quinta-feira, 27 de abril de 2017
segunda-feira, 24 de abril de 2017
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Planeta maior que a Terra é descoberto em zona habitável perto de estrela
Respire fundo. E fique feliz – afinal, há alguma coisa para respirar. Foi detectada, pela primeira vez na história, uma atmosfera considerável em um exoplaneta rochoso de dimensões semelhantes às da Terra – as famosas “super-Terras”, como Proxima B. GJ 1132b tem massa 60% maior que a do nosso planeta, e fica a 39 anos-luz do Sistema Solar, na órbita da anã-vermelha GJ 1132 (sim, a mesma coisa, só que sem o “b”).
Super-Terras são planetas rochosos de outros sistemas estelares que são só um pouco maiores que a Terra. Eles estão na mira de astrônomos porque, quando localizados na zona habitável de suas estrelas, representam uma boa chance de encontrar água e vida alienígena – ou, na pior das hipóteses, uma casa nova para nós mesmos. GJ 1132b já era conhecido antes – a novidade é mesmo o gás em seu entorno.
Do nosso ângulo de observação, GJ 1132b passa na frente de sua estrela em intervalos regulares. A fração de luz que ele “tampa” em cada passagem foi suficiente para a equipe do astrônomo britânico John Southworth calcular suas dimensões – afinal, quanto maior o guarda-sol, maior a sombra.
Acontece que uma das observações, feita em um comprimento de onda específico, deu a GJ 1132b um tamanho generoso, bem gordinho – e todas as outras deram a ele um diâmetro só 40% maior que o da Terra. A diferença só podia ser explicada por uma camada de gás em torno do planeta – com características específicas que a tornariam invisível a alguns métodos de observação e visível a outros. Segundo o artigo científico, uma atmosfera rica em metano e água teria as propriedades necessárias para gerar o efeito verificado.
A descoberta já vem de fábrica com as ressalvas pé-no-chão habituais. Apesar das dimensões similares às da Terra, as observações ainda não são detalhadas o suficiente para bater o martelo sobre as condições de vida na superfície de GJ 1132b. Segundo os pesquisadores, não dá pra descartar a possibilidade de que ele seja um mundo aquático de temperaturas elevadas – em outras palavras, uma sauna gigante, com felpudas nuvens de vapor.
O maior motivo para otimismo não está no planeta em si, mas em sua relação com a estrela que orbita. GJ 1132 é uma anã-vermelha, o tipo de estrela mais comum da Via Láctea. Elas são muito ativas e liberam torrentes de partículas que, segundo a maior parte das simulações astrofísicas, seriam fortes o suficiente para “varrer” a atmosfera de planetas muito próximos. O fato de que um planeta foi capaz de manter seu gás em torno de si por mais de um bilhão de anos na vizinhança de um tipo de Sol tão “rebelde” – mas ao mesmo tempo tão comum – indica que locais potencialmente habitáveis na nossa vizinhança cósmica podem ser mais frequentes e resistentes do que antes se pensava.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
sábado, 15 de abril de 2017
CERN-Teoria da conspiração: cientistas teriam criado um portal interdimensional
Turistas dos Estados Unidos afirmam ter visto um vórtice estranho sobre a Suíça. Eles capturaram o momento estranho na câmera, que parece mostrar uma esfera brilhante entrando no vórtice antes de desaparecer completamente.
Alguns estão especulando que o vídeo mostra uma nave espacial entrando em um portal interdimensional. Curiosamente, a localização do vídeo está causando ainda mais teorias. Como o incidente supostamente ocorreu perto da região onde está o Grande Colisor de Partículas Hádrons, do CERN, o mais poderoso acelerador de partículas do mundo, as pessoas acreditam que os cientistas possam ter criado um portal interdimensional a partir de pesquisas com buracos negros.
O vídeo que mostra o suposto portal foi postado no YouTube e está ganhando a atenção do mundo. As imagens apresentam, aparentemente, um vórtice formado nos céus da Suíça, perto da instalação do CERN. É possível avistar redemoinhos no céu enquanto um objeto em forma de esfera brilhante se aproxima do centro do portal, antes de desaparecer completamente.
Alguns estão especulando que o vídeo mostra uma nave espacial entrando em um portal interdimensional. Curiosamente, a localização do vídeo está causando ainda mais teorias. Como o incidente supostamente ocorreu perto da região onde está o Grande Colisor de Partículas Hádrons, do CERN, o mais poderoso acelerador de partículas do mundo, as pessoas acreditam que os cientistas possam ter criado um portal interdimensional a partir de pesquisas com buracos negros.
O vídeo que mostra o suposto portal foi postado no YouTube e está ganhando a atenção do mundo. As imagens apresentam, aparentemente, um vórtice formado nos céus da Suíça, perto da instalação do CERN. É possível avistar redemoinhos no céu enquanto um objeto em forma de esfera brilhante se aproxima do centro do portal, antes de desaparecer completamente.
Os pesquisadores do CERN observam buracos negros microscópicos, que, teoricamente, poderiam ser criados na instalação. No entanto, eles afirmam que sob as leis da relatividade de Einstein, seria impossível criar portais interdimensionais. Isso porque os buracos negros astronômicos são muito mais pesados do que qualquer coisa que poderia ser produzida em laboratório.
O CERN já divulgou documentos que tentam acabar com as especulações, observando as medidas de segurança da instalação. De acordo com os cientistas, o objetivo do trabalho realizado é apenas criar densidade de energia capaz de apontar informações importantes sobre a origem do universo.
Para os que acreditam em teorias da conspiração, vale a pena assistir o vídeo e tirar conclusões particulares sobre o suposto portal interdimensional.
O CERN já divulgou documentos que tentam acabar com as especulações, observando as medidas de segurança da instalação. De acordo com os cientistas, o objetivo do trabalho realizado é apenas criar densidade de energia capaz de apontar informações importantes sobre a origem do universo.
Para os que acreditam em teorias da conspiração, vale a pena assistir o vídeo e tirar conclusões particulares sobre o suposto portal interdimensional.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
quinta-feira, 6 de abril de 2017
CERN
O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) - um acelerador de partículas gigantesco que fica na fronteira entre a França e a Suíça - causou fortes emoções entre físicos teóricos, uma comunidade que geralmente é muito cautelosa quando se trata de novas descobertas.
O motivo: "batidinhas" detectadas pelo Grande Colisor de Hádrons. Essas batidas, evidenciadas nos dados que resultam da aceleração dos prótons, podem sinalizar a existência de uma nova e desconhecida partícula seis vezes maior do que o Bóson de Higgs (a chamada "partícula de Deus").
E isso, para o físico teórico Gian Giudice, significaria "uma porta para um mundo desconhecido e inexplorado".
Não é a confirmação de uma teoria já estabelecida", disse à revista New Scientist o pesquisador, que também é trabalha na Organização Europeia para Investigação Nuclear (CERN).
A emoção dos cientistas começou quando, em dezembro de 2015, os dois laboratórios que trabalham no LHC de forma independente registraram os mesmos dados depois de colocar o colisor para funcionar praticamente na capacidade máxima (o dobro de energia necessária para detectar o Bóson de Higgs).
Os dados registrados não podem ser explicados com o que se sabe até hoje das leis da física.
Depois do anúncio desses novos dados foram publicados cerca de 280 ensaios que tentam explicar o que pode ser esse sinal - e nenhum deles descartou a teoria de que se trata de uma nova partícula.
Alguns cientistas sugerem que a partícula pode ser uma prima pesada do Bóson de Higgs, descoberto em 2012 e que explica por que a matéria tem massa.
Outros apresentaram a hipótese de o Bóson de Higgs ser feito de partículas menores. E ainda há o grupo dos que pensam que essas "batidinhas" podem ser de um gráviton, a partícula encarregada de transmitir a força da gravidade.
Se realmente for um gráviton, essa descoberta será um marco, porque até hoje não tinha sido possível conciliar a gravidade com o modelo padrão da física de partículas.
O motivo: "batidinhas" detectadas pelo Grande Colisor de Hádrons. Essas batidas, evidenciadas nos dados que resultam da aceleração dos prótons, podem sinalizar a existência de uma nova e desconhecida partícula seis vezes maior do que o Bóson de Higgs (a chamada "partícula de Deus").
E isso, para o físico teórico Gian Giudice, significaria "uma porta para um mundo desconhecido e inexplorado".
Não é a confirmação de uma teoria já estabelecida", disse à revista New Scientist o pesquisador, que também é trabalha na Organização Europeia para Investigação Nuclear (CERN).
A emoção dos cientistas começou quando, em dezembro de 2015, os dois laboratórios que trabalham no LHC de forma independente registraram os mesmos dados depois de colocar o colisor para funcionar praticamente na capacidade máxima (o dobro de energia necessária para detectar o Bóson de Higgs).
Os dados registrados não podem ser explicados com o que se sabe até hoje das leis da física.
Depois do anúncio desses novos dados foram publicados cerca de 280 ensaios que tentam explicar o que pode ser esse sinal - e nenhum deles descartou a teoria de que se trata de uma nova partícula.
Alguns cientistas sugerem que a partícula pode ser uma prima pesada do Bóson de Higgs, descoberto em 2012 e que explica por que a matéria tem massa.
Outros apresentaram a hipótese de o Bóson de Higgs ser feito de partículas menores. E ainda há o grupo dos que pensam que essas "batidinhas" podem ser de um gráviton, a partícula encarregada de transmitir a força da gravidade.
Se realmente for um gráviton, essa descoberta será um marco, porque até hoje não tinha sido possível conciliar a gravidade com o modelo padrão da física de partículas.
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