sábado, 15 de abril de 2017

CERN-Teoria da conspiração: cientistas teriam criado um portal interdimensional




Turistas dos Estados Unidos afirmam ter visto um vórtice estranho sobre a Suíça. Eles capturaram o momento estranho na câmera, que parece mostrar uma esfera brilhante entrando no vórtice antes de desaparecer completamente.

Alguns estão especulando que o vídeo mostra uma nave espacial entrando em um portal interdimensional. Curiosamente, a localização do vídeo está causando ainda mais teorias. Como o incidente supostamente ocorreu perto da região onde está o Grande Colisor de Partículas Hádrons, do CERN, o mais poderoso acelerador de partículas do mundo, as pessoas acreditam que os cientistas possam ter criado um portal interdimensional a partir de pesquisas com buracos negros.

O vídeo que mostra o suposto portal foi postado no YouTube e está ganhando a atenção do mundo. As imagens apresentam, aparentemente, um vórtice formado nos céus da Suíça, perto da instalação do CERN. É possível avistar redemoinhos no céu enquanto um objeto em forma de esfera brilhante se aproxima do centro do portal, antes de desaparecer completamente.


Os pesquisadores do CERN observam buracos negros microscópicos, que, teoricamente, poderiam ser criados na instalação. No entanto, eles afirmam que sob as leis da relatividade de Einstein, seria impossível criar portais interdimensionais. Isso porque os buracos negros astronômicos são muito mais pesados do que qualquer coisa que poderia ser produzida em laboratório.

O CERN já divulgou documentos que tentam acabar com as especulações, observando as medidas de segurança da instalação. De acordo com os cientistas, o objetivo do trabalho realizado é apenas criar densidade de energia capaz de apontar informações importantes sobre a origem do universo.
Para os que acreditam em teorias da conspiração, vale a pena assistir o vídeo e tirar conclusões particulares sobre o suposto portal interdimensional.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

CERN

O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) - um acelerador de partículas gigantesco que fica na fronteira entre a França e a Suíça - causou fortes emoções entre físicos teóricos, uma comunidade que geralmente é muito cautelosa quando se trata de novas descobertas.

O motivo: "batidinhas" detectadas pelo Grande Colisor de Hádrons. Essas batidas, evidenciadas nos dados que resultam da aceleração dos prótons, podem sinalizar a existência de uma nova e desconhecida partícula seis vezes maior do que o Bóson de Higgs (a chamada "partícula de Deus").

E isso, para o físico teórico Gian Giudice, significaria "uma porta para um mundo desconhecido e inexplorado".

Não é a confirmação de uma teoria já estabelecida", disse à revista New Scientist o pesquisador, que também é trabalha na Organização Europeia para Investigação Nuclear (CERN).

A emoção dos cientistas começou quando, em dezembro de 2015, os dois laboratórios que trabalham no LHC de forma independente registraram os mesmos dados depois de colocar o colisor para funcionar praticamente na capacidade máxima (o dobro de energia necessária para detectar o Bóson de Higgs).

Os dados registrados não podem ser explicados com o que se sabe até hoje das leis da física.

Depois do anúncio desses novos dados foram publicados cerca de 280 ensaios que tentam explicar o que pode ser esse sinal - e nenhum deles descartou a teoria de que se trata de uma nova partícula.

Alguns cientistas sugerem que a partícula pode ser uma prima pesada do Bóson de Higgs, descoberto em 2012 e que explica por que a matéria tem massa.

Outros apresentaram a hipótese de o Bóson de Higgs ser feito de partículas menores. E ainda há o grupo dos que pensam que essas "batidinhas" podem ser de um gráviton, a partícula encarregada de transmitir a força da gravidade.

Se realmente for um gráviton, essa descoberta será um marco, porque até hoje não tinha sido possível conciliar a gravidade com o modelo padrão da física de partículas.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Anunnaki,Nefilins,Nibiru


Anunnaki significa “Aqueles que desceram dos céus” na língua suméria; para os hebreus eram Nefilim, Elohim e para os egípcios antigo, Neter. Descobertas arqueológicas e artefatos recolhidos nos últimos duzentos e cinqüenta anos são a base da teoria de que uma avançada civilização proveniente de Nibiru – um planeta distante, mas do nosso próprio sistema solar – desembarcou na antiga Mesopotâmia a aproximadamente 450 mil anos atrás; eram os Anunnaki, alienígenas que colonizaram a Terra com o propósito de extrair grandes quantidades de ouro. Sua mão-de-obra foi arrebanhada entre os humanos primitivos, que foram manipulados geneticamente..



Há 250 mil anos, o sistema de colonização alienígena começou a declinar em virtude da pouca produtividade e rebeliões dos escravos humanos, especialmente nas minas. “Os Anunnaki decidiram então criar um novo ser para substituir os humanos primitivos. O geneticista Enki e o chefe de medicina Ninhursag, realizaram diversas experiências e criaram um híbridos usando material do homo-erectus, de animais e dos próprios Anunnaki. O resultado foi o homo-sapiens, que veio ao mundo para ser escravo! Como os primeiros homo-sapiens eram híbridos, não se reproduziam. Como precisavam de mais escravos e o tempo que dedicavam para criarem mais servos estava comprometendo os volumes de produções, realizaram novas experiências que permitiram a auto-procriação de suas criaturas..



Quando os sapiens tornavam-se muito numerosos, parte deles era expulso das cidades Anunnaki e, assim, gradualmente espalharam-se pelo planeta. Mas as criaturas surpreenderam os criadores: eram belos e se desenvolviam muito bem. Algumas fêmeas começaram a servir de parceiras sexuais para os colonizadores. Essas uniões eram férteis, produziam prole. Mas isto era uma situação inaceitável para a elite dos Anunnaki que decidiram exterminar a população colonizada – a humanidade – provocando uma colossal inundação em época próxima à reentrada de Nibiru nas proximidades da órbita da terra. Esse dilúvio aconteceu há aproximadamente de 12 mil anos atrás.

.Muitos humanos foram salvos por Enki, que simpatizava com aqueles que ele mesmo havia criado. Por milhares de anos, homens e mulheres foram escravos e soldados. Os Anunnaki usavam seus servos nas guerras que travaram entre si, na construção de palácios e cidades, em instalações astronômicas localizadas em todos os continentes. Eles ocuparam não somente a Mesopotâmia, como também o Egito, a Índia, as Américas. Por isso os sinais de sua presença são encontrados em praticamente todo o mundo..
Seis mil anos depois do dilúvio, os Anunnaki que aqui permaneceram resolveram que era hora de deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana à independência, introduzindo um sistema sóciopolítico fortemente hierarquizado. Linhagens de reis foram estabelecidas, possivelmente considerando a descendência direta dos próprios Anunnaki: eram os “Iniciados”, versados em ciências como matemática e astronomia, conhecedores de técnicas de medicina, arquitetura e engenharia. Dinastias cuja continuidade era feita por meio “colégios” – os “colégios dos mistérios”.

Mistério de Tiamar – O outro nome da Terra




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Há 500 mil anos atrás o planeta Terra não se chamava “Terra”. O nome “Terra”, do grego gaia, é uma inovação recente. O antigo nome do nosso planeta é Tiamat. Era um lugar completamente diferente do que conhecemos hoje e localizava-se no espaço em outra posição, mais distante do sol, entre Marte e Júpiter. Marte, que ficava mais perto do sol era, então, habitado, com um clima temperado e água abundante em estado líquido. Este fato, embora não divulgado, foi amplamente estudo pela NASA e cientistas de outros órgãos.

.Tiamat estava mais próximo da estrela Sírius (ou Sothis, como a chamavam os antigos egípcios). O sistema planetário de Sírios e o sistema do nosso Sol eram parte de um mesmo e único sistema maior – parte de uma unidade cósmica. Os dois sistemas ainda são gravitacionalmente conexos com um terceiro sistema, outro fato que começa a ganhar espaço nos meios científicos..

O “Sistema Regional de Sírius” gira em torno de um sol central chamado Alcyone, estrela situada na constelação das Plêiades ou “Quadrante das Plêiades”. O conjunto Sol-Sírius-Alcyone descreve uma órbita ao redor do centro da galáxia (Via Láctea) em direção da estrela de Sagitário. Todo o movimento orbital do megasistema tem uma duração de 200 milhões de anos. Este grande ciclo deve completar uma revolução em 21 de dezembro de 2012, data prevista pelos maias para a deflagração de catástrofes apocalípticas..

Evidências Astronômicas

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A prova definitiva da veracidade da tradição suméria seria o reconhecimento científico de um décimo planeta (ou 12º astro) no sistema solar, ou seja, a “descoberta” de Nibiru com tamanho, órbita e outras características descritas nos registros da Mesopotâmia..
Plutão foi descoberto em 1930 e Caronte, sua lua, em 1978. A análise de Plutão mostra que determinadas peculiaridades da órbita deste planeta e também das órbitas de Urano e Netuno somente podem ser explicadas pela existência de um planeta desconhecido que deve ser bem maior que Plutão e mesmo a Terra..
Entre 1983 e 1984, o IRAS – Infrared Astronomical Satellite – registrou informações relacionadas a um décimo planeta. Em 1992 novas descobertas foram publicadas na imprensa norte-americana sobre “…mais um planeta em nosso sistema solar, denominado intruder”. Os cientistas iniciaram, então, a confrontar dados da astronomia clássica com traduções de Zecharia Sitchin, especialmente com a tradução de ‘Enuma Elish’, “…que narra a história da formação deste sistema solar”! São dados antiguíssimos que falam “…do planeta Tiamat, do tamanho de Urano, cuja órbita passa entre Marte e Júpiter”.
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“O grande planeta Nibiru foi capturado pela força gravitacional do sistema solar e sua entrada no conjunto causou anomalias nas luas dos outros planetas. Nibiru colidiu com Tiamat e enormes fragmentos entraram na órbita da Terra. Um desses fragmentos veio a ser a nossa Lua”.
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O interesse de antigos e contemporâneos por Nibiru ocorre de uma questão bem prática. Os relatos arqueológicos são claros: a passagem deste planeta a cada 3600 anos nas proximidades da Terra produz efeitos sensíveis na realidade ambiental; catástrofes são desencadeadas. A passagem de Nibiru é, possivelmente, a causa da mudança nos pólos da Terra, dos regimes da marés, dos padrões climáticos, dos desvios da órbita e choque com asteróides que são arrastados pelo “intruso”. Hoje, especula-se, que Nibiru pode ter provocado a extinção da vida em Marte, o fim dos dinossauros e o dilúvio bíblico..

Observando o Planeta X

A partir de maio de 2009, quem observar cuidadosamente o nascer ou pôr do Sol no extremo sul do nosso planeta (Polo Sul, Austrália, Argentina ou Chile) poderá ver um “pequeno sol vermelho, ao lado do nosso já conhecido Sol. Este é o Planeta X ou Nibiru como muitos hoje o denominam.
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Algumas especulações divulgadas na web

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1. Os Annunaki, “os Gigantes ou Deuses de Antigamente”, habitam Homeworld. Nibiru é na maior parte inabitável.
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2. Nibiru e/ou suas luas foram responsáveis pela destruição de Maldek, que agora é o Cinturão de Asteróides (localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter). Ele também causou as crateras e cicatrizes superficiais na nossa Lua e nos planetas do nosso sistema solar, assim como as inclinações axiais variáveis dos planetas em suas órbitas.
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3. Nibiru pode ter causado o afundamento de Lamuria, Atlântida e o Dilúvio de Noé.
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4. Membros da NASA, Pentágono, Departamento de Defesa americana, Serviços de Inteligência Militar internos, SETI (Search for Extra-Terrestrial Inteligence) e CIA especulam que 2/3 da população do planeta podem morrer durante cataclismas planetários que culminará com a inversão dos pólos; causados pela passagem de Nibiru.
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5. Essas mesmas agências governamentais e públicas também estimam que outros 2/3 dos sobreviventes poderão morrer de fome, sede, frio e outros agentes climáticos, nos 6 meses após a passagem de Nibiru.
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6. Diversos governos já conhecem a gravidade dos acontecimentos que se aproximam e estão se preparando para salvar o que for possível. Eles sabem que não poderão salvar a todos – tentarão salvar àqueles que forem mais necessários para sobrevivência da espécie humana e, talvez de outros animais. Eles têm planos, você têm algum?
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7. O volume de informações que estão “vazando” por membros de agências governamentais e públicas que estão apar dessa delicada questão está rompendo a barragem e liberando essas informações para a sociedade humana. Mas até que ponto o “vazamento” dessa informações é bom? Em parte, acreditamos, que isso é negativo pois além de alimentar boatos e especulações pode gerar pânicos coletivos que, se ampliados, pode até inviabilizar ou tornar bem mais difíceis ações públicas que estão sendo feitas para tentar salvar pelo menos parte de nós e de nossa cultura.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ILHA DE PÁSCOA

TEMA SUGERIDO POR ALEX DANNYS

Quais os principais enigmas da Ilha de Páscoa?


Um pedacinho de terra chilena em plena Polinésia, essa ilhota de 24 quilômetros de comprimento por 12 quilômetros de largura sempre fascinou místicos e esotéricos de todo o planeta. Motivos para isso não faltam, a começar por seu formato triangular, com uma cratera vulcânica em cada ponta. Sua estrela principal, porém, são os moais, aquelas famosas esculturas de pedra erigidas para cultuar antepassados que haviam se destacado como reis, guerreiros ou sacerdotes. A civilização que os esculpiu viveu seu auge entre 1400 e 1600, deixando cerca de 900 moais espalhados pela ilha
DE ONDE ELES VIERAM

Acredita-se que os ancestrais dos pascoenses foram os mesmos que criaram os veleiros chamados até hoje de catamarãs e partiram da Indonésia, por volta de 8000 a.C., para povoar todo o Pacífico Sul. Demoraram 9 mil anos para alcançar os extremos da Polinésia: Páscoa, Nova Zelândia e Havaí. Em 1947, o norueguês Thor Heyerdahl ficou famoso tentando provar que os pascoenses eram originários do Peru, fazendo o trajeto contrário em uma canoa de junco. Mas hoje estudos genéticos indicam que eles vieram mesmo do Oriente, pela rota acima
O RITUAL DO HOMEM-PÁSSARO

Desenhos estranhos de figuras com cabeça de pássaro são vistos em rochas na beirada da cratera de Rano Kau. O local era centro do ritual do Homem-Pássaro, no qual os melhores guerreiros de cada tribo pulavam penhasco abaixo, para nadar até três ilhotas onde um pássaro migratório fazia seu ninho. O primeiro a voltar com um ovo dessa ave era declarado homem-pássaro e sua tribo governava a ilha durante um ano
UM PORTO FEITO DE PEDRAS

O centro arqueológico mais importante da ilha é formado por três altares de moais. Ali estão também os restos de um porto, com uma rampa toda pavimentada de pedra, usada para lançar canoas e catamarãs ao mar. Nas escavações surgiram ainda as fundações de várias casinhas de pedra, que eram a principal moradia dos pascoenses, junto com as cavernas da ilha
AHU AKIVI
O primeiro altar de moais a ser restaurado, ainda nos anos 60, é o único no interior da ilha, e também o único que fica de frente para o mar
CRATERA DE RANO RARAKU
Nas encostas desta cratera eram esculpidos todos os moais. Lá estão, ainda, mais de 300 deles, muitos incompletos, encravados na pedreira
AHU NAU NAU
O altar de moais junto à praia de Anakena tem algumas das estátuas mais bem conservadas da ilha, com excelente definição dos traços faciais, de braços, mãos e abdome
AHU TONGARIKI
O maior de todos os altares da ilha, com 200 m de extensão e 15 moais. Foi destruído por um maremoto em 1960 e restaurado 30 anos depois
ESTÁ ESCRITO. SÓ NÃO SE SABE O QUÊ
Não eram só os egípcios que tinham hieróglifos. Os pascoenses usavam um sistema parecido: o rongo-rongo, a única linguagem escrita de toda a Polinésia gravada em tabletes de madeira. Até hoje ninguém conseguiu decifrar o que esses símbolos querem dizer
CILINDRO CAPILAR
Parece um chapéu, mas representa o cabelo amarrado em coque, como usavam os pascoenses de antigamente. O adereço, chamado pukao era esculpido em uma cratera só de rocha avermelhada
A BASE DO CULTO

A plataforma em que eram erguidos os moais, chamada ahu, servia de altar no culto aos antepassados. Há sinais de que era usada também como crematório
E assim caminhavam as estátuas… Arqueologia já tem resposta para o maior mistério pascoense
1. Todos os moais eram esculpidos na cratera do vulcão Rano Raraku, diretamente em suas encostas de cinza vulcânica, uma rocha mais maleável e fácil de esculpir, porém menos resistente. Depois de prontos, acredita-se que eram colocados em pé a fim de serem preparados para o transporte, uma das operações mais delicadas
2. O maior mistério da ilha sempre foi como os moais eram transportados para os altares na costa, a até 10 quilômetros de distância. A teoria mais aceita foi demonstrada pela arqueóloga Jo Anne Van Tilburg, prendendo as estátuas em forquilhas de troncos de árvore e cordas de fibra vegetal
3. O último retoque era a colocação do pukao, o chapeuzinho representando os cabelos, que coroava o moai. A estátua era, então, finalmente erguida sobre a plataforma-altar, com a ajuda de pedras empilhadas

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Buraco Negro: Sistema Binário em Abell


O que está acontecendo no meio desta galáxia compacta? Supõe-se que lá, duas fontes brilhantes no centro desta imagem composta em raio X (azul)/ e rádio (rosa), sejam buracos negros co-orbitantes de massa muito grande, alimentado a fonte de rádio gigante 3C75. Cercados por gás emitido a milhões de graus e explosões de jatos de partículas relativísticas, os buracos negros super-massivos são separados por 25,000 anos-luz.
Nos centros de duas galáxias se fundindo no aglomerado de galáxias Abell 400 eles estão a uns 300 milhões de anos-luz.

Astrônomos concluem que estes dois buracos negros super-massivos são mantidos juntos por gravidade num sistema binário, em parte porque a aparência consistente dos jatos deixados para trás o mais provável motivo de seu movimento conjunto à medida que eles correm pelo gás quente do aglomerado, a 1200 quilômetros por segundo. Pensa-se que tais fusões cósmicas espetaculares são comuns no ambientes abarrotados dos aglomerados de galáxias no universo distante. Presume-se que em seus estágios finais as fusões sejam fontes de intensas ondas gravitacionais.

Formação de um Buraco Negro


Um buraco negro se origina quando a velocidade de escape de um corpo equivale à velocidade da luz. Um corpo com a massa do Sol e com um raio de 2,5 quilômetros. Os buracos negros são possíveis pontos finais na evolução de uma estrela: é interessante notar que, enquanto as estrelas são grandes fontes energéticas do Universo, os buracos negros constituem verdadeiros redemoinhos energéticos, pois suas atrações gravitacionais são incomensuráveis, podendo até atrair e desviar raios luminosos.


A formação dos corpos celestes, aos quais dá-se a denominação de buracos negros, é resultada a partir da perda do equilíbrio do núcleo das estrelas. Desta forma, uma grande compressão gravitacional é gerada, constituindo o fator responsável pelo esmagamento da matéria destes corpos celestes. Um grande desafio para a ciência reside no fato do total "desaparecimento" da matéria atraída pelos buracos negros. Tais corpos celestes possuem a maior atração gravitacional entre todos os corpos celestes encontrados no Universo. A atração gravitacional dos buracos negros é de tal magnitude que até os feixes luminosos incididos nas suas proximidades são obrigados à propagação curvilínea. Portanto, sabendo-se que os raios luminosos propagam-se em linha reta, os buracos negros são responsáveis pela "quebra" de uma das leis da Física que regem nosso Universo.

O que existe no centro de buracos negros?


Que os buracos negros são tão profundos que quase nada pode fugir deles nós sabemos. Nem a luz escapa de suas profundezas – daí o nome “buraco negro”. Mas o que, afinal, existe no centro de um?

Segundo astrônomos, no centro de um buraco negro existe o que eles chamam de “singularidade”, que é um ponto onde quantidades enormes de matéria são esmagadas em um ponto infinitamente pequeno.De acordo com Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica, tecnicamente a singularidade é uma curvatura do espaço. Parece estranho mas pense em uma borracha sendo esticada em volta de uma bola de boliche. Normalmente, objetos espaciais massivos fazem com que o espaço se curve ao redor deles da mesma forma. Segundo uma teoria de Einstein, esse efeito é ainda mais extremo quando acontece em um buraco negro – a curva se torna praticamente infinita. E à medida que os objetos engolidos pelo buraco negro viajam através dessa curva, sua força aumenta. Em volta da singularidade, a matéria é comprimida e fica com tamanha densidade que, segundo fórmulas da física teórica, ela poderia caber em um ponto tão pequeno que não teria dimensões. Alguns cientistas se questionam ainda sobre a exatidão das equações teóricas usadas para descrever os buracos negros – justamente por elas apresentarem um resultado tão abstrato. Há físicos que afirmam que a singularidade nem mesmo existe. Mas, por enquanto, essas fórmulas são a única maneira de teorizarmos o que há dentro de buracos negros, já que observar seu interior é impossível.




sábado, 11 de fevereiro de 2017

O Caso Roswell O incidente

No dia 8 de julho de 1947, em Roswell (Novo México, Estados Unidos) o jornalRoswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509º Grupo de Bombardeiros da então Força Aérea do Exército dos EUA havia tomado posse dos destroços de um disco voador: RAAF [Roswell Army Air Field, Aeródromo Militar de Roswell] captura disco voador em rancho na região de Roswell, era o título da manchete.
A notícia causou rebuliço na cidade, mas já no dia seguinte o jornal desmentia a história: A notícia sobre os discos voadores perde o interesse. O disco do Novo México é apenas um balão meteorológico.
Os destroços haviam sido encontrados originalmente por um fazendeiro chamado William "Mac" Brazel, que deu uma entrevista ao Roswell Daily Record contando como foi o achado, publicada no dia 9 de julho. Ele disse que no dia 14 de junho, enquanto andava a cavalo com o seu filho Vernon de 8 anos, deparou-se a cerca de 12 quilômetros do rancho em que vivia com uma série de destroços. Acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos, não lhes deu importância de início, só vindo a recolher o material no feriado do 4 de Julho, juntamente com a sua mulher e a sua filha Bessie de 14 anos. Nesse mesmo dia ele contou a sua história aos vizinhos Floyd e Loretta Proctor, que o informaram que alguns jornais ofereciam até 3.000 dólares por uma prova dos chamados “discos voadores”, assunto que estava causando furor na imprensa devido às declarações do piloto Kenneth Arnold feitas um mês antes.
Arnold relatou que, ao sobrevoar o Oregon, avistou o que seriam aeronaves voando em formação, e descreveu o seu movimento como o de pedras ou discos deslizando na superfície de um lago. A imprensa logo cunhou o termo “disco voador”, excitando as imaginações, o que estimulou quase mil relatos de avistamentos de ufos nas semanas seguintes (hoje acredita-se que o que Arnold viu foram na verdade pássaros migrando).
Em 7 de julho de 1947 Brazel dirigiu-se até delegacia do xerife George Wilcox, no condado de Chavez, informando-o de que teria talvez encontrado os restos de um disco voador. O xerife telefonou para a base aérea de Roswell, que enviou o Major Jesse Marcel, do 509º Grupo de Bombardeiros, juntamente com o Capitão Sheridan Cavitt, para analisarem os destroços.
Major Marcel recolheu o material e o transportou para a base de Fort Worth. Enquanto isso a história se espalhou, dando origem à manchete do Roswell Daily Record do dia 8. No dia seguinte o Exército tratou de desmentir a versão do disco voador, afirmando que os destroços encontrados eram de um balão meteorológico.

Os mitos de Roswell
A história do disco acidentado jazia esquecida até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar deJesse Marcel, sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman o procurou. Inicialmente as informações de Marcel eram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tablóide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.
Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena. São exemplos The Roswell Incident (1980), de Charles Berlitz e William Moore; UFO crash at Roswell(1991) e The truth about the UFO crash at Roswell (1994), de Kevin Randle e Donald Schmitt e Crash at Corona, de Don Berliner e Stanton Terry Friedman (1997).
Ainda que divergissem alguns detalhes, as teorias apresentadas nesses livros seguiam a mesma lógica básica. Os destroços encontrados em Roswell seriam de uma nave alienígena que, por algum motivo desconhecido, teria se acidentado. Ao identificarem os destroços, os militares americanos teriam iniciado uma campanha de desinformação para acobertar a verdadeira origem do material, apresentando a versão oficial de que seriam restos de um balão meteorológico. O material teria sido na verdade encaminhado para análise em instalações secretas de pesquisa e escondido do público.
Variações encontradas nas teorias incluem os locais onde teriam sido encontrados destroços, o número de naves que teriam se acidentado, a quantidade de destroços encontrados, a existência ou não de corpos de alienígenas e seu número, bem como a descrição dos materiais.
Stanton Friedman publicou mais tarde, no livro Top Secret/Majic, o que seriam evidências documentais da existência de um grupo governamental clandestino dedicado exclusivamente a acobertar o incidente de Roswell. Este grupo, constituído por doze pessoas e chamado de “Majestic 12”, coordenaria todos os estudos secretos sobre os destroços e os corpos de alienígenas recuperados. Infelizmente para Friedman, investigações do FBI e uma análise independente de Joe Nickell, proeminente investigador cético de fenômenos paranormais, provaram que os documentos são completamente falsos. Uma das maiores evidências disso é que foi encontrada uma carta original do Presidente Harry Truman, de 1 de outubro de 1947, cuja assinatura foi fotocopiada e reproduzida pelo(s) falsário(s) nos documentos MJ-12.


Os documentos oficiais

Em 1994, Steven Schifft, congressista do Novo México, pediu à GAO (General Accounting Office – Escritório Geral deAuditoria) que buscasse a documentação referente ao Caso Roswell. Quando a USAF recebeu a petição da GAO, publicou dois relatórios conclusivos sobre o caso: o primeiro, de 25 páginas, intitulado O relatório Roswell: a verdade diante da ficção no deserto do Novo México, foi publicado ainda em 1994 e se concentra na origem dos destroços encontrados. Já o segundo, publicado três anos depois e denominado O incidente de Roswell: caso encerrado, aborda os relatos de corpos de alienígenas.
No primeiro relatório a USAF afirmava que os restos encontrados eram de balões do Projeto Mogul, altamente secreto, projetado para detectar possíveis testes nucleares soviéticos (o primeiro teste nuclear soviético só aconteceria em 1949). Para isso, detectores acústicos de baixa freqüência eram colocados em balões lançados a altas altitudes. Outros pesquisadores também chegaram, de forma independente, à relação entre Roswell e o Projeto Mogul: Robert Todd e Karl Pflock, autores de Roswell: Inconvenient Facts and the Will to Believe.
Os pesquisadores do Projeto Mogul ainda vivos por ocasião da investigação foram entrevistados, em especial o professor Charles B. Moore, que era o engenheiro-chefe do projeto. Inicialmente baseados na Universidade de Nova Iorque, os pesquisadores se mudaram para a base de Alamogordo, Novo México, de onde os balões eram lançados. O equipamento utilizado para pesquisas era carregado por uma série de balões (inicialmente de neopreno e mais tarde de polietileno) conectados entre si. Pendurado à série de balões ia um alvo de radar - uma estrutura multifacetada de compensado recoberto com papel alumínio - utilizada para rastrear os balões após o lançamento.
A partir dos registros ainda disponíveis sobre o projeto, concluiu-se que os destroços encontrados em Roswell seriam provavelmente do quarto vôo, ocorrido em 4 de junho de 1947. Este vôo consistia em cerca de vinte e um balões meteorológicos de neoprene ligados entre si, um microfone sonda, explosivos para regular a altitude do aparelho, interruptores de pressão, baterias, anéis de lançamento e de alumínio, três pára-quedas de pergaminho reforçado de cor vermelha ou laranja e três alvos refletores de radar de um modelo não normalmente usado no continente dos Estados Unidos.
De acordo com o diário do Dr. Crary, um dos responsáveis do projeto, o vôo NYU 4 foi acompanhado pelo radar até que desapareceu a cerca 27 quilômetros de distância do Rancho Foster. As cartas meteorológicas da época demonstram, contudo, que de acordo com os ventos prevalecentes de então, os balões podem ter sido levados exatamente para o local onde Mac Brazel os encontrou dez dias depois.


Já no relatório de 1997, a Força Aérea dos Estados Unidos afirmou que os estranhos corpos descritos por algumas das testemunhas eram na verdade bonecos de teste do Projeto High Dive. Concluiu-se que: diversas atividades da Força Aérea ocorridas ao longo de vários anos foram misturadas pelas testemunhas, que as lembraram erroneamente como tendo ocorrido em julho de 1947; os supostos corpos de alienígenas observados no Novo México se tratavam na verdade de bonecos de testes carregados por balões de alta altitude; as atividades militares suspeitas observadas na área eram as operações de lançamento e recuperação dos balões e dos bonecos de testes; e que os relatos envolvendo alienígenas mortos no hospital da base de Roswell provavelmente se originaram da combinação de dois acidentes, cujos feridos foram para aí transportados (a queda de um avião KC-97 em 1956, no qual onze militares morreram, e um incidente com um balão tripulado em 1959 em que dois pilotos ficaram feridos).
Atualmente, bonecos de testes são amplamente conhecidos pelo público em geral (principalmente por causa de seu uso em testes de segurança de automóveis), mas na década de 1950 eles eram desconhecidos fora dos círculos da pesquisa científica. No entanto, na década de 1920, a Força Aérea Americana já lançava esses bonecos de aviões como forma de testar modelos de pára-quedas. Na década de 1940 eles foram usados para testar assentos de ejeção para caças (que haviam sido inventados pelos alemães). E na década de 1950, eles estavam sendo lançados de balões a alta altitude como parte do desenvolvimento de cápsulas de escape para os futuros veículos espaciais.
Entre junho de 1954 e fevereiro de 1959, sessenta e sete bonecos foram lançados de balões na região do Novo México, sendo que a maioria caiu fora dos limites das bases militares. Os bonecos eram transportados em grandes caixas de madeira, semelhantes a caixões, para evitar danos aos sensores montados em seu interior. Pelo mesmo motivo, quando retirados das caixas ou após recuperados no campo, os bonecos eram normalmente transportados dentro de sacos plásticos em macas. Em alguns lançamentos, os bonecos vestiam uma roupa de alumínio que protegia os sensores das baixas temperaturas das altas altitudes. Todos estes fatos, além de sua aparência, provavelmente contribuíram para sua identificação como corpos de alienígenas.


Encerramento do caso
Toda a discussão sobre o que aconteceu em Roswell gira em torno de informações obtidas de testemunhas. Estas testemunhas guardaram suas histórias por décadas, só aparecendo após o assunto receber destaque na imprensa e, em alguns casos, apenas repassavam relatos ouvidos de terceiros. O longo espaço de tempo entre o incidente e os relatos inevitavelmente diminuiu a sua exatidão e algumas testemunhas, como os filhos de Mac Brazel e do Major Jesse Marcel, eram crianças na época. Como todos os depoimentos e contradições foram explicados, o caso pode ser considerado finalmente encerrado.


Controvérsias
Com tudo que foi falado acima, os ufólogos e especialistas duvidam dos documentos apresentados, pois   apresentam muitas falhas. Por exemplo o depoimento de Jesse Marcel, que disse que foi obrigado a tirar fotos ao lado de um balão meteorológico em pedaços e que os destroços que achou não foram aqueles. Fora isso junta-se o fato de avistamentos de luzes nos dias anteriores a queda e as estranhas inscrições nos destroços. Não podemos dar o caso por encerrado, pois ainda tem muitas coisas a serem ditas que só vamos descobrir a resposta quando o exército resolver mostrar a verdade.



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