quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Cientistas franceses conseguem remover completamente o HIV de células infectadas

Cientistas franceses do Instituto
Pasteur de Paris anunciaram um grande avanço para a descoberta da tão sonhada cura do HIV e novas possibilidades de tratamento.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, eles conseguiram destruir com sucesso todas células infectadas pelo vírus usando inibidores da atividade metabólica para eliminar as células.
Os medicamentos anti-retrovirais atuais são capazes de inibir o vírus do corpo até tornar a carga viral de uma pessoa que vive com HIV, como indetectável nos exames (fazendo com que ela não consiga nem passar o vírus adiante!), mas desta vez, os franceses conseguiram um feito inédito: remover completamente o vírus de todas as células.
Até hoje, existem locais raros do corpo onde uma pequena quantidade de HIV não consegue ser eliminada do corpo. São locais chamados “santuários” do vírus.
Segundo esta nova descoberta dos pesquisadores franceses, com esta nova técnica, o vírus conseguiria ser totalmente erradicado do corpo.
Um porta-voz do Institut Pasteur disse: “O tratamento anti-retroviral usado hoje é projetado para bloquear a infecção pelo HIV, mas não é capaz de eliminar o vírus totalmente do corpo.
O porta-voz também acrescentou: “Graças aos inibidores da atividade metabólica, os pesquisadores conseguiram destruir essas células infectadas onde não se chegava, ou “reservatórios”.
 próximo passo na pesquisa será avaliar o potencial de usar essa técnica em organismos vivos após a experiência bem sucedida em laboratório.
Vale lembrar que o governo do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, recentemente encerrou estudos sobre cura do HIV no mês de setembro.
A medida veio para atender ao pedido de um grupo conservador anti-aborto, que protestou por um novo estudo de HIV que vinha sendo desenvolvido e estava tendo bons resultados, usar tecido fetal humano de abortos eletivos nas pesquisas.


Quando o vírus está somente nestas poucas partes do corpo, a pessoa tem uma carga considerada indetectável e não consegue passar o vírus adiante, mas caso ela deixe de se medicar, o vírus sai destas regiões e volta a se multiplicar pelo corpo, então voltando a ter o risco de transmitir o vírus e fazer a doença desestagnar deste estágio, evoluindo.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

5 animais extintos para sempre e 1 que milagrosamente reapareceu


Os dinossauros não são os únicos animais que desapareceram para sempre. Segundo a ONG World Wide Fund for Nature (WWF), cerca de 10 mil espécies são extintas por ano, e em muitos casos isso acontece por intervenção humana. Estas são 5 dessas espécies, e uma que milagrosamente reapareceu.

1 - Dodô


O animal extinto mais famoso, além dos dinossauros, foi visto pela última vez em 1700. Ele foi extinto quando os humanos chegaram às ilhas Maurício, no Oceano Índico, local onde viviam, trazendo consigo outros animais e seu próprio apetite carnívoro.
2 - Vaca marinha
Depois do dodô, foi a vez da vaca marinha de Steller, parente do peixe-boi, que podia medir até nove metros. Sua pele e sua valiosa gordura a tornaram objeto de caçadores, que a extinguiram em pouco tempo.
3 -  Colobus vermelho de Miss Waldron

Esse animal não foi visto desde 1978 e foi declarado extinto no início da década de 2000. Vivia na fronteira entre Gana e Costa do Marfim. Era uma criatura dócil, acostumada a viver em grandes grupos e no alto das árvores, mas o homem começou a reduzir seu hábitat e hoje o colobus está desaparecido. 
4 - Alce-irlandês 

O alce-irlandês desapareceu há cerca de 7,7 mil anos, possivelmente por uma combinação da caça excessiva e mudanças climáticas. Podia chegar a 2 metros de altura e seus chifres podiam medir 3,65 metros, de ponta a ponta. 
5 - Foca-monge-do-Caribe 

Era perseguida por conta de sua gordura, e a pesca de suas fontes de alimentos a afetou gravemente. Foi vista pela última vez em 1952 na ilha Serranilla, entre a Jamaica e a Nicarágua.
Ressurgida: Águia-rabalva 

Essa magnífica ave, que atinge até dois metros de envergadura, foi extinta na Grã-Bretanha no início do século XX por conta da caça excessiva. Por sorte, alguns exemplares sobreviveram em outras partes da Europa e ela foi reintroduzida com êxito no Reino Unido. 


domingo, 29 de dezembro de 2019

Cientistas afirmam que os neandertais foram extintos por pura falta de sorte


De acordo com a hipótese mais difundida até o momento, o desaparecimento do homem de neandertal, há cerca de 40 mil anos, foi determinado pela proliferação dos humanos modernos. No entanto, um novo estudo da Universidade Tecnológica de Eindhoven, na Holanda, aponta que quando os Homo sapiens chegaram à Eurásia o número de neandertais já estava extremamente reduzido.
A pesquisa, publicada na revista Plos One, conclui que a presença do Homo sapiens não foi necessária para a extinção dos neandertais. Em vez disso, atribuem seu desaparecimento à "má sorte", de acordo com várias simulações em computador que sugerem que a população neandertal já estava à beira da extinção por centenas de milhares de anos antes de encontrar os humanos.
Especialistas explicam o fenômeno do desaparecimento dos neandertais por três fatores: endogamia, agravada pelo baixo número populacional; o efeito Allee, pelo qual pequenas populações não podem crescer, devido ao número limitado de casais e homens para caçar; e a flutuação natural entre nascimentos, mortes e proporção sexual. Nesse caso, a chegada do Homo sapiens só serviu para exacerbar problemas pré-existentes.
No entanto, os cientistas descreveram um cenário no qual o Homo sapiens seria ao menos parcialmente culpado pela extinção do homem de neandertal. Ao chegar à Europa, os humanos modernos podem ter contribuído para isolar diferentes grupos de neandertais, deixando-os ainda mais vulneráveis. "Não tem nada a ver com competição ou superioridade, é mais uma fragmentação do habitat", disse Krist Vaesen, um dos autores do estudo.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Vapor d’água é confirmado acima da superfície de lua de Júpiter


Uma equipe liderada por pesquisadores do Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, confirmou traços de vapor d’água acima da superfície da lua gelada de Júpiter, Europa.


E isso é importante, já que a pequena rocha espacial é um dos alvos de maior prioridade na busca de vida extraterrestre da NASA, segundo a agência.
O pesquisador principal e cientista planetário da NASA, Lucas Paganini, disse em comunicado da agência espacial:

Embora os cientistas ainda não tenham detectado água líquida diretamente, descobrimos a próxima melhor coisa: água em forma de vapor.
De acordo com um artigo publicado na revista Nature Astronomy na segunda-feira (18), a equipe da NASA descobriu vapor d’água suficiente sendo liberado da Europa para encher uma piscina olímpica em questão de minutos.
Mas, embora isso pareça muito, quase não foi o suficiente para ser detectado na Terra.

Das 17 observações do Observatório W. M. Keck, no Havaí, que usa um espectrógrafo para detectar as composições químicas das atmosferas de outros planetas, varrendo a luz infravermelha que eles liberam ou absorvem, os cientistas detectaram apenas vapor d’água em uma.
Paganini e sua equipe escreveram no artigo:
Sugerimos que a eliminação de gás de vapor d’água na Europa ocorra em níveis mais baixos do que os anteriormente estimados, com apenas eventos raros localizados de atividade mais forte.
Por muitos anos, os cientistas suspeitam que haja água na superfície de Europa, e várias observações parecem apoiar essa suspeita.
Mais de duas décadas atrás, a sonda Galileo da NASA encontrou evidências de um fluido eletricamente condutor na superfície daquela lua. Então, uma análise de 2018 dos dados encontrou evidências de enormes quantidades de líquido. Os dados coletados anteriormente pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA sustentaram a existência das colunas de vapor.
O cientista planetário de Goddard, Avi Mandell, disse sobre a descoberta de vapor d’água no comunicado:
Realizamos verificações de segurança diligentes para remover possíveis contaminantes em observações terrestres. Mas, eventualmente, teremos que nos aproximar de Europa para ver o que realmente está acontecendo.
Uma missão para fazer exatamente isso já está alinhada.
A próxima missão Europa Clipper da NASA terá uma visão muito mais próxima da superfície da lua gelada em 2023. A sonda apresentará um conjunto de câmeras, espectrômetros e um radar para investigar a espessura da concha gelada de Europa durante 45 sobrevoos – e talvez produza mais informações sobre o vapor d’água acima da superfície da lua enquanto estiver lá.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

AMAZÔNIA RECEBE ALERTA DE CONTAMINAÇÃO DE BOTOS

Segundo pesquisa divulgada pela empresa WWF, responsável pelo monitoramento de 29 botos de duas espécies amazônicas desde 2017, além das consequências das queimadas e do desmatamento na natureza, recentemente, uma nova contaminação dos botos bufeo bolivariano e do boto cor-de-rosa foi detectada.
Com monitoramento realizado através de pequenos transmissores de aproximadamente 145 gramas instalados nos animais — que após cerca de oito meses se desprendem sozinhos — a empresa conseguiu rastrear através de drones o comportamento e a localização das espécies nos últimos três anos. A nova constatação relata que os botos mantém circulação em uma região conhecida pela exploração ilegal de mineração.

Após receber essa informação, a empresa analisou amostras dos animais e constatou a real contaminação de todos os animais com altas concentrações de mercúrio. Entre as maiores preocupações deste resultado, além da saúde e sobrevivências das espécies, está a possibilidade de contágio dos povos indígenas da região e de seus alimentos, que segundo um estudo complementar da Fiocruz, demonstra que nada menos do que 92% dessa população pode já estar contaminada com o mineral.
Segundo a empresa responsável pela pesquisa, através de grande esforço e foco neste levantamento, os golfinhos de água doce podem ser monitorados com maior eficácia e o mesmo método pode facilmente ser replicado em outros estudos com assertividade, economia de tempo e de investimentos:
“Os levantamentos aéreos proporcionaram maior precisão em relação ao trabalho humano na contagem de espécies detectadas em grupos. Comparado às estimativas derivadas de pesquisas visuais, o uso de VANTs (veículos aéreos não tripulados) poderia fornecer uma estimativa mais viável, econômica e precisa das populações de golfinhos do rio Amazonas. O método pode ser replicado em outras áreas importantes para a conservação dessas espécies, para gerar um índice aprimorado de populações de golfinhos”.
O estudo continua em curso em busca de novas informações.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

NAUFRÁGIOS DE 2.000 ANOS SÃO ENCONTRADOS EM ROTA DO MAR EGEU

Mergulhadores identificaram mais de cinco embarcações gregas afundadas na Grécia


Mergulhadores descobriram mais de cinco naufrágios antigos – cerca de 2.000 anos atrás – no norte do Mar Egeu, região de intenso tráfego de marinheiros e aventureiros. A descoberta ocorreu na região do entorno da pequena ilha de Levitha, na Grécia.
O navios carregam mercadorias como ânforas de óleo e vinho vindos de diversos lugares da Magna Grécia, do século 3 a.C. A época foi marcada pelo domínio dos antigónidas ptolomaicos e helênicos do comércio. Após a descoberta, ainda foram encontrados outras embarcações afundadas de diversos períodos.

Já o poste de ancoragem, de granito, datado do século 6 a.C., mede 45 metros de altura, pesando cerca de 400 quilos. Provavelmente, esta âncora viera de um navio colossal, maior que qualquer outro encontrado nessa expedição.
Pesquisadores descobriram os naufrágios durante uma escavação submarina que durou de 15 a 29 de junho, sob a direção do arqueólogo George Koutsouflakis, diretor do Departamento de Sítios Arqueológicos Subaquáticos, Monumentos e Pesquisas, do Museu Helênico de Cultura e Esportes.

Foram 57 mergulhos realizados pela equipe. Com as descobertas, é possível concluir que a rota do Egeu foi largamente usada do período arcaico até, pelo menos, a Era Otomana.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

QUANDO A TRANSMISSÃO RADIOFÔNICA DE GUERRA DOS MUNDOS CAUSOU PÂNICO NOS ESTADOS UNIDOS

A obra de H.G Wells fez com que muitos americanos acreditassem que o mundo estava de fato sendo invadido por alienígenas


Guerra dos Mundos, livro escrito pelo britânico H.G Wells no final do século 19, é uma das primeiras obras a relatar o conflito entre humanos e extraterrestres, sendo considerada um marco para a ficção científica, um gênero que ela mesma ajudou a definir.
Segundo o próprio Wells, a ideia para o livro veio a partir do imperialismo britânico e seu impacto sobre as populações nativas. Os marcianos que invadem a Terra seriam o equivalente aos próprios ingleses em suas predatórias empreitadas imperialistas pelo mundo, principalmente na Tanzânia, usada de exemplo por ele.
O autor é tido como um visionário, prevendo, com espantosa precisão, tanques, aviões, a televisão, a bomba atômica, viagens espaciais e até mesmo a Internet.
A obra de Wells influenciou uma infinidade de autores e obras, tanto de ficção científica quanto de outros campos e até na própria ciência. Robert H. Goddard, pai dos foguetes, se interessou pelo espaço depois de lê-la. Foi adaptada, também, para outras mídias como o cinema (por mais de uma vez).
Uma dessas adaptações ficou famosa após um episódio inusitado: em 1938, nos Estados Unidos, o livro foi transmitido como drama radiofônico, produzido pelo então ator e futuro diretor Orson Welles, o mesmo de Cidadão Kane.
A primeira metade do programa foi feita de forma que contava os acontecimentos do livro como se fossem reais e estivessem acontecendo naquele momento, interrompendo a programação rotineira do rádio para dar pequenos informativos sobre explosões em Marte, objetos misteriosos caindo do céu e, finalmente, marcianos que atacam os humanos, para desespero do repórter.
Embora a segunda metade tenha seguido de maneira tradicional, com um narrador que seria um sobrevivente da invasão, o estrago estava feito. O aviso de que aquilo era apenas um programa de rádio ficcional foi dado apenas no começo, então muitas pessoas que sintonizaram depois acharam que tudo estava acontecendo de fato.
Há alguns relatos conflituosos sobre a magnitude do caos gerado, mas o que se sabe com certeza é que ele existiu. Como o intervalo veio apenas na metade do programa, as pessoas começaram a ligar para a CBS, emissora responsável pela transmissão. Em pouco tempo, a polícia apareceu e daí pra frente foi só ladeira abaixo.
Falavam de confusão, mortes por pisoteamento, suicídios… O prédio do New York Times, na Times Square, teria colocado em seu letreiro luminoso: Orson Welles causa pânico
O contexto histórico também colaborou. Naquela época, o Acordo de Munique tinha acabado de ser assinado, tornando a Alemanha Nazista cada vez maior, mais poderosa e com a parecendo guerra cada vez mais iminente, muitos acharam que ela tinha de fato eclodido. Relatos contam, também, de prefeitos de cidades pequenas ligando enfurecidos para a rádio em busca de explicações.
No entanto, pesquisas posteriores acusam a história de ter sido exagerada por Welles. O programa não era o mais popular em seu horário de transmissão e poucas pessoas de fato agiram com base no pânico.
O alto volume de telefonemas, no entanto, provavelmente tem origem verdadeira, mas isso porque a maioria preferiu ligar tanto para a rádio quanto para as autoridades em busca de explicações antes de agir instintivamente.
Inicialmente, o diretor tinha uma postura de arrependimento acerca do caso. Posteriormente, abraçou a história como parte de sua mística pessoal. De qualquer forma, o episódio o consagrou como roteirista e a apoteose viria apenas três anos depois com o lançamento de sua obra magna, o filme Cidadão Kane.

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