sexta-feira, 3 de junho de 2016

Teorias da Conspiração



Os ataques de 11 de setembro rendem muito material para quem gosta de uma teoria da conspiração. Dizer que os ataques foram orquestrados pelo próprio governo americano para aumentar a popularidade do presidente George W. Bush e garantir o apoio da nação para uma invasão ao Iraque já virou até clichê. Uma pesquisa feita em 2006 pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, apontou que um em cada três americanos acha possível que o governo tenha permitido ou sido o autor dos atentados. Realmente, alguns fatos envolvendo o episódio são difíceis de serem explicados. Por que ninguém viu o avião que caiu no Pentágono? Por que os aviões penetraram nas Torres Gêmeas tão facilmente como se as paredes fossem feitas de papel? Algumas teorias trazem explicações um tanto bizarras para isso. Uma delas ainda bota a culpa em ETs e Illuminatti. Dê uma olhada em seis delas, que reunimos aqui, e depois compartilhe as suas.
1- O governo americano já sabia dos ataques, mas não os impediu porque queria beneficiar uma firma de investimento
Para a deputada americana Cynthia McKinney, do Partido Democrata, o presidente George W. Bush sabia antecipadamente dos ataques e não fez nada. Isso porque lançar o país em uma nova guerra renderia gigantescos lucros para a empresa de investimento Carlyle Group, que teria investido muito dinheiro na indústria bélica. A firma tem como um de seus conselheiros George Bush pai e é dirigida por vários ex-militares linha dura. O assessor de imprensa fez piada com as acusações: “Ela disse isso em Roswell, Novo México?”, perguntou ele, em referência às várias teorias conspiratórias envolvendo óvnis nessa cidade.


2- Teoria Aurora Negra: aviões que atingiram o WTC tinham urânio
Criada pelos investigadores  J. Petras e N. Chomsky, do jornal online independente La Rebelión, a teoria diz que seria impossível para um Boeing 767-200 com 136 toneladas de carga derrubar uma muralha de ferro como a torre do World Trade Center. Para eles, um avião que se choca a 800 km/h contra o prédio deveria se desfazer em pedacinhos na hora. No entanto, todo mundo viu que os aviões penetraram no prédio como se eles fossem de manteiga. O segredo estaria no urânio empobrecido (resíduo da produção de combustível destinado aos reatores nucleares e bombas atômicas) colocado na dianteira do avião, provavelmente envolvendo os seus motores de reação. A força destrutiva desse material é devastadora e sua natureza inflamável faz com que pegue fogo no momento do impacto, produzindo calor suficiente para fundir e derreter a blindagem mais resistente e atravessá-la, fazendo-a explodir depois pela fricção do aço ou outro material qualquer.  Para os autores da teoria, isso explica a inclinação de 45° ao penetrar no edifício: o que permitiria a destruição de cinco ou seis andares e produziria aquele desabamento em forma de sanfona, considerado perfeito demais por muitos especialistas.

3- O pentágono foi atingido por um míssil norte-americano

O fato de o buraco na fachada do prédio do Pentágono ser pequeno demais para ter sido provocado por um Boeing com 38 metros de envergadura e a falta de destroços e rastros levantaram suspeitas. Além disso, um avião de 100 toneladas voando a 400 quilômetros por hora teria estragado bem mais do que apenas um dos cinco lados do edifício. No livro “11 de setembro de 2001 – Uma terrível farsa”, o jornalista e cientista político francês Thierry Meyssan defende que o Pentágono foi, na realidade, atingido por um míssil norte-americano lançado por um grupo de extrema direita que iria lucrar muito com uma guerra do país contra o Oriente Médio. A Sociedade Americana de Engenheiros Civis deu uma explicação para o buraco na fachada do Pentágono: um avião, quando bate, não deixa um contorno perfeito de si como nos desenhos animados. Além disso, testemunhas viram um avião e corpos de passageiros foram identificados nos escombros. Em relação ao sumiço das partes do avião, a explicação estaria do fato de que, com a explosão, o caça é praticamente reduzido a pó. O mesmo aconteceu com o Boeing que bateu de frente com o prédio do Pentágono no dia 11 de setembro.
4- Bin Laden era da CIA
Ainda segundo o francês Thierry Meyssan, Bin Laden era um agente da CIA desde os anos 80, época em que os Estados Unidos financiaram a resistência afegã contra a ocupação soviética, e seus vídeos assumindo os atentados eram puro teatro. “Ele não é um guerrilheiro, é alguém que geria o financiamento da Arábia Saudita e da CIA e o distribuía pelos ‘mujadine’. É um gestor e não um soldado”, disse Meyssan em uma entrevista para o jornal Correio da Manhã em 2002.

5- Notas de dólar previram os ataques
Depois do 11 de setembro, descobriu-se supostas “mensagens subliminares” em notas de dólares prevendo o episódio. Dobrando a nota de certa maneira, aparecem imagens das Torres Gêmeas e do Pentágono em chamas logo após o ataque. E tem mais: elas também revelaram o nome do responsável pelo ataque.


Não que seja muito difícil formar nomes com todas as letras de “The United States of America” de acordo com as dobras que você fizer, mas…

6-A culpa é dos Illuminati
E existe até quem acredite que a Illuminati tem algo a ver com os ataques. A sociedade secreta Illuminati foi formalmente dissolvida em 1784 pelo governo alemão, mas o escritor americano David Icke acredita que o grupo e não só ainda existe como também sempre foi composto por seres híbridos que seriam meio humanos e meio alienígenas – incluindo Bush pai, Bush-filho, Saddam Hussein e a atual rainha da Inglaterra. Ele também apontou que o jogo de RPG Illuminati – A Nova Ordem Mundial, lançado em 1995, teria previsto os ataques de 11 de setembro. Cartas do jogo traziam um ataque terrorista às Torres Gêmeas e ao Pentágono.
   


09/11/2001

11 de setembro de 2001: O maior atentado terrorista de todos os tempos

Existem eventos que só se transformam em datas históricas tempos depois, quando, em retrospectiva, atribui-se a eles uma importância crucial para os rumos tomados pela História. Mas há também alguns fatos que já nascem com a marca da mudança, tão evidente é a sua importância para os caminhos percorridos depois. Nem é preciso algum afastamento para concluir que tal evento será, para sempre, um divisor de águas da História – um acontecimento que, seja qual for a forma como venha a ser narrado o passado, jamais deixará de estar presente na linha do tempo como um ponto de inflexão, de mudança de rumo. Este é, precisamente, o caso do 11 de setembro de 2001. Naquele final de inverno nos Estados Unidos, os norte-americanos e o mundo viveram um dia que para sempre será lembrado como histórico – e também como trágico.
Os ataques à Nova York e ao Pentágono
Eram quase 9h da manhã em Nova York quando um avião sequestrado por terroristas islâmicos teve sua rota desviada em direção a uma das torres do World Trade Center – um dos prédios mais altos do mundo. Inicialmente, imaginou-se que se tratava de um acidente aéreo de grandes proporções, mas não de um ataque premeditado. Porém, quando cerca de 20 minutos depois um outro avião chocou-se contra a segunda torre do WTC, ficou claro que os Estados Unidos estavam sendo vítimas de atentados terroristas cuidadosamente planejados

Poucos minutos mais tarde, um terceiro avião, também sequestrado, foi jogado contra o Pentágono, a central de inteligência norte-americana, cuja sede fica próxima à capital do país, Washington D.C. Havia ainda um quarto avião, que acabou caindo na Pensilvânia antes de atingir seu alvo. Segundo as investigações feitas posteriormente, o plano dos terroristas era jogar a aeronave contra o Capitólio – a sede do Poder Legislativo dos EUA.
Em Nova York, o choque dos aviões contra as torres do WTC desestabilizaram a estrutura dos edifícios, que caíram cerca de duas horas depois dos ataques. Antes disso, entretanto, uma cena desoladora foi transmitida ao vivo pelas televisões de todo o mundo: desesperadas, pessoas que estavam acima dos andares atingidos pelos aviões, sem terem como fugir dos prédios em chamas, jogavam-se do alto das torres. No fim, morreram elas, os bombeiros que haviam chegado ao WTC para socorrer os feridos pelo primeiro ataque, os passageiros dos quatro aviões, funcionários do Pentágono, inúmeras pessoas que trabalhavam nas torres gêmeasde Nova York, entre outros, num total de quase 3 mil pessoas.

Desdobramentos do 11 de setembro para os EUA e o mundo
Se o impacto humano dos ataques de 2001 foi evidente, o 11 de setembro teve desdobramentos que vão muito além da morte de milhares de pessoas. Imediatamente, as bolsas de valores do mundo todo entraram em crise. Afinal, afora as incertezas quanto ao impacto do 11 de setembro sobre a economia mundial, os ataques provocaram perdas humanas inestimáveis para muitas empresas sediadas no WTC, mobilizaram as companhias de seguros numa proporção poucas vezes vista e prejudicaram enormemente o mercado de aviação civil nos EUA e no mundo.
Do ponto de vista social, os ataques também trouxeram para o primeiro plano os muçulmanos radicais, favoráveis à guerra santa – a chamada Jihad islâmica. Não raro passou-se a confundir árabes com muçulmanos de todas as matizes, como se fossem, todos, homens e mulheres-bombas dispostos a atacar qualquer ponto em qualquer lugar e a qualquer momento. Disso para o preconceito e a intolerância étnica e religiosa foi passo apenas. No cotidiano dos cidadãos norte-americanos, a vida seguiu sob a sombra de uma nova ameaça terrorista, o que exigiu mudanças de hábitos, sobretudo em termos de segurança pública.
Militarmente, os desdobramentos do 11 de setembro foram enormes. Os ataques podem gerar a falsa impressão de que não havia terrorismo antes de 2001, o que é uma inverdade. Mas, tendo em vista que aquele episódio foi, simultaneamente, não apenas o principal ataque terrorista da História como também o primeiro ataque estrangeiro contra civis sofrido pelos EUA em território norte-americano, a resposta do governo foi contundente.
De um lado, o então presidente George W. Bush fez aprovar o USA Patriot Act, que concedeu ao governo a prerrogativa de, numa democracia, poder invadir lares, espionar cidadãos, interrogar suspeitos de espionagem ou terrorismo (inclusive empregando tortura) sem lhes dar direito à defesa ou a julgamento. Ou seja, medidas antidemocráticas, que tolhiam as liberdades civis, passaram a ser vistas como necessárias para salvar a própria democracia. De outro lado, os EUA lideraram, com a participação de vários países, a chamada Guerra ao Terror contra o Eixo do mal, que levou à invasão ao Iraque e ao Afeganistão, acentuando ainda mais o antiamericanismo no mundo islãmico. Se as mortes de Saddam Hussein e Osama bin Laden porão fim ao choque de civilizações e de culturas que marcou o primeiro decênio do século XXI é uma questão ainda em aberto.




quarta-feira, 1 de junho de 2016

Coreia do Norte


Pelo 14º ano consecutivo, a Coreia do Norte lidera a lista dos países onde seguir a Cristo pode custar a vida, sendo a nação mais fechada do mundo desde a criação da Classificação da Perseguição Religiosa
A Coreia do Norte é um exemplo claro de um país governado por paranoia ditatorial, onde todos os cidadãos têm a obrigação de reverenciar seus líderes. Por causa deste culto à família Kim, não há espaço para qualquer outra religião, e ninguém tem autorização de desafiar ou questionar isso. Servir a outro Deus senão aos líderes da dinastia Kim é visto como traição e ameaça ao Estado. O cristianismo não é visto apenas como "ópio do povo", como acontece normalmente em estados comunistas, ele também é visto como ocidental e, por isso, desprezível.
A pressão aos cristãos acontece em um nível muito elevado em todas as esferas da vida. É por isso que, para os norte-coreanos, ser cristão requer manter esse segredo bem protegido, não só das autoridades, mas também de amigos, vizinhos e até mesmo de suas próprias famílias. Isso porque se forem descobertos correm o risco de serem violentados, torturados e levados a prisões ou campos de trabalhos forçados, juntamente com suas famílias. Estima-se que há mais de 50 mil cristãos presos em campos de trabalhos forçados na Coreia do Norte.
No segundo semestre do ano passado, a ONU realizou um debate sobre direitos humanos relacionado ao país. A conclusão foi a mesma a respeito dos diversos temas discutidos: “A Coreia do Norte é um país caracterizado pela negação dos direitos à liberdade de pensamento, consciência e religião, assim como direitos à liberdade de opinião, expressão, informação e associação”, disse um investigador.
O ano de 2015 não mostrou nenhum sinal de melhoria no país considerado o mais perigoso do mundo para um cristão viver. Naturalmente, é difícil confirmar o número de cristãos em um ambiente altamente restritivo. Entretanto, com base em informações de dentro do país, a Portas Abertas estima que o número de cristãos está em torno de 200 e 400 mil. Para eles, a realidade futura é de que, apesar da vulnerabilidade e precariedade, a igreja continue sobrevivendo e crescendo de forma lenta, mas sem cessar.
“Esse período de sofrimento na Coreia do Norte já dura há muito tempo, mas somos incentivados a seguir em frente com o nosso objetivo em Cristo todos os dias. Por quê? Por que temos as orações e apoio de cristãos de todo o mundo.” Cristão norte-coreano.

Para compreender a Coreia do Norte, hoje, é preciso ingressar na história do país. Foi no final do século 17 que o cristianismo chegou, mas só no começo do século 20 que um grande avivamento marcou a história, a ponto da capital Pyongyang ser conhecida como a “Jerusalém do Oriente”. Após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, Kim Il Sung chegou ao poder e impôs um regime comunista. Durante a Guerra da Coreia (1950-1953) muitos cristãos tentaram fugir. Se antes da guerra o país contava com 500 mil cristãos, dez anos mais tarde, não havia mais a presença visível da igreja, já que milhares foram mortos, presos ou banidos para áreas remotas e a igreja que restou se tornou secreta.
O país tem duas ideologias como base: a "Juche", que basicamente diz que o homem é autossuficiente e a outra é a "Kimilsungism ", ou seja, a adoração aos líderes. O governo submete a população a um sistema de classificação social, dividindo os norte-coreanos em amigáveis, neutros e hostis. As classes ditam a posição social, acesso à direitos, bem como o sistema de distribuição de alimentos.
A corrupção do governo e a fome são outras grandes ameaças à população. Um recente relatório da ONU mostrou que cerca de 16 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar crônica em diversos graus, altas taxas de desnutrição e problemas econômicos. Segundo a Transparência Internacional, a Coreia do Norte é o país mais corrupto do mundo (uma posição compartilhada com o Afeganistão e a Somália).
Para os norte-coreanos, ler a Bíblia ou expressar a fé cristã é altamente perigoso. Bíblias e outros materiais são cuidadosamente escondidos e são utilizados apenas quando se tem certeza de que se está realmente sozinho. Encontrar com outros cristãos é um grande risco, assim como falar sobre sua fé com outras pessoas. Muitos pais temem dizer até mesmo a seus próprios filhos que eles são cristãos, pelo medo de serem descobertos.
Se sua fé em Jesus for descoberta, cristãos correm o risco de perder tudo, serem interrogados, levados para longe de suas famílias e enfrentar anos de miséria nos campos de trabalhos forçados. Nessas circunstâncias, se envolver em atividade religiosa clandestina pode ter como consequências discriminação, prisão, desaparecimento, tortura e execução pública.
Lá, as pessoas recebem diariamente algumas gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses campos gigantes com vida.
Igrejas não registradas não podem existir no país. Há quatro igrejas controladas pelo governo em Pyongyang que são usadas pelo regime para mostrar aos estrangeiros que há liberdade de religião, mas elas não funcionam como comunidades cristãs. Por não ter liberdade alguma, são proibidas de produzir ou importar materiais cristãos, por exemplo, e também de realizar qualquer atividade com jovens ou líderes.
A perseguição religiosa continua alta, embora o nível registrado de violência não seja tão elevado quanto poderia ser, devido aos fatos de que nem todos os incidentes são relatados e por ser difícil de se obter relatórios dos campos de trabalhos forçados. Para os cristãos, não há mudanças positivas previstas politicamente, uma vez que são considerados inimigos do regime de Kim Jong-Un.

terça-feira, 31 de maio de 2016

CHINA POTENCIA MUNDIAL


China: uma futura super potência?

Nenhum país vem ganhando tanto destaque no cenário mundial como a China nos últimos anos. Sempre que um há um crescimento desta maneira em tão pouco tempo, se levanta a pergunta: “será que esse ultrapassará os EUA em importância global?”. Foi assim com o Japão na década de 70 e com a Europa na década de 90.


O pilar do poder estadunidense é a força política, militar e econômica.
Comparemos China e EUA, para vermos a situação chinesa.

• Economicamente:

O PIB americano é o dobro do chinês. Uma diferença de 7 trilhões. Uma diferença de quase 3 vezes o PIB do Brasil.
         Uma coisa que os chineses pecam é na inovação. Enquanto a terceira revolução não chegar  plenamente na China não vejo muitas chances desse país assumir a dianteira econômica. Os americanos e alemães dominaram tecnologicamente a segunda revolução industrial, o progresso econômico dos ianques sempre foi pautado em inovação. Me fale uma inovação chinesa? Os americanos inventaram o telefone, a lâmpada incandescente, popularizaram o uso do petróleo, a internet, o celular e etc. Como os chineses querem estar na dianteira se não vivem plenamente uma terceira revolução que é o pilar das novas inovações atualmente?
          Presença com as multinacionais: Os EUA tem empresas gigantes em quase todos os setores, e nossos amigos chineses? Sem ser da indústria automobilística você conhece alguma empresa de lá?
        Será que os chineses em tempos de crise mundial vão conseguir manter o crescimento?A china produz, sobretudo pro mercado externo. Em tempos de crise  tem que se ter foco no mercado interno. (São mais de um bilhão de habitantes).
       Tecnologicamente os chineses dependem de várias multinacionais, elas levaram riqueza à China... E se elas resolverem ir embora?! Bem, as empresas chinesas copiam tudo, mas desenvolver novidades?! Ainda não fazem. Como ficariam eles?
          A solução chinesa é só uma: Inovar. Entrar na terceira revolução, investir no seu mercado interno e só assim uma dianteira econômica global ser
 possível.

Ter a maior economia não é o suficiente. Os EUA eram a maior potência econômica já no final do século 19 e não tinham tanta influencia no palco externo... Todas as principais potências da história  firmaram seu poder e influência através das guerras.

Exemplos?
Roma: Firmou seu poder nas guerras púnicas.
Inglaterra: Firmou seu poder na guerra dos 7 anos e guerras napoleônicas.
EUA: Firmou seu poder nas duas grandes guerras.

Para um país se tornar um colosso, assumir um papel de destaque é preciso que a velha ordem seja quebrada. Uma vez que essa ordem se quebrar, existe um vácuo no poder e tem que ser ocupado. É aí que entram os países em ascensão, é uma questão de oportunidade.
Na minha opinião a China só se tornará gigante caso tenhamos uma super guerra, a ordem atual seja quebrada, e a China saia vencedora tendo o mínimo de prejuízos possível.

Com a guerra, a força militar do país é provada, e a força política vem pela ocupação do vácuo no poder.

Pra fechar: Os chineses precisam investir em tecnologia, no seu mercado interno, e ter oportunidade, uma guerra. Assim o sonho do Grande dragão de se tornar um colosso virará realidade.

Que a China superaria os Estados Unidos como primeira economia mundial a médio ou longo prazo era uma aposta quase segura. O que não se esperava era que pudesse fazer isso tão cedo como este ano. Segundo dados recolhidos até 2011 pelo Banco Mundial, o PIB da China, ajustado pela paridade de poder de compra, é muito maior do que se havia calculado anteriormente. No final de 2011, o PIB chinês equivalia a 87% do PIB americano. Apenas seis anos antes, equivalia a 72%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que nestes quatro anos a China tenha acumulado um crescimento de 24%, bem mais que os 7,6% dos Estados Unidos. Isso, se for confirmado, fará com que a China supere no fim deste ano os EUA como primeira economia do mundo nesses termos.


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Anteriormente, o FMI tinha calculado que

a “ultrapassagem” ocorreria no final de 2019, sempre com base na eliminação do efeito do tipo de câmbio sobre o PIB. Se o cálculo for feito em dólares correntes, nem o FMI nem o Banco Mundial preveem que o avanço chegue a ocorrer nesta década. Os EUA são a primeira economia do mundo desde 1872, quando superaram o Reino Unido.


O Programa de Comparação Internacional (PCI), coordenado pelo Banco Mundial, revisa a cada cinco ou seis anos suas estimativas sobre o Produto Interno Bruto em quase todas as economias do mundo (nesta ocasião, foram 199). Surpreendentemente, o Instituto de Estatísticas chinês expressou sua discrepância em relação à metodologia empregada nos cálculos, e diversas informações apontam a rejeição chinesa dos resultados. Pequim não parece ansiar em ser a primeira potência mundial.
O PCI defende a utilização desta forma de medir o PIB, que elimina o impacto do tipo de câmbio em seu cálculo, porque “ao converter indicadores econômicos nacionais, como o PIB, em uma moeda comum, a paridade do poder de compra é uma medida mais direta que os tipos de câmbio para determinar o poder aquisitivo do dinheiro”, sustenta em sua nota. Com este sistema, habitual nas comparações internacionais, medem-se grandes agregados econômicos em função do que uma unidade monetária (um dólar ou um euro) é capaz de comprar em cada país. Os dados servirão de base para futuros cálculos de outros organismos, como o FMI, mas alguns especialistas duvidam que esse indicador sirva realmente para assegurar que a China seja a nova potência mundial.
“Se falamos sobre poder econômico, não sobre se as pessoas vivem melhor, o PIB por si só não é um grande indicador da verdadeira importância de uma economia”, sustenta Julian Jessop, economista-chefe global da Capital Economics, de Londres. “Os novos cálculos são um exercício acadêmico que não muda nada no mundo real.”
De Washington, Arvind Subramanian, sócio do Instituto Peterson de Economia Internacional, discrepa. “Tudo importa. Se consideramos que exercer o poder passa também pelo que acontece às pessoas e não só por como evoluem os bens e os serviços, sem dúvida assistimos a uma mudança fundamental.”
Os dados ganham importância também do ponto de vista cambial. Segundo as estimativas do próprio Subramanian e de Martin Kessler, ambos do Instituto Peterson, os dados do PCI permitem assegurar “com bastante grau de segurança que a moeda chinesa, o renminbi ou yuan, está cotada neste momento em seu valor justo, o que supõe uma mudança dramática em relação a 2005, quando a divisa estava sobrevalorizada em quase 30%”, apontam eles em uma nota. Se isso se confirmar, a economia chinesa “estará assentando um pilar fundamental em seu modelo de desenvolvimento, até agora apoiado em uma divisa depreciada para impulsionar as exportações”, sustentam. Nos últimos meses, entretanto, a China permitiu uma depreciação do yuan superior aos 2%, uma mudança radical na política cambiária aplicada pelo país desde 2005.
Pequim duplicou a banda de flutuação do yuan, mas ainda não é uma divisa plenamente conversível, e embora esteja adotando reformas para sanear seu sistema bancário, aí a tarefa pendente é enorme. “Se amanhã se aprovasse a internacionalização do yuan, isso sim que teria um impacto dramático para a economia mundial”, sublinha Jessop. “Os EUA são o principal ator do sistema financeiro global e continuarão sendo durante o futuro previsível.”
“É preciso manter a perspectiva. Em dólares correntes, que proporcionam uma medida melhor do controle de um país sobre os recursos globais, a economia dos Estados Unidos é ainda duas vezes maior que a da China”, recorda por meio de correio eletrônico Charles Collyns, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais. “E, é obvio, a China continua sendo um país muito mais pobre. A renda per capita na China mal chega a um quinto da dos Estados Unidos, mesmo se a medirmos pelo poder de compra.”
Em seu último livro, Eclipse: Living in the Shadow of China's Economic Dominance(numa tradução livre, “Eclipse: vivendo à sombra do domínio econômico chinês”) defende que um país com renda média, como a China, pode chegar a exercer a liderança global, mas não há precedentes. Nos últimos séculos, os países dominantes, como Reino Unido e Estados Unidos, foram países ricos. Além disso, e não menos importante, a ultrapassagem colocaria à frente da economia mundial um país sem um sistema político democrático.



segunda-feira, 30 de maio de 2016

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