segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Bon Jovi mantém restaurantes que servem comida grátis a pessoas necessitadas

 pratos para pessoas necessitadas em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Uma ação solidária que merece ser copiad    

                  


Jon Bon Jovi é um dos artistas mais reconhecidos no mundo. Sua carreira musical o catapultou para a fama nos anos 80 com sua banda de rock Bon Jovi.
Além de músico e compositor, Jon tem carreira como ator de cinema e televisão e atualmente é ativista político.
O ícone mundial é reconhecido há anos pela abertura de dois restaurantes solidários, onde pessoas sem recursos podem comer sem pagar
A iniciativa já serviu mais de 104.800 pratos para pessoas necessitadas em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A Fundação JBJ do artista é responsável pela gestão dos restaurantes Soul Kitchen. Neste lugar, os pratos são deliciosos e pagar a conta é opcional.
Aqueles que podem pagar pelos pratos pagam uma doação de US $ 20 por comida, e aqueles que não são, são convidados a entrar, comer e, se quiserem, ajudar como voluntários na cozinha.

Segundo o site do restaurante, 51% das refeições servidas foram pagas com doações e os restantes 49%, através do trabalho voluntário de pessoas sem recursos financeiros. Um de seus principais slogans é: ” Todos são bem-vindos à nossa mesa”.

A primeira dessas lojas foi inaugurada em 2011 em Nova Jersey e a segunda foi inaugurada quatro anos depois. Ambos têm a missão de alcançar uma mudança positiva, abordando os problemas da fome e da falta de moradia.


Os pratos servidos nesses restaurantes são feitos com ingredientes nutritivos e orgânicos de seu próprio jardim, fazendo com que os alimentos que essas pessoas consomem sejam mais saudáveis.


Jon Bon Jovi quer que mais pessoas se inspirem em seu exemplo para realizar atos de solidariedade que possam melhorar a vida dos outros.


quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Monte Chimborazo é a mais alta montanha do mundo


O monte everest possuí 8.848 metros acima do nível do mar, sendo a montanha mais alta da superfície terrestre, porém, quando a medição parte do centro da Terra, o Everest está impressionantes 2 km abaixo do monte Chimborazo. Isso se dá porque a Terra é achatada, e possuí um raio maior no equador em comparação aos polos, o que favorece a altura do Chimborazo.

O Monte Chimborazo, classificado como um estratovulcão e localizado no Equador, foi considerado a montanha mais alta do mundo, ultrapassando até mesmo a altura considerada do Monte Everest. De acordo com os pesquisadores, este monte é o mais alto se medido do topo até o centro da Terra.

O estratovulcão está na província de Chimborazo, no Equador. Ele tem 6267 metros de altitude, e fica a 180 km de Quito. Além de ser o monte mais alto dos Andes Equatoriais, esta estrutura também se destaca na comparação com todos os demais montes e montanhas do planeta. 

O monte ocupa uma área total de 50 mil km². Esta montanha foi considerada a mais alta do mundo até o começo do século XIX, mas, depois, os pesquisadores passaram a considerar o Monte Everest como a formação mais alta do planeta.

O britânico Edward Whymper e os irmãos Louis e Jean-Antoine Carrel foram os primeiros a chegarem ao pico do Monte Chimborazo. O feito ocorreu no ano de 1880.

O Chimborazo foi muito importante ao longo da história e, inclusive, serviu como inspiração para um poema escrito pelo libertador Simón Bolívar. Várias missões de pesquisadores já passaram pelo Monte Chimborazo para estudá-lo. Em uma dessas pesquisas, os cientistas descobriram que o vulcão Chimborazo tem dois quilômetros a mais que o topo do Everest. Essa diferença existe por causa do diâmetro do planeta em diferentes latitudes.

Veja no mapa, o Monte Chimborazo

Pesquisadores franceses e equatorianos instalaram um dispositivo de GPS, um sistema de posicionamento global de alta precisão, no Monte Chimborazo. Com o processamento dos dados coletados, os profissionais do Instituto Geofísico divulgaram que o Chimborazo é o ponto mais distante em relação ao centro da Terra, o que significa que ele é o ponto terrestre mais próximo ao Sol.



                                   Crédito da imagem: Instituto Geográfico Militar do Equador/ El País

Na prática, apesar de o Monte Everest ser aceito pela comunidade científica como a montanha mais alta da superfície terrestre, ele se encontra em uma posição que está dois quilômetros abaixo do Chimborazo. Esse resultado é obtido quando os pesquisadores realizam a medição a partir do centro da Terra.

De acordo com o diretor do Planetário Hayden, localizado em Nova York, Neil de Grasse Tyson, é possível que o Chimborazo também seja o ponto mais próximo à Lua e ao espaço sideral. Tyson é autor de um livro sobre ciência e cosmos, chamado de Death By Black Hole.

domingo, 18 de agosto de 2019

OS CASOS MAIS FAMOSOS DE AVISTAMENTO DE OVNIS



ROSWELL - 1947


Cotado como o fenómeno OVNI mais mediatizado e popular de sempre, o caso de Roswell tem sido ao longo dos tempos vítima de uma intensa investigação apenas comparável à especulação que se gerou à sua volta. O inédito sucedeu no dia 2 de Julho de 1947, a 75 milhas de distância de Roswell, Novo México, local da queda de um objeto não identificado. A população, apesar de alarmada pelas estranhas luzes que avistaram no céu, associaram tais fenómenos à base da USAF instalada nas proximidades. O reconhecimento dos destroços foi seguido quase de imediato pelo seu transporte para outra base aérea, a de Carswell. Paralelamente a estes objetos, no mesmo dia e a poucas milhas do local, seria feita outra surpreendente descoberta, um disco metálico de proporções modestas que aparentemente se havia despenhado sobre uma propriedade.
As primeiras declarações, retiradas de uma conferência de imprensa do comandante William Blanchard, operacional da base de Roswell, apareceram no diário local no dia 8 do mesmo mês. Anunciava-se a captura de um "disco-voador" pelas autoridades, relacionando o caso com o estranho surto de atividade OVNI em território norte-americano. A notícia depressa correu mundo, mas viria a perder pouco depois a sua validade oficial com um desmentido por parte do major Jesse Marcel. Este, acompanhado pelos fragmentos de um balão meteorológico, denunciava um erro na identificação dos destroços que afinal não passavam de inocentes pedaços de um aparelho científico. As explicações souberam a pouco e apenas catalisaram mais a indignação civil que não tem parado de crescer.

Recentemente surgiu uma nova explicação oficial. Tudo não passara de um acidente com equipamento de vigilância de um projeto secreto intitulado Mogul, o qual visava monitorar detonações nucleares provenientes do bloco comunista. A natureza confidencial da ação levou a um encobrimento - as duas declarações de imprensa e as gaguejadas explicações que até ai haviam sido verificadas. Restam assim três teorias sobre o sucedido: a última, a que defende um real fenómeno alienígena na zona e a de que tudo não passou de um encobrimento elaborado que visava esconder o verdadeiro acontecimento a 30 milhas do suposto local da queda.




BÉLGICA - 1989


Segundo o que tem vindo a ser dito, tudo começou a Novembro de 1989, na zona este do país. Uma enorme vaga de avistamentos de OVNI's, colocou a Bélgica no Top 10 dos países visitados por entidades alienígenas. Estes objetos aparentavam uma forma triangular, de cor escura e com 4 focos de luz, 3 nos vértices e outro no centro. Não seria a sua primeira aparição pública, mas a enchente, combinada com o fracasso de uma intercepção a 30 de Março por F-16s belgas acompanhada por leituras de radar, levariam a uma extraordinária divulgação do fenómeno.

Esta espécie de OVNI's, aliás, não é propriedade única dos belgas. Tornaram-se comuns as suas visualizações junto a uma base aérea em Lancashire, Inglaterra, que serve de hóspede a experiências com novos veículos. Ainda de acrescentar, uma suposta ligação destes aparelhos a algumas abduções. A especulação quanto à possível origem destes aparelhos delegamos ao leitor, adicionando apenas mais alguns dados: o seu tamanho será superior ao de um Boeing 747 (e não por favor) e que, é capaz de se superiorizar, em termos de velocidade, a um F-16.




VARGINHA - 1957/1996


A cidade de Varginha, tem vindo a afirmar-se como um grande expoente da ocorrência de fenómenos estranhos e bizarros. A primeira ocorrência terá sido a 16 de Outubro de 1957, com a abdução de um habitante, António Villas Boas. Segundo este, ao trabalhar na plantação dos seus pais, avistou uma luz vermelha que ao aproximar-se revelou ser uma nave que aterrou nas proximidades. Levado a bordo por três pequenos humanóides vestidos em fatos metálicos cinzentos, foi submetido a uma série de testes e, mais tarde, a uma experiência sexual com um ser que aparentava ser uma mulher e, aliás, a mais bela que ele alguma vez tinha visto. Isto, aparentemente, para extrair fluidos corporais, incluindo esperma.

Mais recentemente, a 20 de Janeiro de 1996, uma estranha ocorrência voltou a despertar o interesse nesta pacata aldeia. Desta vez, um estranho e diminuto ser, aparentemente um Cinzento, segundo as descrições, protagonizou algumas aparições junto da população. Julgando ser um animal selvagem, os bombeiros organizaram um grupo de captura, com sucesso. Porém, pouco depois, o ser viria a ser levado por autoridades militares, juntamente com um par semelhante avistado na localidade, apesar de um deles Ter sido dado como morto. Os espécimes terão levado então um complicado trajeto que os levou até aos EUA, passando por uma base militar da zona e Brasília, uma cidade do litoral brasileiro. A versão oficial é de que nada de extraordinário sucedeu neste caso.




NORFOLK - 1980


O mais importante caso OVNI a ocorrer na Grã-Bretanha, a ponto de receber a alcunha de "o Roswell britânico", sucedeu no dia 27 de Dezembro de 1980, na floresta de Rendlesham, em Norfolk. Na noite desse dia, um estranho sinal surgiu nos radares de duas bases da zona. O objeto em questão, obviamente desconhecido, pousou na floresta, destino de uma série de patrulhas. No local, segundo provas reunidas (nas quais se destacam as gravações das mensagens rádio da polícia), foi encontrada uma nave de forma cónica, com algum brilho, assente em três apêndices que constituíam o seu trem de aterragem. Pouco tempo após a chegada das patrulhas, o OVNI voltaria a levantar voo, fora do alcance de qualquer intervenção possível.

Norfolk não deixaria, no entanto, de ser novamente palco de outro fenómeno aparentemente alienígena. Um outro OVNI, por volta de 5 de Outubro de 1996, percorreria o espaço aéreo britânico, mais especificamente junto à costa de Norfolk, com vários avistamentos, incluindo o de civis e de um barco que permanecia junto à zona e leituras de radar. O objeto, segundo os testemunhos, tratava-se de uma luz brilhante, a qual mudava intermitentemente de cor (verde, branco e vermelho). A explicação oficial do fenómeno foi a de que se tratava do planeta Vénus e de que os UREs haviam sido causados pela torre de uma igreja da localidade.




GULF BREEZE - 1987


Desde há alguns anos que a localidade de Gulf Breeze, situada no estado norte-americano da Flórida, tem sido um foco de interesse para vários investigadores do fenómeno OVNI e outros curiosos do assunto. O fascínio originou-se entre o período de Novembro de 1987 e Maio de 1988, com uma vaga impressionante de OVNI's a assolarem a zona. Quem viria a tirar proveito de tal fato seria Ed Walters, um habitante da região que conseguiu tirar algumas das fotos mais impressionantes de sempre de OVNI's. Nestas fotografias surgem com formas semelhantes a discos, brilhando fortemente. Postas à prova por inúmeras entidades, permanecem ainda intocáveis. Exceção feita às declarações de um habitante que afirma ter auxiliado Walters na fabricação de um modelo que apresentou às autoridades como o verdadeiro objeto visível nas imagens. A credibilidade de Gulf Breeze, no entanto, não parece ter sido afetada, a julgar pela quantidade de pessoas interessadas ainda hoje em observar o céu da zona em busca de uma boa fotografia ou recordação.




IRÃ- 1976


Um dos episódios mais fantásticos de contato entre a força aérea de qualquer país e um OVNI, até à data, ocorreu no ano de 1976, a 19 de Setembro. Seguindo uma série de relatos de um OVNI que sobrevoava a zona de Teerão e após contato radar ser estabelecido com o objeto, foi destacado um F-4 Phantom com a missão de o interceptar. O relato do piloto denuncia uma nave com tamanho superior ao de um Boeing e de brilho bastante elevado. Ao aproximar-se do objeto, teve no entanto de regressar à base devido a uma estranha falta de energia nos instrumentos. Porém, quando havia já ganho alguma distância do alvo, os comandos do avião regressaram à sua operacionalidade normal. Um segundo caça, confiado com a mesma missão, não teria maior sucesso. Enquanto continuava a perseguição do objeto multicolor, este tomou, aparentemente, atos retaliadores: "lançou" um segundo OVNI de dimensões mais modestas de encontro à aeronave que, sem qualquer outro tipo de ação possível , manobrou de forma a evitar o objeto, conseguindo com pouca folga impossibilitar a colisão. O objeto após esta ameaçadora manobra, regressou à sua origem. O caça viria mais tarde a ser obrigado a regressar por falta de combustível a tempo de testemunhar o aparecimento de um terceiro OVNI que descolou do maior vindo a aterrar no deserto.

Este estranho objeto terá seguido então uma rota paralela ao Equador, até Marrocos, subindo ainda até Portugal, para mais tarde desaparecer no Atlântico.


quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Os detalhes mais peculiares do monstro de Melksham



Por muitos anos, estudiosos do Museu de História Natural em Londres estabeleceram que a espécie conhecida como Ieldraan melkshamensis, era um antepassado do crocodilo. Mas um estudo recente organizado em torno de um fóssil curioso determinou que a espécie na verdade, correspondia a um animal muito mais antigo do que os crocodilos pré-históricos. Um animal desconhecido que foi denominado como o Monstro de Melksham, com base na localidade em que o fóssil foi encontrado.

A antiguidade da criatura surpreendeu os estudiosos, já que, a partir deste novo estudo, assegure-se de que esse animal estranho existiu cerca de 163 milhões de anos. Seu ecossistema preferido era as águas marinhas, mas também poderia se desenvolver perfeitamente por terra como os crocodilos do nosso tempo.



As características do monstro de Melksham são semelhantes às dos crocodilos de hoje, apenas multiplicadas em dez vezes. Dentes grandes e uma camada dura de pele são duas das qualidades que transformaram este animal de três metros em um dos predadores mais poderosos da época. Sem dúvida, um verdadeiro caçador que se alimentou de todos os tipos de presas devido a uma ferocidade única que lhe permitiu relaxar à vontade nos mares.

A comunidade antropológica enxerga esta descoberta como um passo para conhecer melhor os antepassados ​​do nosso planeta. Uma investigação que se tornou um exemplo para o resto do mundo que baseia suas descobertas na insistência e no profissionalismo.


terça-feira, 30 de julho de 2019

FBI descobre ‘Frankstein’ e experimentos com humanos em centro de doação de órgãos


Um ex-agente do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, o FBI, revelou nesta semana novos detalhes perturbadores a respeito de um centro de doação de órgãos que praticava ações ilegais com corpos de humanos. O Centro de Recursos Biológicos do Arizona virou alvo das autoridades ainda em 2014, por conta de uma investigação de tráfico e venda ilegal de partes do corpo humano.
De acordo com o The Sun, o local voltou a ser assunto depois que pelo menos 33 pessoas entraram na justiça contra o responsável pelo centro de doação. O grupo teria doado corpos de entes queridos para a instituição – que os acolhia sob o pretexto de realizar estudos científicos – e ficado perplexo com as descobertas perturbadoras do que realmente ocorria por lá.
Ex-agente especial do FBI, Mark Cwynar contou durante a declaração dele para o processo judicial ter visto “várias cenas inquietantes”, entre elas “um balde de cabeças, braços e pernas” e “um refrigerador cheio de genitálias masculinas”. Segundo ele, o que mais chamou atenção, no entanto, foi um corpo masculino que tinha uma cabeça de mulher costurada. O “Frankstein da vida real”, como tem sido chamado, foi encontrado pendurado em uma parede. Outros corpos empilhados e cabeças “infectadas” também foram vistos no local.
O Centro de Recursos Biológicos, agora fechado, se especializou em receber corpos para usá-los em pesquisas científicas. Em vez disso, no entanto, vendia partes dos corpos para vários intermediários. Uma lista de preços foi encontrada no local, ainda em 2013, e consta entre as provas que serão analisadas pelo tribunal. Segundo o levantamento, o corpo de um menino sem os ombros ou com a cabeça poderia ser comprado por 2,9 mil dólares, o equivalente a quase R$ 11 mil. O responsável pelo local, Stephen Gore, já foi condenado a pagar mais de R$ 450 mil em compensação pelos crimes cometidos.
A audiência da ação movida pelos familiares que doaram corpos para o local será realizada em 21 de outubro. No processo, eles afirmam que os falecidos não foram tratados com respeito e alegam que foram enganados pela empresa, que prometia usar os corpos para pesquisar doenças e doação de órgãos.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Monte Everest: derretimento de geleiras expõe corpos congelados há anos


Operadores de expedições na montanha mais alta do mundo estão preocupados com o número de corpos de alpinistas mortos que estão aparecendo com o derretimento de geleiras no Everest.
Quase 300 aventureiros já morreram no local desde a primeira tentativa de subida, e dois terços dos corpos ainda estão sob neve e gelo. A maior parte dos óbitos acontece por avalanches, quedas, mas também problemas fisiológicos agudos, como tontura e dor de cabeça.
Corpos começam a ser removidos no lado chinês da montanha, conforme se aproxima a temporada de escalada da primavera.
Mais de 4,8 mil alpinistas já escalaram o pico mais alto da Terra.
“Por causa do aquecimento global, o manto de gelo e os glaciares estão derretendo rapidamente. Os cadáveres que permaneceram enterrados durante todos esses anos estão agora sendo expostos”, explica Ang Tshering Sherpa, ex-presidente da Associação de Montanhismo do Nepal.
  Corpo de um alpinista japonês é retirado de acampamento no Everest; restos mortais de pessoas que morreram                              há algum tempo estão aparecendo com maior frequência, segundo associações locais
“Já descemos cadáveres de alguns montanhistas que morreram nos anos recentes, mas os mais antigos estão aparecendo agora”.
Um funcionário do governo local afirmou à BBC: “Eu mesmo resgatei cerca de 10 cadáveres nos últimos anos em diferentes pontos do Everest. Claramente, mais e mais deles estão surgindo agora”.

Corpos expostos

Em 2017, a mão de um alpinista morto apareceu acima do solo no acampamento 1.
Operadores de expedições contam que precisaram reunir escaladores profissionais da comunidade sherpa para mover o corpo.
No mesmo ano, outro corpo apareceu na superfície do glaciar de Khumbu – onde a maioria dos cadáveres vem surgindo nos últimos anos, dizem os montanhistas.
Outro local que tem revelado corpos é o acampamento 4, um lugar relativamente plano.
“Mãos e pernas de cadáveres também apareceram no acampamento-base nos últimos anos”, disse um funcionário de uma ONG da região.
“Percebemos que o nível de gelo em torno do acampamento-base está diminuindo, e é por isso que os corpos estão ficando expostos”.

Derretimento comprovado

Vários estudos já mostraram que as geleiras da região do Everest, como na maior parte dos Himalaias, estão derretendo e ficando mais estreitas.
Um trabalho de 2015, por exemplo, revelou que as lagoas na área do glaciar de Khumbu – que os alpinistas precisam atravessar para chegar ao pico – estavam se expandindo e se juntando por causa do derretimento acelerado.
Em 2016, o exército do Nepal drenou o lago Imja, perto do Monte Everest, depois que a água resultante do derretimento glacial atingiu níveis perigosos.
Outra equipe de pesquisadores, incluindo membros das universidades de Leeds e Aberystwyth, do Reino Unido, perfuraram no ano passado o Khumbu e encontraram gelo mais quente do que o esperado.
                                 Estudo mostrou que lagos na área do glaciar de Khumbu estão se juntando


Nem todos os cadáveres que emergem do gelo, no entanto, aparecem por conta do derretimento glacial.
Alguns deles são expostos também por causa do movimento do glaciar de Khumbu, dizem montanhistas.
“Por causa do movimento do Khumbu, conseguimos ver cadáveres de tempos em tempos”, explica Tshering Pandey Bhote, vice-presidente da Associação Nacional de Guias de Montanhas do Nepal.
“Mas a maioria dos escaladores está mentalmente preparada para se deparar com essa visão”.

Corpos mortos como ‘marcos’

                                                    Corpos também estão aparecendo no acampamento 4

Alguns dos cadáveres em setores de maior altitude do Everest chegaram a servir de ponto de referência para montanhistas.
Um deles, perto do cume, era conhecido como “botas verdes” – referência a um alpinista que morreu pendurado sob uma rocha saliente. As botas apontavam para a direção da rota.
Alguns montanhistas dizem que o corpo já foi removido, mas autoridades do Nepal dizem não ter informações sobre se os restos mortais ainda são visíveis.
Trabalhadores e organizações locais apontam para as dificuldades em remover os cadáveres – principalmente os em pontos mais altos.
Especialistas dizem que descer um corpo custa entre US$ 40 mil (cerca de R$ 150 mil) e US$ 80 mil (R$ 300 mil).
“Uma das remoções mais desafiadoras foi a uma altura de 8,7 mil metros, perto do cume”, diz Ang Tshering Sherpa.
“O corpo estava totalmente congelado, pesava 150 kg e teve que ser retirado de um lugar difícil, naquela altitude”.
Trabalhadores e montanhistas também lembram que as decisões sobre o que fazer com um corpo dependem também de questões pessoais.
“A maioria dos alpinistas preferem ser deixados nas montanhas em caso de morte “, diz Alan Arnette, um famoso praticante do esporte que também escreveu livros sobre o assunto.
“Então, removê-los pode ser considerado desrespeitoso. Ao menos que eles precisem ser retirados da rota de escalada ou que as famílias desejem isto”.
Fonte: BBC

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Quem descobriu o magnetismo da Terra?

Os primeiros a observar o magnetismo na Terra foram os gregos. Eles tentaram explicar esse fenômeno e foram os responsáveis pelo descobrimento da pedra magnetita, que atraía espontaneamente o ferro.

Um teste dos gregos com a magnetita indicou que a pedra, quando suspensa no ar, virava sempre para a mesma direção. A partir dessa constatação, Tales de Mileto, matemático e filósofo, afirmou que a tal pedra tinha “alma” e conseguia atrair matérias. Na verdade, eles não imaginavam que o fenômeno acontecia por causa do magnetismo natural do planeta.

Com o passar dos anos, os chineses criaram a primeira bússola primitiva, confeccionada com uma colher de magnetita, e conseguiram comprovar o magnetismo. Com o tempo, os cientistas confirmaram que a Terra é, na verdade, um grande imã, com os pólos magnéticos Norte e Sul.

A existência do Campo Magnético da Terra foi estudada por pesquisadores como Georg Hartmann e Robert Norman. Vale lembrar que o magnetismo terrestre é resultado das correntes elétricas presentes no núcleo do planeta, que é formado por ferro e níquel em estado líquido


O campo magnético da Terra está se comportando de maneira imprevista – e intrigando cientistas


Uma movimentação com características inesperadas no magnetismo da Terra está intrigando cientistas do mundo todo e fazendo com que os modelos existentes de descrição do campo magnético precisem ser atualizados.
Por causa de seu núcleo feito de metal líquido, a Terra funciona como um enorme ímã com pólos positivo e negativo. O campo magnético é a uma "camada" de forças ao redor do planeta entre esses dois pólos.
Conhecida como magnetosfera, essa grande camada é extremamente importante para a vida terrestre.
"É o campo magnético que nos protege das partículas que vêm de fora, especialmente do vento solar (que pode ser muito nocivo)", explica o geólogo Ricardo Ferreira Trindade, pesquisador do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).
A maior parte do campo magnético é gerada pela movimentação dos metais líquidos que compõem o centro do planeta. Conforme o fluxo varia, o campo se modifica.

A questão, segundo Trindade, é que nos últimos dez anos ele tem "variado numa velocidade muito maior do que variava antigamente".
O pólo norte muda magnético constantemente de posição, mas sempre dentro de um limite. Embora a direção dessas mudanças seja imprevisível, a velocidade costumava ser constante.
No entanto, nos últimos anos o norte magnético está se movendo do Canadá para a Sibéria em uma velocidade muito maior do que a projetada pelos cientistas.


Modelo de campo

A mudança está forçando os especialistas em geomagnetismo a atualizarem o Modelo Magnético Mundial, espécie de mapa que descreve o campo magnético no espaço e no tempo.
"Ele é criado a partir de um conjunto de observações feitas no mundo inteiro ao longo de 5 anos, a partir dos quais se monta um modelo global que muda no tempo e no espaço, mostrando a variabilidade do campo", explica Trindade. "É uma espécie de mapa 4D."
O modelo é importante porque é a base para centenas de tecnologias de navegação modernas - dos controles de rotas de navios ao Google Maps.
"Ele é fundamental para geolocalização e até para o posicionamento de satélites", afirma o geólogo.
A versão mais recente do modelo foi feita em 2015 e deveria durar até 2020, mas a velocidade com o que a magnetosfera tem mudado está forçando os cientistas a atualizarem o modelo antes do previsto.
Além da mudança do pólo, um pulso eletromagnético detectado sob a América do Sul em 2016 gerou uma mudança logo após a atualização do modelo em 2015.
As muitas mudanças imprevistas têm aumentando o número de erros no modelo atual o tempo todo.
Segundo a Nature, pesquisadores do Noaa (centro de administração oceânica e atmosférica), nos EUA, e do Centro de Pesquisa Geológica Britânica perceberam que o modelo estava tão defasado que estava quase excedendo o limite aceitável - e prestes a gerar possíveis erros de navegação.
A nova atualização deverá sair dia 30 de janeiro de 2019, segundo a Nature, uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo.

Segurança espacial

O modelo é essencial também para a segurança espacial.

Como distribuição do campo não é homogênea, onde ele é mais fraco, a proteção que oferece é menor - isso faz que com que essas regiões, principalmente a altíssimas altitudes, sejam um pouco mais vulneráveis a ventos solares.

"Temos regiões onde ele é maior e outras onde o campo magnético muito baixo. Aqui (na América do Sul) temos uma anomalia grande que faz o campo magnético ser de baixa intensidade", explica Ernesto.
"Equipamentos atmosféricos, satélites e telescópios, principalmente, têm maior probabilidade de sofrerem danos se estiverem sobre essas regiões", explica.

As causas

Os cientistas estão trabalhando para entender por que o campo magnético está se modificando com tanta velocidade.
"O campo é todo variável e muito imprevisível", afirma a geóloga Marcia Ernesto, também pesquisadora do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).
A movimentação do pólo norte pode estar ligada um jato de ferro líquido se mexendo sob a superfície da crosta terrestre na região sob o Canadá, segundo um estudo de pesquisadores da Universidade de Leeds publicado na Nature Geoscience em 2017.
Segundo Philip W. Livermore, um dos autores do estudo, esse jato poderia estar enfraquecendo o campo magnético no Canadá, enquanto o da Sibéria se mantém forte, o que estaria "puxando" o norte magnético em direção à Rússia.
O campo é tão variável que o pólo norte e o pólo sul magnéticos já se inverteram muitas vezes desde a formação do planeta.
A sua atual configuração é a mesma há 700 mil anos, mas pode começar a se inverter a qualquer momento. Segundo Ernesto, essa inversão demoraria cerca de mil anos.

"Pode ser que (a aceleração nas mudanças no campo) signifique que ele está caminhando para uma inversão, mas não é certeza. Pode ser que seja apenas uma aceleração momentânea", diz Márcia Ernesto.

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