Os
ataques de 11 de setembro rendem muito material para quem gosta de uma teoria
da conspiração. Dizer que os ataques foram orquestrados pelo próprio governo
americano para aumentar a popularidade do presidente George W. Bush e garantir
o apoio da nação para uma invasão ao Iraque já virou até clichê. Uma pesquisa
feita em 2006 pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, apontou que um em
cada três americanos acha possível que o governo tenha permitido ou sido o
autor dos atentados. Realmente, alguns fatos envolvendo o episódio são difíceis
de serem explicados. Por que ninguém viu o avião que caiu no Pentágono? Por que
os aviões penetraram nas Torres Gêmeas tão facilmente como se as paredes fossem
feitas de papel? Algumas teorias trazem explicações um tanto bizarras para
isso. Uma delas ainda bota a culpa em ETs e Illuminatti. Dê uma olhada em seis
delas, que reunimos aqui, e depois compartilhe as suas.
1- O governo americano já sabia dos ataques, mas não os impediu
porque queria beneficiar uma firma de investimento
Para a deputada americana Cynthia McKinney, do Partido Democrata, o presidente
George W. Bush sabia antecipadamente dos ataques e não fez nada. Isso porque
lançar o país em uma nova guerra renderia gigantescos lucros para a empresa de
investimento Carlyle Group, que teria investido muito dinheiro na indústria
bélica. A firma tem como um de seus conselheiros George Bush pai e é dirigida
por vários ex-militares linha dura. O assessor de imprensa fez piada com as
acusações: “Ela disse isso em Roswell, Novo México?”, perguntou ele, em
referência às várias teorias conspiratórias envolvendo óvnis nessa cidade.
2- Teoria Aurora Negra: aviões que atingiram o WTC tinham urânio
Criada pelos investigadores J. Petras e N. Chomsky, do jornal online
independente La Rebelión, a teoria diz que seria impossível para um Boeing
767-200 com 136 toneladas de carga derrubar uma muralha de ferro como a torre
do World Trade Center. Para eles, um avião que se choca a 800 km/h contra o
prédio deveria se desfazer em pedacinhos na hora. No entanto, todo mundo viu
que os aviões penetraram no prédio como se eles fossem de manteiga. O segredo
estaria no urânio empobrecido (resíduo da produção de combustível destinado aos
reatores nucleares e bombas atômicas) colocado na dianteira do avião,
provavelmente envolvendo os seus motores de reação. A força destrutiva desse
material é devastadora e sua natureza inflamável faz com que pegue fogo no
momento do impacto, produzindo calor suficiente para fundir e derreter a
blindagem mais resistente e atravessá-la, fazendo-a explodir depois pela
fricção do aço ou outro material qualquer. Para os autores da teoria,
isso explica a inclinação de 45° ao penetrar no edifício: o que permitiria a
destruição de cinco ou seis andares e produziria aquele desabamento em forma de
sanfona, considerado perfeito demais por muitos especialistas.
3- O pentágono foi atingido por um míssil norte-americano
O fato de o buraco na fachada do prédio do Pentágono ser pequeno
demais para ter sido provocado por um Boeing com 38 metros de envergadura e a
falta de destroços e rastros levantaram suspeitas. Além disso, um avião de 100
toneladas voando a 400 quilômetros por hora teria estragado bem mais do que
apenas um dos cinco lados do edifício. No livro “11 de setembro de 2001 – Uma
terrível farsa”, o jornalista e cientista político francês Thierry Meyssan
defende que o Pentágono foi, na realidade, atingido por um míssil
norte-americano lançado por um grupo de extrema direita que iria lucrar muito
com uma guerra do país contra o Oriente Médio. A Sociedade Americana de
Engenheiros Civis deu uma explicação para o buraco na fachada do Pentágono: um
avião, quando bate, não deixa um contorno perfeito de si como nos desenhos
animados. Além disso, testemunhas viram um avião e corpos de passageiros foram
identificados nos escombros. Em relação ao sumiço das partes do avião, a
explicação estaria do fato de que, com a explosão, o caça é praticamente
reduzido a pó. O mesmo aconteceu com o Boeing que bateu de frente com o prédio
do Pentágono no dia 11 de setembro.
4- Bin Laden era da CIA
Ainda segundo o francês Thierry Meyssan, Bin Laden era um agente da CIA desde
os anos 80, época em que os Estados Unidos financiaram a resistência afegã
contra a ocupação soviética, e seus vídeos assumindo os atentados eram puro
teatro. “Ele não é um guerrilheiro, é alguém que geria o financiamento da
Arábia Saudita e da CIA e o distribuía pelos ‘mujadine’. É um gestor e não um
soldado”, disse Meyssan em uma entrevista para o jornal Correio da Manhã em
2002.
5- Notas de dólar previram os ataques
Depois do 11 de setembro, descobriu-se supostas “mensagens subliminares” em
notas de dólares prevendo o episódio. Dobrando a nota de certa maneira,
aparecem imagens das Torres Gêmeas e do Pentágono em chamas logo após o ataque.
E tem mais: elas também revelaram o nome do responsável pelo ataque.
Não que seja muito difícil formar nomes com todas as letras de
“The United States of America” de acordo com as dobras que você fizer, mas…
6-A culpa é dos Illuminati
E existe até quem acredite que a Illuminati tem algo a ver com os
ataques. A sociedade secreta Illuminati foi formalmente dissolvida em 1784 pelo
governo alemão, mas o escritor americano David Icke acredita que o grupo e não
só ainda existe como também sempre foi composto por seres híbridos que seriam
meio humanos e meio alienígenas – incluindo Bush pai, Bush-filho, Saddam
Hussein e a atual rainha da Inglaterra. Ele também apontou que o jogo de RPG Illuminati
– A Nova Ordem Mundial, lançado em 1995, teria previsto os ataques de 11 de
setembro. Cartas do jogo traziam um ataque terrorista às Torres Gêmeas e ao
Pentágono.