contos do mundo real: julho 2017

O Projeto Blue Beam (Raio Azul) é uma teoria da conspiração, que afirma que a NASA está tentando implementar uma Nova Religião, sendo o Anticristo o cabeça da mesma, e também começar uma Nova Ordem Mundial, utilizando tecnologia para simular a tão esperada Segunda Vinda de Cristo.

Essas alegações foram apresentadas em 1994, em Quebecois pelo jornalista e teórico da conspiração Serge Monast, e mais tarde publicada em seu livro “Projeto Blue Beam (NASA)”. Os defensores da teoria alegam que Monast e um outro jornalista sem identificação, ambos mortos de ataque cardíaco em 1996, foram de fato, assassinados, e que o governo do Canadá havia sequestrado a filha de Monast em um esforço para dissuadi-lo a parar de investigar o Projeto Blue Beam.

O projeto aparentemente, deveria ter sido executado em 1983, mas isso não aconteceu. Em seguida, foi fixado a data para a execução em 1995 e depois de 1996. Monast acreditava que o Projeto Blue Beam seria executado até ao ano 2000.

A teoria

O suposto objetivo do Projeto Blue Beam é trazer ao mundo uma Nova Religião Global, que é visto como um requisito fundamental para a ditadura da Nova Ordem Mundial ser realizada. Não há nada de novo no pensamento da religião como uma forma de controle, mas a existência de várias religiões, cultos, seitas e ateus sugerem que controlar a população inteiramente através de uma única religião não é particularmente fácil. Tentativas anteriores exigiram mecanismos de totalitarismo como a Inquisição .

A teoria de Monast, no entanto, sugere o uso eficiente de tecnologia avançada para enganar as pessoas e as fazerem acreditar. Claro, o plano teria que assumir que as pessoas nunca poderiam imaginar que tudo não passaria de um truque, algo que qualquer pessoa sã o suficiente imaginaria como sendo logo de cara um embuste.

O autor alegou que o Projeto Blue Beam é de autoria da NASA , que como sendo uma organização grande e principalmente sem rosto, poderia facilmente absorver tais acusações estranhas, e seriam ajudados também pela Organização das Nações Unidas, outro bicho-papão dos velhos tempos de teóricos da conspiração.

De acordo com Monast, o projeto e dividido em quatro etapas:

Primeira Etapa:

Simular descobertas arqueológicas em que objetos fora de contesto (que não deveriam existir) seriam encontrados colocando em cheque as fundações das atuais religiões especificamente a cristã e as doutrinas muçulmanas.

Segunda Etapa: Projeções no céu

Esta etapa envolve um gigantesco “show espacial”, em que projeções a laser holográficas tridimensionais seriam transmitidas em todo o planeta, e é nessa parte que Blue Beam realmente decola. As projeções vão tomar a forma de qualquer divindade predominante a cada religião ou crença, e falaria em todas as línguas. No final deste show de luzes, os deuses vão todos se fundir em um só Deus, que seria supostamente o Anticristo .

Terceira Etapa: Telepatia Global
Terceiro Passo é a “Telepathic Electronic Two Way Communication”. Trata-se de fazer as pessoas pensarem que o seu Deus é capaz de falar com eles por telepatia, a ideia seria mensagens individuais projetadas para dentro da cabeça de cada pessoa utilizando extremos de baixa frequência de ondas de rádio. (Ateus, presumivelmente, ouviriam as palavras de Richard Dawkins.)

Quarta Etapa dividida em três partes:

1) Fazer a humanidade achar que uma invasão alienígena está prestes a ocorrer em todas as grandes cidades.
2) Fazer com que os cristãos achem que o arrebatamento está prestes a acontecer. Esta parte seria realizada com uma mistura de tecnologia e forças sobrenaturais (???), permitindo que as forças sobrenaturais possam viajar através de fibras óticas, cabos coaxiais, linhas elétricas e telefônicas para penetrar em todos os equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos, que até então ja teriam um micro-chip especial instalado.
3) Em seguida, liberar o caos, e então as pessoas vão estar finalmente dispostas (talvez mesmo desesperadas) para aceitar a Nova Ordem Mundial.

As técnicas utilizadas na quarta etapa é exatamente as mesmas utilizadas no passado na URSS para forçar as pessoas a aceitar o comunismo.