sábado, 4 de junho de 2016
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Chernobyl
No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.
Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Urânio-235, elemento químico de grande poder radioativo.
Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.
Ao terem ciência do acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.
Para alguns especialistas, as dimensões catastróficas do acidente nuclear de Chernobyl poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear.
Buscando sanar definitivamente o problema da contaminação, uma equipe de projetistas hoje trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada.
Apesar de todos esses esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.
Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Urânio-235, elemento químico de grande poder radioativo.
Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.
Ao terem ciência do acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.
Para alguns especialistas, as dimensões catastróficas do acidente nuclear de Chernobyl poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear.
Buscando sanar definitivamente o problema da contaminação, uma equipe de projetistas hoje trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada.
Apesar de todos esses esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.
Teorias da Conspiração
Os
ataques de 11 de setembro rendem muito material para quem gosta de uma teoria
da conspiração. Dizer que os ataques foram orquestrados pelo próprio governo
americano para aumentar a popularidade do presidente George W. Bush e garantir
o apoio da nação para uma invasão ao Iraque já virou até clichê. Uma pesquisa
feita em 2006 pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, apontou que um em
cada três americanos acha possível que o governo tenha permitido ou sido o
autor dos atentados. Realmente, alguns fatos envolvendo o episódio são difíceis
de serem explicados. Por que ninguém viu o avião que caiu no Pentágono? Por que
os aviões penetraram nas Torres Gêmeas tão facilmente como se as paredes fossem
feitas de papel? Algumas teorias trazem explicações um tanto bizarras para
isso. Uma delas ainda bota a culpa em ETs e Illuminatti. Dê uma olhada em seis
delas, que reunimos aqui, e depois compartilhe as suas.
1- O governo americano já sabia dos ataques, mas não os impediu
porque queria beneficiar uma firma de investimento
Para a deputada americana Cynthia McKinney, do Partido Democrata, o presidente
George W. Bush sabia antecipadamente dos ataques e não fez nada. Isso porque
lançar o país em uma nova guerra renderia gigantescos lucros para a empresa de
investimento Carlyle Group, que teria investido muito dinheiro na indústria
bélica. A firma tem como um de seus conselheiros George Bush pai e é dirigida
por vários ex-militares linha dura. O assessor de imprensa fez piada com as
acusações: “Ela disse isso em Roswell, Novo México?”, perguntou ele, em
referência às várias teorias conspiratórias envolvendo óvnis nessa cidade.
2- Teoria Aurora Negra: aviões que atingiram o WTC tinham urânio
Criada pelos investigadores J. Petras e N. Chomsky, do jornal online
independente La Rebelión, a teoria diz que seria impossível para um Boeing
767-200 com 136 toneladas de carga derrubar uma muralha de ferro como a torre
do World Trade Center. Para eles, um avião que se choca a 800 km/h contra o
prédio deveria se desfazer em pedacinhos na hora. No entanto, todo mundo viu
que os aviões penetraram no prédio como se eles fossem de manteiga. O segredo
estaria no urânio empobrecido (resíduo da produção de combustível destinado aos
reatores nucleares e bombas atômicas) colocado na dianteira do avião,
provavelmente envolvendo os seus motores de reação. A força destrutiva desse
material é devastadora e sua natureza inflamável faz com que pegue fogo no
momento do impacto, produzindo calor suficiente para fundir e derreter a
blindagem mais resistente e atravessá-la, fazendo-a explodir depois pela
fricção do aço ou outro material qualquer. Para os autores da teoria,
isso explica a inclinação de 45° ao penetrar no edifício: o que permitiria a
destruição de cinco ou seis andares e produziria aquele desabamento em forma de
sanfona, considerado perfeito demais por muitos especialistas.
3- O pentágono foi atingido por um míssil norte-americano
O fato de o buraco na fachada do prédio do Pentágono ser pequeno
demais para ter sido provocado por um Boeing com 38 metros de envergadura e a
falta de destroços e rastros levantaram suspeitas. Além disso, um avião de 100
toneladas voando a 400 quilômetros por hora teria estragado bem mais do que
apenas um dos cinco lados do edifício. No livro “11 de setembro de 2001 – Uma
terrível farsa”, o jornalista e cientista político francês Thierry Meyssan
defende que o Pentágono foi, na realidade, atingido por um míssil
norte-americano lançado por um grupo de extrema direita que iria lucrar muito
com uma guerra do país contra o Oriente Médio. A Sociedade Americana de
Engenheiros Civis deu uma explicação para o buraco na fachada do Pentágono: um
avião, quando bate, não deixa um contorno perfeito de si como nos desenhos
animados. Além disso, testemunhas viram um avião e corpos de passageiros foram
identificados nos escombros. Em relação ao sumiço das partes do avião, a
explicação estaria do fato de que, com a explosão, o caça é praticamente
reduzido a pó. O mesmo aconteceu com o Boeing que bateu de frente com o prédio
do Pentágono no dia 11 de setembro.
4- Bin Laden era da CIA
Ainda segundo o francês Thierry Meyssan, Bin Laden era um agente da CIA desde
os anos 80, época em que os Estados Unidos financiaram a resistência afegã
contra a ocupação soviética, e seus vídeos assumindo os atentados eram puro
teatro. “Ele não é um guerrilheiro, é alguém que geria o financiamento da
Arábia Saudita e da CIA e o distribuía pelos ‘mujadine’. É um gestor e não um
soldado”, disse Meyssan em uma entrevista para o jornal Correio da Manhã em
2002.
5- Notas de dólar previram os ataques
Depois do 11 de setembro, descobriu-se supostas “mensagens subliminares” em
notas de dólares prevendo o episódio. Dobrando a nota de certa maneira,
aparecem imagens das Torres Gêmeas e do Pentágono em chamas logo após o ataque.
E tem mais: elas também revelaram o nome do responsável pelo ataque.
Não que seja muito difícil formar nomes com todas as letras de
“The United States of America” de acordo com as dobras que você fizer, mas…
6-A culpa é dos Illuminati
E existe até quem acredite que a Illuminati tem algo a ver com os
ataques. A sociedade secreta Illuminati foi formalmente dissolvida em 1784 pelo
governo alemão, mas o escritor americano David Icke acredita que o grupo e não
só ainda existe como também sempre foi composto por seres híbridos que seriam
meio humanos e meio alienígenas – incluindo Bush pai, Bush-filho, Saddam
Hussein e a atual rainha da Inglaterra. Ele também apontou que o jogo de RPG Illuminati
– A Nova Ordem Mundial, lançado em 1995, teria previsto os ataques de 11 de
setembro. Cartas do jogo traziam um ataque terrorista às Torres Gêmeas e ao
Pentágono.
11 de setembro de 2001: O maior atentado terrorista de todos os tempos
Existem eventos que só se transformam em datas históricas tempos depois,
quando, em retrospectiva, atribui-se a eles uma importância crucial para os
rumos tomados pela História. Mas há também alguns fatos que já nascem com a
marca da mudança, tão evidente é a sua importância para os caminhos percorridos
depois. Nem é preciso algum afastamento para concluir que tal evento será, para
sempre, um divisor de águas da História – um acontecimento que, seja qual for a
forma como venha a ser narrado o passado, jamais deixará de estar presente na
linha do tempo como um ponto de inflexão, de mudança de rumo. Este é,
precisamente, o caso do 11 de setembro de 2001. Naquele final de inverno nos Estados Unidos, os norte-americanos e o mundo
viveram um dia que para sempre será lembrado como histórico – e também como
trágico.
Os ataques à Nova York e ao Pentágono
Eram quase 9h da manhã em Nova York quando um avião sequestrado por
terroristas islâmicos teve sua rota desviada em direção a uma das torres do
World Trade Center – um dos prédios mais altos do mundo. Inicialmente,
imaginou-se que se tratava de um acidente aéreo de grandes proporções, mas não
de um ataque premeditado. Porém, quando cerca de 20 minutos depois um outro
avião chocou-se contra a segunda torre do WTC, ficou claro que os Estados
Unidos estavam sendo vítimas de atentados terroristas cuidadosamente planejados
Poucos minutos mais tarde, um terceiro avião, também sequestrado, foi
jogado contra o Pentágono, a central de inteligência norte-americana, cuja sede
fica próxima à capital do país, Washington D.C. Havia ainda um quarto avião,
que acabou caindo na Pensilvânia antes de atingir seu alvo. Segundo as investigações
feitas posteriormente, o plano dos terroristas era jogar a aeronave contra o
Capitólio – a sede do Poder Legislativo dos EUA.
Em Nova York, o choque dos aviões contra as torres
do WTC desestabilizaram a estrutura dos edifícios, que caíram cerca de duas
horas depois dos ataques. Antes disso, entretanto, uma cena desoladora foi
transmitida ao vivo pelas televisões de todo o mundo: desesperadas, pessoas que
estavam acima dos andares atingidos pelos aviões, sem terem como fugir dos
prédios em chamas, jogavam-se do alto das torres. No fim, morreram elas, os
bombeiros que haviam chegado ao WTC para socorrer os feridos pelo primeiro
ataque, os passageiros dos quatro aviões, funcionários do Pentágono, inúmeras
pessoas que trabalhavam nas torres gêmeasde Nova York, entre
outros, num total de quase 3 mil pessoas.
Desdobramentos do 11 de setembro para os EUA e o
mundo
Se o impacto humano dos ataques de 2001 foi evidente, o 11 de setembro
teve desdobramentos que vão muito além da morte de milhares de pessoas. Imediatamente,
as bolsas de valores do mundo todo entraram em crise. Afinal, afora as
incertezas quanto ao impacto do 11 de setembro sobre a economia mundial, os
ataques provocaram perdas humanas inestimáveis para muitas empresas sediadas no
WTC, mobilizaram as companhias de seguros numa proporção poucas vezes vista e
prejudicaram enormemente o mercado de aviação civil nos EUA e no mundo.
Do ponto de vista social, os ataques também
trouxeram para o primeiro plano os muçulmanos radicais, favoráveis à guerra
santa – a chamada Jihad islâmica. Não raro passou-se a
confundir árabes com muçulmanos de todas as matizes, como se fossem, todos,
homens e mulheres-bombas dispostos a atacar qualquer ponto em qualquer lugar e
a qualquer momento. Disso para o preconceito e a intolerância étnica e
religiosa foi passo apenas. No cotidiano dos cidadãos norte-americanos, a vida
seguiu sob a sombra de uma nova ameaça terrorista, o que exigiu mudanças de
hábitos, sobretudo em termos de segurança pública.
Militarmente, os desdobramentos do 11 de setembro foram enormes. Os
ataques podem gerar a falsa impressão de que não havia terrorismo antes de
2001, o que é uma inverdade. Mas, tendo em vista que aquele episódio foi,
simultaneamente, não apenas o principal ataque terrorista da História como
também o primeiro ataque estrangeiro contra civis sofrido pelos EUA em
território norte-americano, a resposta do governo foi contundente.
De um lado, o então presidente George W. Bush fez aprovar o USA
Patriot Act, que concedeu ao governo a prerrogativa de, numa democracia,
poder invadir lares, espionar cidadãos, interrogar suspeitos de espionagem ou
terrorismo (inclusive empregando tortura) sem lhes dar direito à defesa ou a
julgamento. Ou seja, medidas antidemocráticas, que tolhiam as liberdades civis,
passaram a ser vistas como necessárias para salvar a própria democracia. De
outro lado, os EUA lideraram, com a participação de vários países, a chamada Guerra
ao Terror contra o Eixo do mal, que levou à invasão ao Iraque e ao Afeganistão, acentuando ainda mais o
antiamericanismo no mundo islãmico. Se as mortes de Saddam Hussein e Osama bin Laden porão
fim ao choque de civilizações e de culturas que marcou o
primeiro decênio do século XXI é uma questão ainda em aberto.
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Coreia do Norte
A Coreia do Norte é um exemplo claro de um país governado por paranoia ditatorial, onde todos os cidadãos têm a obrigação de reverenciar seus líderes. Por causa deste culto à família Kim, não há espaço para qualquer outra religião, e ninguém tem autorização de desafiar ou questionar isso. Servir a outro Deus senão aos líderes da dinastia Kim é visto como traição e ameaça ao Estado. O cristianismo não é visto apenas como "ópio do povo", como acontece normalmente em estados comunistas, ele também é visto como ocidental e, por isso, desprezível.
A pressão aos cristãos acontece em um nível muito elevado em todas as esferas da vida. É por isso que, para os norte-coreanos, ser cristão requer manter esse segredo bem protegido, não só das autoridades, mas também de amigos, vizinhos e até mesmo de suas próprias famílias. Isso porque se forem descobertos correm o risco de serem violentados, torturados e levados a prisões ou campos de trabalhos forçados, juntamente com suas famílias. Estima-se que há mais de 50 mil cristãos presos em campos de trabalhos forçados na Coreia do Norte.
No segundo semestre do ano passado, a ONU realizou um debate sobre direitos humanos relacionado ao país. A conclusão foi a mesma a respeito dos diversos temas discutidos: “A Coreia do Norte é um país caracterizado pela negação dos direitos à liberdade de pensamento, consciência e religião, assim como direitos à liberdade de opinião, expressão, informação e associação”, disse um investigador.
O ano de 2015 não mostrou nenhum sinal de melhoria no país considerado o mais perigoso do mundo para um cristão viver. Naturalmente, é difícil confirmar o número de cristãos em um ambiente altamente restritivo. Entretanto, com base em informações de dentro do país, a Portas Abertas estima que o número de cristãos está em torno de 200 e 400 mil. Para eles, a realidade futura é de que, apesar da vulnerabilidade e precariedade, a igreja continue sobrevivendo e crescendo de forma lenta, mas sem cessar.
“Esse período de sofrimento na Coreia do Norte já dura há muito tempo, mas somos incentivados a seguir em frente com o nosso objetivo em Cristo todos os dias. Por quê? Por que temos as orações e apoio de cristãos de todo o mundo.” Cristão norte-coreano.
Para compreender a Coreia do Norte, hoje, é preciso ingressar na história do país. Foi no final do século 17 que o cristianismo chegou, mas só no começo do século 20 que um grande avivamento marcou a história, a ponto da capital Pyongyang ser conhecida como a “Jerusalém do Oriente”. Após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, Kim Il Sung chegou ao poder e impôs um regime comunista. Durante a Guerra da Coreia (1950-1953) muitos cristãos tentaram fugir. Se antes da guerra o país contava com 500 mil cristãos, dez anos mais tarde, não havia mais a presença visível da igreja, já que milhares foram mortos, presos ou banidos para áreas remotas e a igreja que restou se tornou secreta.
O país tem duas ideologias como base: a "Juche", que basicamente diz que o homem é autossuficiente e a outra é a "Kimilsungism ", ou seja, a adoração aos líderes. O governo submete a população a um sistema de classificação social, dividindo os norte-coreanos em amigáveis, neutros e hostis. As classes ditam a posição social, acesso à direitos, bem como o sistema de distribuição de alimentos.
A corrupção do governo e a fome são outras grandes ameaças à população. Um recente relatório da ONU mostrou que cerca de 16 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar crônica em diversos graus, altas taxas de desnutrição e problemas econômicos. Segundo a Transparência Internacional, a Coreia do Norte é o país mais corrupto do mundo (uma posição compartilhada com o Afeganistão e a Somália).
Para os norte-coreanos, ler a Bíblia ou expressar a fé cristã é altamente perigoso. Bíblias e outros materiais são cuidadosamente escondidos e são utilizados apenas quando se tem certeza de que se está realmente sozinho. Encontrar com outros cristãos é um grande risco, assim como falar sobre sua fé com outras pessoas. Muitos pais temem dizer até mesmo a seus próprios filhos que eles são cristãos, pelo medo de serem descobertos.
Se sua fé em Jesus for descoberta, cristãos correm o risco de perder tudo, serem interrogados, levados para longe de suas famílias e enfrentar anos de miséria nos campos de trabalhos forçados. Nessas circunstâncias, se envolver em atividade religiosa clandestina pode ter como consequências discriminação, prisão, desaparecimento, tortura e execução pública.
Lá, as pessoas recebem diariamente algumas gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses campos gigantes com vida.
Igrejas não registradas não podem existir no país. Há quatro igrejas controladas pelo governo em Pyongyang que são usadas pelo regime para mostrar aos estrangeiros que há liberdade de religião, mas elas não funcionam como comunidades cristãs. Por não ter liberdade alguma, são proibidas de produzir ou importar materiais cristãos, por exemplo, e também de realizar qualquer atividade com jovens ou líderes.
A perseguição religiosa continua alta, embora o nível registrado de violência não seja tão elevado quanto poderia ser, devido aos fatos de que nem todos os incidentes são relatados e por ser difícil de se obter relatórios dos campos de trabalhos forçados. Para os cristãos, não há mudanças positivas previstas politicamente, uma vez que são considerados inimigos do regime de Kim Jong-Un.
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