segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Guerra contra roedores pode estar gerando uma nova espécie de super-ratos


As grandes cidades do mundo, como Nova York, investem milhões de dólares todos os anos para combater os ratos, e o número de roedores, longe de diminuir, aumenta consideravelmente. Os especialistas no assunto sabem que, geralmente, quando se finaliza uma campanha de desratização, os animais retornam e se multiplicam. No entanto, agora, os bichos que voltaram à Big Apple, após a última campanha de extermínio, são praticamente "super-ratos".
Se uma campanha de extermínio é bem-sucedida, ela consegue acabar com a grande maioria dos espécimes, mas sempre há sobreviventes. Assim, é provável que os ratos que conseguem fugir de armadilhas e sobreviver aos venenos sejam muito mais fortes e resistentes que o resto. Se pensarmos que são esses ratos que iniciarão a próxima geração desses roedores, eles herdarão as características mais úteis para sobreviver no mesmo meio-ambiente que seus progenitores. 
Assim, o ciclo de campanhas de extermínios e sobreviventes está criando ratos cada vez mais adaptados e resistentes, até que se desenvolva uma população de super-ratos. Enquanto isso, os biólogos tentam coordenar trabalhos conjuntos com as autoridades políticas de cada cidade, para poder avaliar se as campanhas de extermínio efetivamente ajudam a diminuir o número e a qualidade genética dos ratos, ou se, em vez disso, estão criando superorganismos não desejáveis.
Jonathan Richardson, cientista da Universidade de Richmond, nos Estados Unidos, disse que esses animais desenvolvem características que os tornam capazes de evitar serem expostos a raticidas e ratoeiras. "Se apenas os ratos mais aptos conseguirem sobreviver à campanha de controle, os sobreviventes poderão se adaptar ainda mais, deixando uma nova população de super-ratos", afirmou.

Fonte: La Nación e Daily Star
Imagem: Shutterstock.com

domingo, 26 de janeiro de 2020

Partículas “fantasma” de alta energia detectadas na Antártica desafiam físicos

Neutrinos muito espoletas pegos pelo observatório Anita, da Nasa, não parecem corresponder às previsões do Modelo Padrão da física de partículas.


A Antártida é um ambiente de alto interesse para a ciência, devido suas condições climáticas e geográficas únicas (leia-se: um frio desgraçado e uma camada de gelo de 2 km de espessura). O Brasil, inclusive, inaugurou uma nova base científica lá recentemente. Agora, o continente inóspito se tornou palco de um mistério na Física. Tudo começou quando um equipamento da Nasa chamado Anita detectou partículas extremamente discretas, chamadas neutrinos, alcançando uma energia altíssima no céu antártico. 
Só há um problema: o Anita compartilha espaço com um detector de neutrinos bem maior e mais abrangente chamado IceCube (você conhecerá melhor os dois nos próximos parágrafos). E o IceCube, curiosamente, não observou nenhum outro neutrino de alta energia na época em que o Anita realizou sua detecção.
Neutrinos costumam ser fabricados em grandes quantidades por fenômenos cósmicos violentos (como buracos negros), e alcançam a Terra após vários anos-luz de viagem. É muito estranho, portanto, que o pequeno Anita tenha detectado um neutrino sem que o IceCube detectasse dezenas de outros pertencentes ao mesmo “lote”, com características parecidas.
Talvez o Anita tenha dado sorte, e detectado um neutrino em um milhão. Mas a chance de isso ter acontecido é tão ínfima que os pesquisadores do IceCube começaram a especular se esse apressadinho de alta energia é mesmo um neutrino ou se ele não pode ser explicado pela física de partículas da maneira como ela está estruturada atualmente. Um artigo científico analisando o caso está disponível aqui, ainda em estágio de pré-publicação (isto é: não foi revisado por outros cientistas).

Partículas antissociais

Para começar a entender a história, precisamos conhecer os protagonistas dela. Neutrinos são partículas muito, muito pequenas. Na verdade, elas são as menores partículas conhecidas. Sua massa é 100 milhões de vezes menor que a do próton – uma das partículas que formam o núcleo dos átomos. Isso equivale a um bilionésimo de trilionésimo de trilionésimo de um grama.
Os neutrinos estão por todo lugar, literalmente. Bilhões e bilhões deles estão atravessando seu corpo — além de toda a Terra — enquanto você lê esse texto, muito provavelmente emitidos pelo nosso Sol. Apesar de muito abundantes, essas partículas são bastante antissociais. Por serem muito pequenos, os neutrinos fazem suas viagens pelo Universo sem quase nunca interagir com nenhuma outra partícula. Isso os torna basicamente indetectáveis — por isso, são conhecidos como “partículas fantasmas”.
Modelo Padrão de partículas (o conjunto de teorias da física atual que explica todo esse mundo subatômico) prevê a existência de neutrinos de alta energia. Diferentemente do seus primos de baixa energia, essas partículas são mais raras, e também muito mais sociáveis. Isso porque, quanto maior a energia de um neutrino, maior a probabilidade dele interagir com algo em seu caminho. 
Existem equipamentos específicos só para procurar por esses viajantes cósmicos. O principal deles é Observatório de Neutrinos IceCube, formado por mais de cinco mil sensores de luz enterrados no gelo da Antártida (conheça melhor o IceCube nesta matéria). Quando um neutrino de alta energia atravessa a Terra – às vezes vindo direto do céu, às vezes fazendo um caminho ousado em que entra pelo hemisfério Norte celeste e sai pelo polo Sul –, ele pode interagir com algum átomo do continente gelado, e essa interação é pega pelos sensores. Qualquer neutrino pode interagir, diga-se, mas os de alta energia são mais espalhafatosos. 
O outro aparelho capaz de detectar esses neutrinos de alta energia é o Anita, da Nasa. Mas o Anita, que fica em um balão flutuante no céu gelado da Antártida, procura especificamente por neutrinos extremamente energéticos, centenas de vezes mais do que os detectados pelo IceCube. Eles são capazes inclusive de gerar sinais de rádio quando interagem com algum átomo no gelo antártico.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Cientistas descobrem que escultura milenar é extraterrestre

Conheça a incrível história da estatueta feita de meteoro que já foi objeto de desejo de nazistas 


                  A estátua e o símbolo: imagem talhada no meteoro 

Uma escultura cravada em um meteoro já seria suficiente para virar notícia. Se essa mesma escultura tiver sido alvo de uma expedição nazista meses antes da II Guerra Mundial estourar, já começa a entrar em um nível de surrealismo que mais parece com uma piada nonsense. Pois é. Olha a realidade surpreendendo a todos novamente.

Com 24 centímetros de altura, a origem da estatueta é rodeada de mistério e a única certeza que os cientistas cravam sem medo de errar não é menos intrigante: ela é extraterrestre, sim senhor. 

Ela foi esculpida em um fragmento do meteoro Chinga, que caiu entre a Rússia e a Mongólia em algum momento entre 10 e 20 mil anos atrás. Pessoas em busca de ouro acharam os primeiros detritos do meteorito em 1913, mas pesquisadores acreditam que a peça que originou a escultura foi recolhida por alguém muito tempo antes. Os cientistas acreditam que o artesão, em algum
momento, deve ter reparado que se tratava de algo especial, já que se trata de um material absurdamente duro.

De acordo com Elmar Buchner, da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, a peça provavelmente representa o deus budista Vaiśravaṇa e a hipótese mais provável é que tenha sido criada por membros da cultura Bon, uma antiga religião tibetana que, segundo alguns, seria uma das precedentes do budismo. A coisa fica mística quando pensamos que algo tão esotérico e antigo foi feito de um material que passou sabe-se lá quantos milhões de anos vagando pelo Universo. A coisa fica bizarra quando os nazistas entram no meio da história.

Se você reparar bem, vai ver um desenho na barriga do deus. Ele lembra muito uma suástica invertida. Esse emblema representa a bondade na cultura budista e os nazistas, um pessoal que não entrou na História por ser particularmente bondoso, escolheu a versão invertida - que representa a ideia de violência e poder - para simbolizar a ideologia deles. Não há como afirmar com certeza, mas os pesquisadores acreditam que essa coincidência motivou a expedição que nazista que levou a estatueta para a Alemanha, onde está até hoje.

 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Menina fica 5 dias desaparecida na floresta e sobrevive comendo taperebá


Pará| Ana Vitória de apenas 4 anos, estava desaparecida desde o dia 29 de dezembro, quando brincava com a irmã de 8 anos no quintal de sua casa, que faz fundo para uma área de mata. O caso aconteceu na comunidade do rio Maniva, no município de Afuá, na ilha do Marajó, Pará.
Após o sumiço, a irmã mais velha avisou a mãe que não estava encontrando criança. O corpo de bombeiros foi acionado e Ana Vitória foi encontrada depois de 5 dias, a 2 km de casa.

De acordo com a reportagem do Jornal Nacional, a menina foi encontrada com os pés machucados. “Ela estava sentadinha em cima de um pau. Ela não podia andar por causa do pezinho dela que estava todo machucado”, contou a mãe.
Ainda de acordo com a reportagem, a menina contou para a família que tomou água do rio e comeu taperebá, e se protegeu da chuva e do sol embaixo de galhos.
“Ela passou por uma dificuldade tremenda que qualquer adulto que passasse cinco dias, nem sei se conseguiria suportar por tanto tempo”, disse um outro familiar da criança.
A menina que foi encaminhada ao hospital, estava mais magra e muito cansada. Ela recebeu alta nesta terça-feira (07).

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Cientistas franceses conseguem remover completamente o HIV de células infectadas

Cientistas franceses do Instituto
Pasteur de Paris anunciaram um grande avanço para a descoberta da tão sonhada cura do HIV e novas possibilidades de tratamento.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, eles conseguiram destruir com sucesso todas células infectadas pelo vírus usando inibidores da atividade metabólica para eliminar as células.
Os medicamentos anti-retrovirais atuais são capazes de inibir o vírus do corpo até tornar a carga viral de uma pessoa que vive com HIV, como indetectável nos exames (fazendo com que ela não consiga nem passar o vírus adiante!), mas desta vez, os franceses conseguiram um feito inédito: remover completamente o vírus de todas as células.
Até hoje, existem locais raros do corpo onde uma pequena quantidade de HIV não consegue ser eliminada do corpo. São locais chamados “santuários” do vírus.
Segundo esta nova descoberta dos pesquisadores franceses, com esta nova técnica, o vírus conseguiria ser totalmente erradicado do corpo.
Um porta-voz do Institut Pasteur disse: “O tratamento anti-retroviral usado hoje é projetado para bloquear a infecção pelo HIV, mas não é capaz de eliminar o vírus totalmente do corpo.
O porta-voz também acrescentou: “Graças aos inibidores da atividade metabólica, os pesquisadores conseguiram destruir essas células infectadas onde não se chegava, ou “reservatórios”.
 próximo passo na pesquisa será avaliar o potencial de usar essa técnica em organismos vivos após a experiência bem sucedida em laboratório.
Vale lembrar que o governo do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, recentemente encerrou estudos sobre cura do HIV no mês de setembro.
A medida veio para atender ao pedido de um grupo conservador anti-aborto, que protestou por um novo estudo de HIV que vinha sendo desenvolvido e estava tendo bons resultados, usar tecido fetal humano de abortos eletivos nas pesquisas.


Quando o vírus está somente nestas poucas partes do corpo, a pessoa tem uma carga considerada indetectável e não consegue passar o vírus adiante, mas caso ela deixe de se medicar, o vírus sai destas regiões e volta a se multiplicar pelo corpo, então voltando a ter o risco de transmitir o vírus e fazer a doença desestagnar deste estágio, evoluindo.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

5 animais extintos para sempre e 1 que milagrosamente reapareceu


Os dinossauros não são os únicos animais que desapareceram para sempre. Segundo a ONG World Wide Fund for Nature (WWF), cerca de 10 mil espécies são extintas por ano, e em muitos casos isso acontece por intervenção humana. Estas são 5 dessas espécies, e uma que milagrosamente reapareceu.

1 - Dodô


O animal extinto mais famoso, além dos dinossauros, foi visto pela última vez em 1700. Ele foi extinto quando os humanos chegaram às ilhas Maurício, no Oceano Índico, local onde viviam, trazendo consigo outros animais e seu próprio apetite carnívoro.
2 - Vaca marinha
Depois do dodô, foi a vez da vaca marinha de Steller, parente do peixe-boi, que podia medir até nove metros. Sua pele e sua valiosa gordura a tornaram objeto de caçadores, que a extinguiram em pouco tempo.
3 -  Colobus vermelho de Miss Waldron

Esse animal não foi visto desde 1978 e foi declarado extinto no início da década de 2000. Vivia na fronteira entre Gana e Costa do Marfim. Era uma criatura dócil, acostumada a viver em grandes grupos e no alto das árvores, mas o homem começou a reduzir seu hábitat e hoje o colobus está desaparecido. 
4 - Alce-irlandês 

O alce-irlandês desapareceu há cerca de 7,7 mil anos, possivelmente por uma combinação da caça excessiva e mudanças climáticas. Podia chegar a 2 metros de altura e seus chifres podiam medir 3,65 metros, de ponta a ponta. 
5 - Foca-monge-do-Caribe 

Era perseguida por conta de sua gordura, e a pesca de suas fontes de alimentos a afetou gravemente. Foi vista pela última vez em 1952 na ilha Serranilla, entre a Jamaica e a Nicarágua.
Ressurgida: Águia-rabalva 

Essa magnífica ave, que atinge até dois metros de envergadura, foi extinta na Grã-Bretanha no início do século XX por conta da caça excessiva. Por sorte, alguns exemplares sobreviveram em outras partes da Europa e ela foi reintroduzida com êxito no Reino Unido. 


domingo, 29 de dezembro de 2019

Cientistas afirmam que os neandertais foram extintos por pura falta de sorte


De acordo com a hipótese mais difundida até o momento, o desaparecimento do homem de neandertal, há cerca de 40 mil anos, foi determinado pela proliferação dos humanos modernos. No entanto, um novo estudo da Universidade Tecnológica de Eindhoven, na Holanda, aponta que quando os Homo sapiens chegaram à Eurásia o número de neandertais já estava extremamente reduzido.
A pesquisa, publicada na revista Plos One, conclui que a presença do Homo sapiens não foi necessária para a extinção dos neandertais. Em vez disso, atribuem seu desaparecimento à "má sorte", de acordo com várias simulações em computador que sugerem que a população neandertal já estava à beira da extinção por centenas de milhares de anos antes de encontrar os humanos.
Especialistas explicam o fenômeno do desaparecimento dos neandertais por três fatores: endogamia, agravada pelo baixo número populacional; o efeito Allee, pelo qual pequenas populações não podem crescer, devido ao número limitado de casais e homens para caçar; e a flutuação natural entre nascimentos, mortes e proporção sexual. Nesse caso, a chegada do Homo sapiens só serviu para exacerbar problemas pré-existentes.
No entanto, os cientistas descreveram um cenário no qual o Homo sapiens seria ao menos parcialmente culpado pela extinção do homem de neandertal. Ao chegar à Europa, os humanos modernos podem ter contribuído para isolar diferentes grupos de neandertais, deixando-os ainda mais vulneráveis. "Não tem nada a ver com competição ou superioridade, é mais uma fragmentação do habitat", disse Krist Vaesen, um dos autores do estudo.

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