauna chama atenção: 37% das 825 espécies de plantas de Socotra, 90% espécies de répteis e 95% de suas espécies de caracóis terrestres não são vistas em nenhum outro lugar no mundo.

Arvore estranha em praia

A paisagem da remota ilha de Socotra, que se parece com um filme de ficção científica, foi separada do continente africano entre seis e sete milhões de anos atrás. Localizado a cerca de 250 km da Somália e 340 km do Iêmen, o ambiente da ilha inclui praias de areia branca, cavernas e montanhas imponentes, cercadas por um clima quente e úmido.


Socotra tem um deserto tropical e clima semi-deserto com uma temperatura média de 25° C e quase nunca chove. Além disso, é um dos lugares mais remotos da terra de origem continental e já foi parte do supercontinente de Gondwana, do qual se separou durante o Mioceno.


Algumas Imagens do Lugar





quarta-feira, 26 de junho de 2019

Novo composto para a cura do câncer pode ter sido encontrado em floresta australiana


Desde os tempos mais remotos o homem já sabia que a cura para várias doenças estava na natureza. Hoje, esse conhecimento continua estimulando os pesquisadores, que tentam encontrar nas florestas as respostas que ainda faltam para a medicina.

Uma destas respostas pode ter sido descoberta em florestas da Austrália. Relatos indicam que um composto encontrado no país poderia ser a chave para a descoberta definitiva de uma cura para o câncer.

Este composto, conhecido como hylandia dockrillii, só está presente em um lugar no mundo: uma parte distante do norte da Austrália.

A planta foi descoberta nas proximidades da Grande Barreira de Corais da Austrália, região com mais de 70 parques nacionais, incluindo as florestas do Norte de Queensland. Os compostos supostamente encontrados na planta seriam dotados de uma molécula que os cientistas estão chamando de EBC-46, uma promessa para a cura do câncer.

De acordo com pesquisadores, estes compostos são tão potentes que teriam matado tumores cancerígenos em experiências de laboratório em apenas sete dias. Outros tipos de câncer foram erradicados em apenas 48 horas.

Estudos sobre o caso

Numerosos estudos clínicos já mostraram essa promessa no tratamento do câncer. O composto teria sido testado em animais de laboratório, incluindo cavalos, ratos e cães. Os primeiros testes em humanos com a nova droga teriam acontecido com uma mulher e evitado que a paciente tivesse que passar por uma amputação de braço.

Pesquisas preliminares indicaram que o EBC-46 parece desencadear uma resposta imunológica quando injetado em locais com tumores cancerosos. Essa ação seria capaz de fazer com que as células brancas do sangue atacassem o tumor, reduzindo sua presença progressivamente, até eliminar totalmente as células cancerosas que o formavam.

Ao que tudo indica, o composto não causa efeitos colaterais e funciona mais rápido do que outros tratamentos especificamente em casos de melanomas, como o câncer de pele. Segundo o QIMR Berghofer, Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, na Austrália, um estudo foi conduzido recentemente sobre o composto e constatou que, em mais de 70% dos casos, os tumores cancerígenos morreram com o uso da nova droga.

De acordo com o médico Dr. Glen Boyle, que liderou o estudo, "há um composto na semente que precisa ser purificado para a criação do medicamento, e o processo é complexo”. Boyle explicou também que a árvore é muito rara e só cresce em condições específicas.

Embora o Dr. Boyle tenha confirmado que o composto poderia ser usado para melhorar o tratamento de quimioterapia, também existe a possibilidade de que a droga possa ajudar a curar o câncer através da simples ingestão do fruto ou uso tópico.

Apesar do estudo, nenhuma evidência clínica foi oficialmente comprovada com o uso do fruto em sua forma natural. A esperança é que o novo composto passe por mais testes, a fim de comprovar sua eficácia na cura de alguns tipos de câncer.

Até o momento, sabe-se que os compostos da Blushwood poderiam ser empregados para cortar o fornecimento de oxigênio às células cancerosas, permitindo a remoção de tumores sem a necessidade de cirurgia, quimioterapia ou terapia de radiação.


Fonte: The event chronicle.

domingo, 23 de junho de 2019

Molusco que come rochas e expele areia é encontrado nas Filipinas

quinta-feira, 20 de junho de 2019

A verdade sobre a base subaquática alienígena em Malibu


Cerca de 6 milhas distante da costa de Point Dume, em Malibu, Califórnia, existe uma estrutura de aparência incomum no fundo do mar. Imagens obtidas no Google Earth mostram um objeto em forma oval, que tem um enorme topo plano, pilares e uma possível entrada para um local mais escuro. Estudiosos acreditam que esta possa ser uma base subaquática de extraterrestres, outros dizem que trata-se do local onde está escondido o Santo Graal.

Muitas teorias foram levantadas sobre estas imagens. O objeto estaria 2.000 metros abaixo da superfície da água, e mediria cerca de 3 quilômetros de largura.

Segundo o jornal The Huffington Post, a imagem do Google Earth mostra algo estranho na costa Malibu. A estrutura é um oval perfeito, possivelmente uma obra feita pelo homem.

Rumores de que o local seria uma base alien têm circulado por Malibu. Mas, para os geólogos, a estrutura é apenas uma parte da plataforma continental, que pode ter sofrido com a erosão.

Veja o vídeo (Em inglês):



De acordo com o ex-agente especial do FBI, Ben Hansen, que tem uma extensa experiência em investigar e analisar imagens questionáveis e vídeos, as informações sobre a estrutura ainda são limitadas para fazer qualquer afirmação.

Fonte: Huffingtonpost


quarta-feira, 19 de junho de 2019

Unacknowledged: o documentário sobre UFOLOGIA que você precisa ver!


A vida fora da terra é um mistério para todos, alguns acreditam que os Óvnis realmente existem, enquanto outros ficam um pouco desacreditados de teorias dessa natureza. Mas, o que nem todos deixaram passar pela suas cabeças é que a morte do Presidente Kennedy e a morte de Marilyn Monroe estivessem envolvidas nesse tema, junto com a CIA (o que talvez já fosse de se esperar).

Recentemente foi lançado um documentário sobre o envolvimento desses casos e muitos mais sobre UFOLOGIA na internet, inclusive na Netflix, onde há a menção de documentos descobertos e análise de fatos, além de depoimentos reais de pessoas próximas aos acontecidos.

Se você se interessou e deseja saber mais, fique com a gente na leitura deste post e se inteire no assunto. Vamos lá!


Assista ao trailer: (Ative as legendas, vídeo em inglês)



Documentos revelados


Na pesquisa que precedeu a produção do documentário foram descobertos alguns documentos que comprovam as afirmações feitas ao longo dele, como a existência de Óvnis, o contato deles com humanos e a necessidade bem frisada pela CIA de guardar todas essas informações, nem que para isso houvesse a precisão de exterminar qualquer que fosse o indivíduo, famoso ou não.

Um dos investigadores dos materiais comprobatórios foi o estrangeiro Scott C. Waring, ex-editor do extinto UFO Sightings Daily, divulgou em seu site cópias de uma carta enviada para o então chefe da CIA que abordava o assunto da morte de Kennedy associando-a ao tema da vida extraterrestre.


Na carta havia a seguinte conversa:



- “A candidata presidencial Hillary Clinton ainda não sabe, mas ela não tem o poder de divulgar essa informação”.

- “A CIA a mataria antes que pudesse, assim como fizeram com JFK”

- “Sim, apenas uma semana antes de sua morte, JFK escreveu um memorando para a CIA para liberar as informações pertinentes à NASA, mas de alguma forma ele foi morto antes que isso acontecesse”



No documentário são expostos outros documentos e ainda uma entrevista com alguém que afirmou ter proximidade do assunto e aborda uma conversa de Kennedy com outra pessoa, onde ele diz que acredita em Óvnis e afirma que há mais vida fora da terra, mesmo que muitos não acreditem, já que a CIA se encarrega de encobrir todas as informações a respeito.


Marilyn Monroe


Mas onde Marilyn Monroe se encaixa nessa história toda? Bem, a CIA entendia (devido rumores comprovados) que ela teria um caso com John F Kennedy e, por isso, detinha os mesmos conhecimentos que ele sobre ufologia e possíveis informações da CIA sobre casos de Óvnis na terra.

Ao matá-la eles estariam fazendo um tipo de “queima de arquivo”, fazendo com que as conversas e informações deles não se espalhassem mais e outras pessoas soubessem a real verdade sobre os Óvnis e seus contatos com os humanos.

Presidente Kennedy



Kennedy sempre afirmou que existia vida fora da terra e acredita-se que ele morreu por que exigiu a liberação de arquivos de ufologia secretos da CIA, pois ele queria que todos soubessem a verdade que ele pensava ser a real: os Óvnis realmente existem.


Conspiração mundial



O documentário Unacknowledged coloca à vista a verdade que a CIA pretende sempre esconder, tudo sobre a UFOLOGIA e as visitas de extraterrestres na terra que são mantidas em segredo e escondidas do público há muito tempo.

A película defende que a cobertura da verdade seja tirada e tudo seja revelado para que todos tomem conhecimento de que existe vida fora da terra.


terça-feira, 18 de junho de 2019

A Física das Civilizações Extraterrestres

Quão avançadas elas poderiam ser? 


1ª. Parte

Em seus últimos anos, Carl Sagan fez, em uma ocasião a seguinte pergunta: “Que significa para uma civilização ter a idade de um milhão de anos? Nós obtivemos radiotelescópios e naves espaciais há apenas umas poucas décadas; nossa civilização técnica tem apenas umas poucas centenas de anos... Uma civilização avançada de milhões de anos está muito mais longe de nós do que nós estamos de um pequeno arbusto na forma de um símio”.

Ainda que qualquer conjectura sobre tais civilizações avançadas seja só uma especulação, penso que podemos usar as leis da Física para estabelecer os limites superiores e inferiores destas civilizações.Em particular, agora que as leis no campo da Teoria Quântica, Relatividade Geral, Termodinâmica, etc., estão bastante bem estabelecidas, a Física pode impor amplos limites físicos os quais restringem os parâmetros destas civilizações.Esta pergunta não vai mais além de uma frívola especulação. Dentro de pouco, a humanidade pode sofrer um choque existencial quando a atual lista de uma dezena de planetas extra-solares do tamanho de Júpiter cresça a centenas de planetas do tamanho da Terra, gêmeos quase idênticos de nosso lugar celeste.Estamos iniciando o uso de uma nova classe de telescópio, O telescópio espacial de interferometria, o qual usa a interferência de os raios de luz para amplificar O poder de resolução de os telescópios.Por exemplo, a Missão de Interferometria Espacial (Space Interferometry Mission o SIM) consta de múltiplos telescópios situados ao largo de uma estrutura de 10 metros. Com uma resolução sem precedentes aproximando-se do limite físico da óptica. O SIM é tão sensível que quase desafia a imaginação: orbitando a Terra, pode detectar o movimento de uma lanterna agitada por um astronauta em Marte!O SIM, ademais, pavimentará o caminho para o Buscador de Planetas Terrestres (Terrestrial Planet Finder), que deverá identificar ainda mais planetas similares a Terra. Este poderá analisar as 1.000 estrelas mais brilhantes em um raio de 50 anos luz desde Terra e se centrará nos 50 a 100 sistemas planetários mais brilhantes.Tudo isto estimulará um esforço ativo em determinar se algum deles pode albergar vida, talvez alguns com civilizações mais avançadas que a nossa.Ainda que seja impossível predizer as características exatas de tais civilizações avançadas, podemos analisar seus limites usando as leis da Física. Não importa quantos milhões de anos nos separem deles, eles devem obedecer também às leis “de ferro” da Física, as quais estão já o bastante avançadas para explicar muito, desde as partículas subatômicas até a estrutura em enorme escala do Universo.

A Física das civilizações de Tipo I, II, e IIIEm concreto, podemos classificar as civilizações por seu consumo de energia, usando os seguintes princípios:

1) As leis da termodinâmica: inclusive uma civilização avançada está limitada pelas leis da termodinâmica, especialmente pela Segunda Lei, e pode, portanto ser classificada pela energia de que dispõe.

2) As leis da matéria estável: a matéria bariônica (baseada em prótons e nêutrons) tende a reunir-se em três grandes agrupamentos: planetas, estrelas e galáxias. Isto está bem definido pelo produto da evolução galáctica e estrelar, fusão termonuclear, etc.

3) As leis da evolução planetária: qualquer civilização avançada deve incrementar seu consumo de energia mais rapidamente que a freqüência de catástrofes que ameacem a vida (por exemplo, impactos de meteoritos, glaciações, supernovas, etc.). Se crescem mais lentamente, estão condenados à extinção. Isto marca O limite inferior para a taxa de crescimento de estas civilizações.

Em um artigo original publicado em 1964 no Journal of Soviet Astronomy, o astrofísico russo Nicolai Kardashev teorizou que as civilizações avançadas devem estar agrupadas de acordo com três tipos: Tipo I, II, e III, as quais chegaram a dominar as formas de energia planetária, estrelar e galáctica, respectivamente. Kardashev calculou que o consumo de energia destes três tipos de civilização estariam separados por um fator de muitos milhares de milhões. Porem, que tempo levará alcançar a situação de Tipo II e III?.

O astrônomo de Berkeley Don Goldsmith nos recorda que a Terra recebe ao redor de uma bilionésima parte da energia do Sol, e que os humanos utilizam só uma milionésima parte desta. De modo que consumimos ao redor de uma trilhonésima parte da energia total do Sol. Na atualidade, a produção energética total de nosso planeta é aproximadamente de 10 trilhões de ergs por segundo. Porém nosso crescimento energético aumenta de forma exponencial, e, portanto podemos calcular quanto nos levaria alcançar a situação de Tipo II ou III.

Goldsmith disse: “Veja quão longe chegamos no uso da energia uma vez que compreendemos como manipular, como obter combustíveis fósseis e como criar energia elétrica a partir da força da água, e assim sucessivamente; temos aumentado nosso uso de energia em uma quantidade extraordinária em apenas um par de séculos comparado com os milhares de milhões de anos de existência de nosso planeta... e da mesma forma poderia isto se aplicar a outras civilizações”.

O físico Freeman Dyson estima que, em um prazo não maior do que 200 anos, deveríamos alcançar plenamente a situação de Tipo I. Deste modo, crescendo a uma modesta taxa de 1% por ano, Kardashev estimou que levaríamos 3.200 anos para alcançar a situação de Tipo II, e 5.800 anos a situação de Tipo III.

Por exemplo, uma civilização de Tipo I é plenamente planetária, dominou a maioria de formas de energia de seu planeta. Sua produção de energia pode estar em ordem de milhares de milhões de vezes a produção atual de nosso planeta. Mark Twain disse uma vez: ”Todo mundo se queixa do clima, porém ninguém faz nada para mudá-lo“. Isto poderia mudar com uma civilização de Tipo I, a qual tenha suficiente energia para modificar o clima. Também teriam suficiente energia para alterar o rumo de terremotos, vulcões, e construir cidades nos oceanos.

Atualmente, nossa produção de energia nos qualifica para o estado de transição do Tipo 0 para a consolidação do Tipo I. Derivamos nossa energia não do aproveitamento de forças globais, mas da combustão de plantas mortas (por exemplo, petróleo e carbono). Porém, já podemos ver as sementes de uma civilização de Tipo I. Vemos o começo de uma linguagem planetária (Inglês), um sistema de comunicação planetário (Internet), uma economia planetária (a força da União Européia, por exemplo), e inclusive os começos de uma cultura planetária (meios de comunicação, TV, música rock, e cinema).

Por definição, uma civilização avançada deve crescer mais rápido que a freqüência de catástrofes que ameacem a vida. Como o impacto de um grande meteorito ou cometa tem lugar uma vez a cada poucos milhares de anos, uma civilização de Tipo I deve dominar a viagem espacial para desviar os escombros em um lapso de tempo que elimine o problema. As glaciações têm lugar em uma escala temporal de dezenas de milhares de anos: então civilização de Tipo I deve aprender a modificar o clima dentro deste marco temporal.



2ª. Parte

As catástrofes artificiais e internas devem ser também levadas em conta. Porém o problema da contaminação global é só uma ameaça mortal para uma civilização de Tipo 0; uma civilização de Tipo I que tenha vivido durante vários milênios como civilização planetária, necessariamente leva a cabo um desequilíbrio planetário em nível ecológico. Os problemas internos supõem uma ameaça séria recorrente, porém têm milhares de anos de existência nos quais podem resolver conflitos raciais, nacionais e sectários.

Finalmente, depois de vários milhares de anos, uma civilização de Tipo I esgotará a energia de um planeta, e derivará sua energia do consumo da completa produção de energia de seus sóis, ou aproximadamente mil bilhões de trilhões de ergs por segundo.

Com sua produção de energia similar a de uma pequena estrela, deveriam ser detectáveis desde o espaço. Dyson propôs que uma civilização de Tipo II poderia inclusive construir uma gigantesca esfera ao redor de sua estrela para usar de forma mais eficiente a produção de energia total. Desde o espaço exterior, seu planeta brilharia como um árvore de Natal. Dyson inclusive propôs buscar especificamente emissões de infravermelho (mais que as de rádio e TV) para identificar estas civilizações de Tipo II.

Talvez a única ameaça séria para uma civilização de Tipo II seria a explosão próxima de uma Supernova, cuja súbita erupção poderia chamuscar seu planeta com um fulminante jorro de Raios-X, matando todas as formas de vida. Desta forma, talvez a civilização mais interessante é a de Tipo III, por ser verdadeiramente imortal. Esgotaram a energia de uma estrela individual, e então alcançaram outros sistemas estelares. Nenhuma catástrofe natural conhecida pela ciência é capaz de destruir uma civilização de Tipo III.

Para enfrentar uma Supernova vizinha, teriam distintas alternativas, tais como alterar a evolução da gigante vermelha moribunda que está à beira de explodir, ou abandonar esse sistema estelar e terraformar um sistema planetário diverso.

Sem dúvida, há limites para uma civilização emergente de Tipo III. Finalmente, se chocaria com outra das “leis de ferro” da Física, a Teoria da Relatividade. Dyson estima que isto poderia ser um obstáculo para a transição a uma civilização de Tipo III de talvez milhões de anos.

Porém, mesmo com a barreira da velocidade luz, há um número de caminhos para expandir-se a velocidades próximas à da luz. Por exemplo, a última medida da capacidade dos foguetes se toma mediante algo chamado “impulso específico” (definido como o produto do empuxo e a duração, medidos em unidades de segundos). Os foguetes químicos podem alcançar impulsos específicos de várias centenas a milhares de segundos. Os motores iônicos podem obter impulsos específicos de dezenas de milhares de segundos. Porém para obter velocidades próximas à da luz, se deve alcançar um impulso específico de aproximadamente 30 milhões de segundos, o qual está muito longe de nossa capacidade atual, porém não para uma civilização de Tipo III. Uma variedade de sistemas de propulsão poderia estar disponível para sondas de velocidade extremas (tais como motores de fusão, motores fotônicos, etc.).

Devido a que a distância entre estrelas é tão enorme, e o número de sistemas solares não aptos para a vida seja tão grande, uma civilização de Tipo III se encontraria com o seguinte dilema: Qual é a forma mais eficiente de forma matemática para explorar as centenas de milhares de milhões de estrelas da galáxia?

Na ficção científica, a busca de mundos habitáveis tem sido imortalizada por heróicos capitães que comandam valentemente uma solitária nave estelar, ou como os assassinos Borg, uma civilização de Tipo III que absorve uma menor civilização de Tipo II (como a Federação). Sem dúvida, o método matematicamente mais eficiente para explorar o espaço é bastante menos glamouroso: enviar flotilhas de “sondas Von Neumann” através da galáxia (chamadas assim em homenagem a John Von Neumann, que estabeleceu as leis matemáticas dos sistemas auto-replicantes).

Uma sonda Von Neumann é um robô desenhado para alcançar sistemas estelares muito distantes e criar fábricas que reproduziriam cópias de si mesmas aos milhares. Uma lua morta é um destino ideal para uma sonda Von Neumann, muito mais que um planeta, devido a que se pode aterrissar e se lançar mais facilmente delas, e também devido a que estas luas geralmente não apresentam mais problemas de erosão. Estas sondas viveriam do solo, usando os depósitos naturais de ferro, níquel, etc., para criar a matéria prima com o que construiriam uma fábrica de robôs. Criariam milhares de cópias de si mesmos, com o qual poderiam dispersar-se e seguir a busca em outros sistemas estelares.

De forma similar a como um vírus coloniza um corpo com um tamanho de várias vezes o seu, finalmente teríamos trilhões de sondas Von Neumann expandindo-se em todas direções, crescendo a uma fração da velocidade da luz. Desta forma, inclusive uma galáxia de 100.000 anos-luz de tamanho poderia ser completamente analisada em, digamos, meio milhão de anos.

Se uma sonda Von Neumann só encontra evidências de vida primitiva (tais como uma inestável e selvagem civilização de Tipo 0) simplesmente permaneceria na lua, esperando em silêncio que a civilização de Tipo 0 evolucione a uma civilização estável de Tipo I. Depois de esperar pacientemente durante alguns milênios, se ativariam quando a emergente civilização de Tipo I seja o bastante avançada para estabelecer uma colônia lunar. O Físico Paul Davies da Universidade de Adelaide propôs a possibilidade de que uma sonda Von Neumann descansou em nossa lua, numa visita prévia a nosso sistema há milhares de anos atrás.



Fonte:
http://cinciaeinvestigacao.blogspot.com/2009/09/fisica-das-civilizacoes.html

domingo, 16 de junho de 2019

CIA disponibilizou milhões de documentos secretos em seu site


CIA disponibilizou em seu site oficial milhões de documentos que eram considerados secretos e com conteúdo sensível. Agora, estas informações estão acessíveis à população, incluindo informações sobre UFOS e poderes psíquicos.

Um dos documentos liberados tem relação com o programa Star Gate, que teve como objetivo explorar se os seres humanos poderiam ser ensinados a serem psíquicos.

Com essa iniciativa, a CIA está colocando sua história secreta online. O upload de milhões de documentos que foram recentemente desclassificados é uma iniciativa considerada marcante.

Os documentos também incluem informações inéditas sobre a busca da agência por OVNIs, deixando evidente a preocupação da CIA com este tema.

Experimento Star Gate



Um documento divulgado pela CIA descreve o projeto Star Gate em detalhes. De acordo com as informações, a agência recrutou voluntários para passar por um programa de treinamento para acessar informações com o poder da mente. [ Acesse o documento ]

O programa e todas as suas informações eram secretos. O objetivo do Star Gate era estudar a energia física da mente, pela qual as pessoas poderiam perceber coisas, coletar informações e gerar comunicação por meio de poderes mentais não explicados, como, por exemplo, a telepatia e a visão remota.

Leia também: Russa prova que o fenômeno da telecinesia é real

A agência queria entender se os seres humanos poderiam desenvolver habilidades para acessar informações com a mente, sem o uso de mecanismos convencionais. Além disso, o programa também pretendia avaliar talentos inerentes aos seres humanos que pudessem estar escondidos e não desenvolvidos. Os testes foram feitos com voluntários.

Milhões de documentos à disposição da sociedade



A agência americana colocou cerca de 12 milhões de páginas à disposição da sociedade em sua página de leitura online. As pessoas podem pesquisar e consultar os documentos à vontade. [ Veja no site da CIA ]

Todas as páginas estavam anteriormente classificadas como secretas e incluem resumos privados que foram fornecidos aos ex-presidentes dos Estados Unidos, além de informações passadas entre os próprios agentes da CIA. Os documentos tratam desde a Guerra Fria e Guerra do Vietnã até problemas relativamente modernos como o terrorismo.

Por que a CIA libera documentos secretos?



A CIA é a principal agência de serviço secreto do mundo. Por lei, ela é obrigada a desclassificar e liberar registros e documentos com mais de 25 anos. Isso significa que as pessoas podem ver toda a sua história desde o surgimento até o início dos anos 90. Os documentos mostram, inclusive, alguns episódios controversos da história do governo americano.

Existem alguns tipos de registros mais sensíveis que são isentos de desclassificação e podem ser mantidos em segredo. Mas, de uma forma geral, todos os anos a CIA libera muitos dados para consulta pública.

Neste ano, foi a primeira vez que os documentos foram disponibilizados online. Antes, eles só podiam ser lidos em quatro terminais dentro dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos. 


Fonte: Independent


quarta-feira, 12 de junho de 2019

Anomalia detectada sob a maior cratera da Lua

       O material encontrado fica abaixo da superfície da bacia do polo Sul-Aitken, no lado afastado da Lua 
                                                 Créditos: NASA/LROC/Arizona State University

A bacia do polo Sul-Aitken, no lado afastado da Lua é, provavelmente, o local onde houve uma colisão gigantesca cerca de 500 milhões de anos após a formação da Lua, há mais de 4 bilhões de anos. Esta deve ser a maior e mais antiga cratera de impacto ainda preservada em qualquer corpo do Sistema Solar, por sinal. Agora, geólogos estão ainda mais ansiosos para explorar a bacia em questão, a fim de colher pistas sobre a formação e a composição do nosso satélite natural.

Este gráfico de cores falsas mostra a topografia do lado oculto da Lua. As cores mais quentes indicam alta topografia e as cores mais azuis indicam baixa topografia.  A bacia do Polo Sul-Aitken (SPA) é mostrada pelos tons de azul. O círculo tracejado mostra a localização da anomalia de massa sob a bacia. Crédito: NASA / Goddard Space Flight Center / Universidade do Arizona

Essa bacia, por sinal, é a região lunar onde fica a cratera Von Kármán, onde a Chang'e 4 e o rover Yutu-2, da China, pousaram no início de 2019 — e seguem estudando o hemisfério lunar que jamais pode ser visto daqui da Terra.
Uma misteriosa massa de material não identificado foi descoberta sob a bacia do pólo sul-Aitken da Lua - e pode conter metal de um asteroide, ou algo semelhante, que caiu na Lua e formou a cratera, de acordo com um estudo da Baylor University.
Imagine pegar uma pilha de metal cinco vezes maior que a Ilha Grande do Havaí e enterrá-la no subsolo. É aproximadamente a quantidade de massa inesperada que detectamos ”, disse o autor principal, Peter B. James, Ph.D., professor assistente de geofísica planetária no Baylor's College of Arts & Sciences.
A cratera em si é ovalada, com 2 mil quilômetros de largura - aproximadamente a distância entre Waco, Texas e Washington, D.C. - e vários quilômetros de profundidade. Apesar de seu tamanho, não pode ser vista da Terra porque está no lado oculto da Lua.
O estudo - "Estrutura Profunda da Bacia do Pólo Sul-Aitken Lunar" - é publicado na revista Geophysical Research Letters.
Para medir as mudanças sutis na força da gravidade ao redor da Lua, os pesquisadores analisaram dados de naves espaciais usadas para a missão de Recuperação de Gravidade e Laboratório Interior (GRAIL) da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA).
Quando combinamos isso com dados de topografia lunar da Lunar Reconnaissance Orbiter, descobrimos inesperadamente a grande quantidade de massa centenas de quilômetros abaixo da bacia do Polo Sul-Aitken”, disse James. "Uma das explicações desta massa extra é que o metal do asteroide que formou esta cratera ainda está embutido no manto da Lua."
A massa densa - “seja lá o que for, de onde veio” - está pesando o piso da bacia para baixo em mais de meio quilômetro, ele disse. Simulações computacionais de grandes impactos de asteroides sugerem que, sob as condições certas, um núcleo de ferro-níquel de um asteroide pode ser dispersado no manto superior (a camada entre a crosta e o núcleo da Lua) durante um impacto.
"Nós fizemos a matemática e mostramos que um núcleo suficientemente disperso do asteroide que causou o impacto poderia permanecer suspenso no manto da Lua até os dias atuais, em vez de afundar no núcleo da Lua", disse James.
Outra possibilidade é que a grande massa possa ser uma concentração de óxidos densos associados ao último estágio da solidificação do oceano magma lunar. James reforça que a bacia do Polo Sul-Aitken - que se acredita ter sido criada há cerca de 4 bilhões de anos - é a maior cratera preservada do sistema solar. Embora impactos maiores possam ter ocorrido em todo o sistema solar, inclusive na Terra, a maioria dos vestígios desses sistemas foi perdida.
James chamou a bacia de “um dos melhores laboratórios naturais para estudar eventos catastróficos de impacto, um processo antigo que moldou todos os planetas e luas rochosos que vemos hoje”.
Esta pesquisa foi apoiada pela equipe de ciências da NASA Gravity Recovery e Interior Laboratory (GRAIL). Copesquisadores foram David E. Smith, Ph.D., investigador principal do altímetro a laser Lunar Orbiter a bordo do Lunar Reconnaissance Orbiter; Paul K. Byrne, Ph.D., Universidade Estadual da Carolina do Norte; Jordan D. Kendall, Ph.D., Centro de Vôo Espacial Goddard; H. Jay Melosh, Ph.D., Universidade de Purdue; e Maria T. Zuber, Ph.D., investigadora principal do GRAIL.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Ilhas Faroé. Nova matança de 250 baleias e golfinhos provoca “maré vermelha”

A chacina ocorreu esta quarta-feira e é comum nas Ilhas Faroé, sobretudo no verão. Os animais foram atraídos para a costa e mortos com arpões. Uma multidão assistiu ao processo.


A água ficou pintada com o vermelho do sangue dos 250 animais mortos, um processo recorrente: todos os anos, são abatidas cerca de 800 baleias nas Ilhas Faroé

Cerca de 250 baleias e golfinhos foram mortos esta quarta-feira por pescadores na cidade de Torshavn, capital das llhas Faroé. Os animais foram brutalmente assassinados para a sua carne ser comercializada – algo que acontece frequentemente nesta região por esta altura do ano, quando estas espécies migram para norte. Após a matança, as águas das Ilhas Faroé espelharam o impacto deste autêntico banho de sangue.
A matança ocorreu esta quarta-feira na ilha Streymoy, a maior do arquipélago, noticia o Daily Mail. As cerca de 200 baleias-piloto foram “empurradas” por pescadores em barcos para a costa. Foram depois mortas com recurso a uma técnica especial — um arpão é espetado no pescoço dos animais para partir a sua espinha dorsal. No grupo de animais estariam ainda cerca de 40 golfinhos.
Os animais foram mortos com arpões depois de serem atraídos para a costa

Os cadáveres das baleias e golfinhos foram depois arrastados para terra com recurso a ganchos espetados na carne. Voluntários das ilhas ajudaram no processo e uma multidão de espetadores juntou-se na praia para assistir às manobras.
Todos os verões, cerca de 800 baleias e golfinhos são mortos em público pela sua carne nas Ilhas Faroé. A caça destes animais consta na legislação do território, que fica entre a Islândia e Noruega e pertence à Dinamarca. A legislação abarca os métodos e o equipamento utilizado para a matança dos animais.

As baleias-piloto vivem cerca de 45 anos e podem pesar 800 quilos. A população de baleias-piloto no norte do Oceano Atlântico ascende a cerca de 778.000 animais. Só ao largo das Ilhas Faroé, habitam cerca de 100.000 baleias desta espécie. 



segunda-feira, 3 de junho de 2019

10 alimentos podem sumir se abelhas forem extintas: chocolate, café e mais

O Dia Mundial das Abelhas é celebrado em 20 de maio, mas infelizmente não temos muito o que comemorar, já que nos últimos meses, milhares de abelhas foram encontradas mortas em vários estados brasileiros.
O número é alarmante, pois elas são as principais responsáveis por mais da metade do cultivo de alimentos em todo o mundo e seu fim pode acarretar na extinção de frutas, legumes e grãos.

Fim das abelhas: alimentos que serão extintos com elas

Segundo um levantamento feito pela ONG Repórter Brasil, nos últimos três meses, mais de 500 milhões de abelhas foram encontradas mortas por apicultores em quatro estados brasileiros: Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
De acordo com especialistas e pesquisas laboratoriais, o principal causador da morte das abelhas são agrotóxicos à base de neonicotinoides e de Fipronil, utilizados contra pragas principalmente em culturas como maçã, soja e girassol.
Essas substâncias são fatais para insetos e quando aplicadas por pulverização aérea, se espalham por até 5 quilômetros da lavoura, atingindo assim, as abelhas.

Essa diminuição drástica no número de abelhas nos últimos três meses pode acarretar em um desequilíbrio enorme no ecossistema mundial, já que elas são as principais polinizadores do planeta.

Considerando que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mais de 75% das culturas alimentares do mundo dependem da polinização, se esses insetos sumirem, vários alimentos serão extintos com eles.
Acontece que, quando vai colher o néctar, a abelha leva o pólen de uma parte para a outra da flor e também de uma flor para a outra e sem isso, a planta não se reproduz.
Sem a polinização, a reprodução de várias flores que são responsável pelo desenvolvimento de frutos, seriam prejudicadas. O resultado?
Alimentos como maçã, pera, abacate, abóbora, melão, melancia, cereja, pimenta, chocolate, café poderiam sumir do planeta!
A diminuição do número de abelhas pode colocar em risco cadeias e teias alimentares inteiras. É por isso que dizem que, se elas forem extintas, a humanidade será a próxima da fila!


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