sexta-feira, 13 de maio de 2016
PARLAMENTO DINAMARQUÊS DELIBERA SOBRE PROIBIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO "BlLDERBERG”
PARLAMENTO DINAMARQUES
DELIBERA SOBRE PROIBIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO "BlLDERBERG”
Em um passo sensacional de significado global, parlamentares dinamarqueses deliberam uma proibição de qualquer participação de seus representantes políticos em encontros secretos dos Bilderbergs e da Comissão Trilateral. A iniciativa legal deve evitar que ministros e outros delegados (políticos) participem "sem legitimação democrática" em reuniões secretas que discutam sobre o estabelecimento de uma "nova ordem mundial", e nomeadamente de um governo mundial, dominado pelas altas finanças internacionais. A influência dos Bilderbergers e outras agremiações mundiais e tão grande que suas propostas e determinações são adotadas pela maioria dos governos, especialmente porque quase todos os presidentes americanos e a maioria de seus colegas de gabinete já foram membros do grupo Bilderberg, da Comissão Trilateral ou do Council on Foreign Relations. Assim, foram, por exemplo, decisões dos Bilderbergers que levaram personagens como Jimmy Carter e Bill Clinton a ser eleitos presidentes dos EUA. Tais decisões também provocaram a queda da primeira ministra britânica Margareth Thatcher, que não queria que a Grã-Bretanha entrasse na União Europeia, e ainda foram os carros-chefes e financiadores da Guerra do Golfo.
|
Der Insider - Pretoria - África do Sul 15/10/2000
Valor da mão-de-obra e salários - Dado o já mencionado poder do grupo BB sobre todos os Bancos Centrais, sobre o comércio e a indústria, seus integrantes podem diminuir tanto o valor da mão-de-obra como o dos salários, seja deslocando as suas linhas de produção para locais onde o valor da mão-de-obra é mais barata, seja pela importação de técnicos especializados provindos de países cuja remuneração financeira seja menor do que a que eles pagam, ou criando empregos, na maioria das vezes, temporários para esses profissionais do exterior. As organizações de trabalho são incapazes de driblar essas táticas porque seus líderes e patrões são membros do BB. Se um sindicato reivindica aumento de salário ou aumento de remuneração da mão-de-obra, a empresa pode simplesmente fechar a sua linha de produção no local e transferi-la para outra região dentro do país, ou, ainda, importar técnicos de outros locais.
À classificação de Ross, acrescentaríamos ainda o seguinte item:
Genocídio - Segundo o escritor luso-germânico Rainer Daehnhardt, o grupo Bilderberg, durante uma reunião na década dos anos setenta, concluiu que o mais grave problema do nosso planeta seria o seu excesso populacional. A partir de então, alguns órgãos que enviaram representantes aquela reunião, como a Comissão Trilateral, o Council on Foreigns Relations, o Fundo Monetário Internacional e organizações mais conhecidas, como as Nações Unidas, a Unesco, o Conselho Mundial da Saúde, o Conselho Internacional das Igrejas e as inúmeras subdelegações submetidas a tais entidades começaram a pensar nas possíveis medidas para diminuir a população mundial. Para isso, tramaram três planos básicos que, se executados de acordo, conseguiriam baixar drasticamente o numero de habitantes do planeta: plano A - Controle de natalidade em âmbito mundial (o qual falhou redondamente nos países de terceiro mundo); plano B - Apagar vastas regiões com populações classificadas de "unnecessary eaters" (pessoas que comem mas não são necessárias) através de fomes geradas por secas artificiais. (Daehnhardt indaga se não é estranho os jornais terem falado tanto da fome na Etiópia mas nunca terem mencionado que ela foi causada pela explosão dos grandes reservatórios de água da população rural...); plano C — Guerra virológica e bacteriológica, capaz de exterminar sem bombas e sem violência populações inteiras. A AIDS seria apenas uma das componentes mais notadas deste plano, que começou a ser aplicado quando se viu que nem a esterilização em massa, silenciosamente aplicada a inúmeras mulheres que despreocupadamente entravam em hospitais asiáticos, nem as guerras tribais africanas instigadas e financiadas (e publicamente lamentadas mas não pacificadas), haviam conseguido baixar o índice de aumento dos nascimentos.
Relata ainda Daehnhardt no mesmo artigo que, diante das crescentes preocupações dos "líderes" mundiais no que concerne a questão da superpopulação, surgiu a proposta do Prêmio Nobel da Medicina em 1962, Francis Harry Crick, que é também membro do Institute of Molecular Biology, em Cambridge, de que "nenhuma criança recém-nascida deve ser reconhecida como ser humano enquanto não tiver passado por certos testes sobre os valores do seu DNA. Caso não passe nesses testes perderá o direito à vida." Mas, conclui Daehnhardt, o que se pretende é muito mais: é a classificação dos limites de doenças e de inteligência da futura população mundial. Se depender de-Crick, não apenas quem estiver sujeito a sofrer de doenças consideradas de perigo público será anulada a nascença, mas também quem tiver inteligência a menos ou a mais! Os não inteligentes são vistos como pesos injustificados para a sociedade e, os superdotados, considerados perigosos, pois poderiam subverter a ordem do sistema estabelecido.
O repórter Tucker, do The Spotlight, afirma: "Eles querem que acreditemos que estão simplesmente aprimorando suas relações internacionais. Mas eles estão controlando o mundo e tomando decisões que afetam todos nós com absolutamente nenhum controle democrático..." E o jornalista Tony Gosling, ex-repórter da BBC, declara: "Quando se considera a inclusão no BB de representantes do FMI e de todos os Bancos Centrais do mundo, esse poder pode ser usado e abusado para controlar as decisões globais." Michael Thomas, banqueiro e investidor da Wall Street, diz: "Se os Bilderbergs parecem mais "tímidos" do que outros grupos, isto acontece, entre outras razoes, porque suas propostas, as quais são implementadas por agendas subservientes, tais como o FMI, já causaram mais devastação em massa em anos recentes do que a Segunda Guerra Mundial".
Datas e locais dos encontros do grupo Bilderberg
29-31 Maio de 1954. Oosterbeek, Holanda
18-20 Março de 1955, Barbizon, França 23-25 Setembro de 1955, Garmisch-Partenkirchen, Alemanha 11-13 Maio de 1956, Fredensborg, Dinamarca 15-17 Fevereiro de 1957, St Simons Island, Georgia, EUA 04-06 Outubro de 1957, Fiuggi, Itália 13-15 Setembro de 1958, Buxton, Inglaterra 18-20 Setembro de 1959, Yesilkoy, Turquia 28-29 Maio de 1960, Burgenstock, Suíça 21-23 Abril de 1961, St Castin, Canadá 18-20 Maio de 1962, Saltsjobaden, Suécia 29-31 Maio de 1963, Cannes, França 20-22 Março de 1964, Williamsburg, Vírginia, EUA 02-04 Abril de 1965, Villa d’Este, Itália 25-27 Março de 1966, Wiesbaden, Alemanha Ocidental 31 Março a 2 Abril de 1967 Cambridge, Inglaterra 26-28 Abril de 1968, Mont Tremblant, Canadá 09-11 Maio de 1969, Marienlyst, Dinamarca 17-19 Abril de 1070, Bad Ragaz, Suíça 23-25 Abril de 1971, Woodstock, Vermont, EUA 21-23 Abril de 1972, Knokke, Bélgica 11-13 Maio de 1973, Saltsjobaden, Suécia 19-21 Abril de 1974, Megive, França 25-29 Abril de 1975, Çesme, Turquia 1976 não houve a conferência devido ao escândalo de corrupção envolvendo o até então presidente de honra do Grupo, Príncipe Bernbard, com a empresa Lockheed. 22-24 Abril de 1977, Torquay, Inglaterra 21-23 Abril de 1978, Princeton, Nova Jersey, EUA 27-29 Abril de 1979, Baden, Áustria 18-20 Abril de 1980, Aachen, Alemanha Ocidental 15-17 Maio de 1981, Burgenstock, Suíça 14-16 Maio de 1982, Sandefjord, Noruega 13-15 Maio de 1983, Montebello, Canadá 11-13 Maio de 1984, Saltsjobaden, Suécia 10-12 Maio de 1985, Rye Brook, Nova Iorque, EUA 25-27 Abril de 1986, Gleneagles, Escócia 24-26 Abril de 1987, Villa d’Este, Itália 03-05 Junho de 1988, Telfs-Buchen, Áustria 12-14 Maio 1989, La Toja, Espanha 11-13 Maio de 1990, Glen Cove, Nova Iorque, EUA 06-09 Junho de 1991, Baden-Baden, Alemanha 21-24 Maio de 1992, Evian-les-Bains, França 22-25 Abril de 1993, Atenas, Grécia 03-05 Junho de 1994, Helsinki, Finlândia 08-11 Junho de 1995, Zurique, Suíça 30 Maio a 1 Junho de 1996, Toronto, Canadá 12-15 Junho de 1997, Lake Lanier, Georgia, EUA 14-17 Maio de 1998, Turnberry, Ayrshire. Escócia 03-06 Junho de 1999, Sintra, Portugal 01-04 Junho de 2000, Genval, Bruxelas, Bélgica |
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Estrutura e funcionamento do Grupo Bilderberg
Estrutura e funcionamento do Grupo Bilderberg
Os membros do Bilderberg podem ser divididos em dois grandes grupos: o dos permanentemente ativos e o dos que são convidados ocasionalmente para as reuniões. Os primeiros fazem parte do comitê dirigente, Steering Committee; quanto às pessoas convidadas, todas têm grande influência nos círculos nacionais e internacionais de poder político e econômico. Um terço dos participantes (o número do total deles oscila entre 80 a 150), são políticos e representantes de governos, outro terço são pessoas ligadas ao setor financeiro (como banqueiros, grandes industriais e grandes empresários) e o restante e constituído pelos donos das maiores redes de comunicação do mundo e por representantes do sistema educacional. As línguas oficiais são o inglês e o francês. Embora seus membros aleguem que sua participação seja "não oficial", alguns jornalistas constataram que alguns deles tiveram suas despesas pagas pelos órgãos que representavam.
Em 1999 participaram do BB, entre muitos outros: Bill Gates; Vernon Jordan conselheiro pessoal de Bill Clinton; Henry Kissinger; Richards C. Holbrooke, embaixador dos EUA; James D. Wolfensohn, presidente do Banco Mundial; Stanley Fisher, presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI); Bill Richardson, Ministro de Energia dos EUA), membros britânicos da House of Commons; Kenneth Clarke e o Primeiro Ministro, Tony Blair; a rainha da Holanda, Beatriz, e seu Ministro de Defesa, Frank H.G. Grave; Otmar Issing e Tommaso Padoa-Schioppa, representantes do Banco Central Europeu,; David Rockefeller; Eduardo C. Marçal, Ministro de Educação de Portugal; e o membro do Parlamento português, Joaquim Freitas do Amaral, entre outros.
Nic Outterside, jornalista influente na Escócia, tornou pública algumas das metas debatidas nesse encontro. Entre elas estão: a execução de um plano para cobrar taxas mundiais do comércio eletrônico, sendo que uma fatia do montante a ser assim levantado iria diretamente para as Nações Unidas, onde seria usado para incrementar reformas e "auxiliar no processo de implantação do governo global"; a criação do Estado da Palestina; o desenvolvimento de um novo "local de comércio transatlântico" (segundo estágio do plano BB para promover a união dos três blocos continentais (a América do Norte, a Europa e a Ásia) num único comércio global regido por uma mesma política monetária; a grave crise em Kosovo; o desmembramento da Iugoslávia e a substituição do exército da OTAN pelo exército europeu; a crise econômica da Ásia e planos para criar um bloco econômico e político asiático liderado pelo Japão.
E ao encontro do ano 2.000, que teve lugar em Bruxelas de 1 a 3 de junho, compareceram, entre outros: a rainha Beatriz da Holanda; David Rockefeller; James Wolfenson; Jean Claude Trichet, novo chefe do Banco Central Europeu; Conrad Black; Kenneth Clarke; William McDonough, presidente do Banco de Fundo de Reserva de Nova York; George Soros; Pascal Lamy, um dos Comissários Europeus; Henry Kissinger; Donald E. Graham, editor do The Washington Post; Tomasso Padoa-Schioppa, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu, e Christopher Dodd e Chuck Hagel, senadores dos EUA, entre outros. Quanto aos assuntos em pauta em 2.000, leia a seguir a já mencionada reportagem do jornal norte-americano The Spotlight realizada pelo jornalista James Tucker.
Nesses encontros busca-se o consenso entre os participantes para a implantação, em seus países de origem ou nos circuitos em que operam, de cada um dos planos estabelecidos.
Influência do Grupo Bilderberg
Na já mencionada obra de Robert Gaylon Ross Who is Who of the Elite, consta que o grupo reúne-se anualmente para discutir os seguintes assuntos:
Guerras - Os BB decidem quais guerras devem começar e quando, quanto elas devem durar, quando devem parar, quem vai participar delas e quem não vai, as mudanças nas fronteiras resultantes da explosão dessas guerras, quem emprestará o dinheiro para financiá-las e se, após seu término, algum país emprestará o dinheiro para reconstruir os países destruídos. Assim, as guerras do mundo nem sempre nascem, como pensam as pessoas, de situações ocasionais e inesperadas, mas são na grande maioria das vezes criadas artificialmente e planejadas de acordo com os interesses (via de regra financeiros) de uma cúpula. A crise da Servia, por exemplo, segundo o jornalista do Politika, Aradunik Mihailovic, em entrevista ao jornal The Guardian, teria sido agravada pelo grupo Bilderberg, cujos membros pretendem controlar o país. Ele revela também que o presidente do grupo é Lord Carrington, e que dele fazem parte Bill Clinton e os enviados especiais dos EUA, Richard Holbrooke e Sadako .
Dentro do cenário militar internacional, para entender quem controla os chefes da OTAN, basta prestar atenção entre a conexão de seus Secretários-gerais e o grupo Bilderberg. Segundo David Icke, desde 1971 até o presente, os presidentes da OTAN são membros integrantes do Grupo Bilderberg: Joseph Luns (1971-1984); Lord Carrington (1984-1988); Manfred Worner (1988-1994); Willy Claes (1994-1995); Javier Solana (1995-1999) e Lord Robertson, a partir de 1999.
Governos - Eles decidem quem disputara cargos de presidente, primeiro-ministro, chanceler e outros postos de liderança governamental. O poder do grupo se torna evidente quando se constata que, desde que ele foi constituído, todos os que foram eleitos para o cargo de primeiro-ministro da Inglaterra já a ele pertenciam. Prova disso e a carreira política do primeiro-ministro britânico Tony Blair. Em 1993, ele participou do encontro do grupo Bilderberg em Atenas, Grécia. Em 1994, tornou-se líder do seu partido, e, em 1997, primeiro-ministro. Nos EUA, os políticos que tiveram ou tem ligação com o grupo Bilderberg são: o governador do Texas, George W. Bush, cujo pai, o ex-presidente George Bush foi membro da Comissão Trilateral (seus assessores de política internacional quando candidato, Richard Pearle e Richard Armitage, também são participantes do grupo Bilderberg); Bill Bradley, que participou de vários encontros do grupo Bilderberg; senador John McCain, que tem como national co-chairman o Senador Chuck Hagel, o qual, por sua vez, e membro da Comissão Trilateral e foi convidado a participar da reunião do. grupo Bilderberg no ano passado, 1999, em Sintra, Portugal; o vice-presidente norte-americano Al Gore e o serviçal de seu chefe, Bill Clinton. Clinton também é membro da Comissão Trilateral e foi promovido através do encontro do grupo Bilderberg em 1991, em Baden Baden, Alemanha.
Dinheiro — Os BB dominam os Bancos Centrais do mundo inteiro e definem não apenas as taxas de descontos e de juros mas também a quantidade de dinheiro disponível e o preço do ouro e de outros metais preciosos, além de manterem um controle estrito sobre a escolha dos países que podem receber empréstimos, haja vista ao caso do Tratado de Roma, assinado em 25 de março de 1957, que criou o mercado comum europeu (CEE). Esta criação fora planejada durante as cinco primeiras conferencias dos Bilderberg, a saber, respectivamente: maio de 1954 em Oosterbeek (Holanda); março e setembro de 1955 em Barbizon (Franca) e Gar-misch (Alemanha), respectivamente; maio de 1956 em Fredensborg (Dinamarca); e fevereiro de 1957 nas Ilhas St. Simon, Georgia (U.S.).
O príncipe Bernhard idealizava constituir uma espécie de Estados Unidos da Europa, onde as fronteiras seriam reduzidas ao mínimo possível, havendo uma única moeda, uma única política financeira, uma única política de assuntos externos e uma única política de mercado, tudo absolutamente controlado por eles. E acreditava que as nações renunciariam a sua soberania no momento em que isto se fizesse necessário para a implementação desse plano.
Capital de corporações, hipotecas e commodities — Como são eles que possuem os principais e mais importantes bancos particulares do mundo e detêm o domínio sobre os Bancos Centrais, eles sabem exatamente quais taxas de juros se encontram em vigor e a quantidade de capital disponível. Com base nessas informações, alteram essas taxas regularmente, seja aumentando-as ou diminuindo-as, sempre em proveito próprio a fim de aumentar seus lucros financeiros nos mercados de ações, por exemplo.
Sistema de comunicação - Como eles são proprietários dos maiores sistemas de comunicação do mundo, transmitem ao publico só o que lhes interessa transmitir e lhe negam acesso a tudo o que consideram que não deve ser ouvido, visto ou lido. Assim, a mídia em geral omite-se de mostrar às pessoas que os problemas mundiais são gerados por uma cúpula que, após disseminar o caos no planeta, apresenta determinadas "soluções" que só combatem, quando muito, os seus efeitos (e nunca as suas causas), e que os enriquecem ainda mais.
Sigilo do grupo Bilderberg
Sigilo do grupo Bilderberg
Os encontros do grupo Bilderberg ocorrem sempre fora do circuito publico. Uma vez escolhido o local que ira acolher os participantes (geralmente um hotel cinco estrelas), o mesmo e esvaziado, sendo retirados dele os cozinheiros, faxineiros, garçons, guardas e, inclusive, os hóspedes residentes. Somente então é ocupado pelos funcionários do grupo BB, que imediatamente assumem as funções daqueles que saíram. Vigias armados fornecidos pelo país hospedeiro compõem um forte esquema de segurança. Dessa forma, raros são os jornalistas que tem acesso a tais encontros e raras as reportagens nos meios de comunicação populares.
O escritor Robert Eringer, no intuito de coletar informações para uma obra sua intitulada The Global Manipulators, que trata do assunto, escreveu para as embaixadas, localizadas em Washington. Os embaixadores de todos os países lá representados eram integrantes do grupo Bilderberg. Dentre as vinte contactadas, apenas a holandesa emitiu alguma informação sobre a entidade. Um oficial dessa embaixada declarou que a única coisa que sabia sobre o assunto é que "o objetivo do BB era tornar um mundo mais habitável". A resposta de um diplomata alemão foi a mesma de vários professores universitários de política e dos diretores assistentes do FBI (na época, Mark Felt) e do Institute for Policy Studies (Michael Moffit): a de que desconheciam a existência do grupo e dela duvidavam. Eringer indagou ao então presidente da Casa Branca, Gerald Ford, sobre o seu envolvimento com os BB. Seu diretor de correspondência lhe respondeu que, embora o grupo não tivesse a pretensão de que os programas de seus encontros fossem secretos, nenhum registro sobre os mesmos era guardado (mais tarde o autor soube da existência de registros sobre o encontro, embora sejam estritamente confidenciais). Foi também indagado por Eringer a respeito do grupo Bilderberg o banqueiro David Rockefeller, presidente do Chase Manhattan Bank, o qual lhe sugeriu que escrevesse a Charles Mullet, que é vice presidente da Muden and Company, a organização que assiste a administração do grupo American Friends of Bilderberg Incorporated (Corporação dos Amigos Americanos de Bilderberg). Muller forneceu-lhe a seguinte explicação: "No início de 1950 um número de pessoas de ambos os lados do Atlântico procuravam formas de reunir lideranças de dentro e fora dos órgãos governamentais para discussões informais acerca dos problemas que abrangem o mundo ocidental." Segundo ele, tais encontros criariam uma melhor compreensão sobre as forças e tendências que estavam afetando as nações ocidentais.
Uma das poucas vezes em que o encontro do Grupo Bilderberg foi mencionado num jornal britânico foi no Financial Times. Um dos jornalistas desse jornal, Gordon Tether, quis comentar o assunto e no dia 6 de maio de 1973, preparou, para que fosse publicado, o seguinte texto: "Os Bilderbergs sempre insistiram em manter seus encontros em segredo. Até poucos anos atrás era tanto o zelo em manter o sigilo que suas reuniões anuais eram totalmente desconhecidas da imprensa mundial... Pergunta-se então: se não há o que esconder, por que tanto zelo em mantê-las em segredo?" Porém, tal comentário nunca foi publicado, pois foi censurado pelo editor do Financial Times, Mark Fisher (membro da Comissão Trilateral), e Tether foi demitido do setor a que pertencia, uma coluna opinativa do jornal.
Quando algum escritor torna-se uma ameaça aos poderes constituídos, corre o risco de ser boicotado ou até mesmo eliminado. O norte-americano Carrol Quigley, autor do livro Tragedy and Hope, publicado em 1966, teve a obra censurada porque suas revelações não agradaram os grandes banqueiros e empresários. Ele detalhou, nas 1310 páginas da referida obra, como as intrincadas falcatruas financeiras e comerciais do Ocidente de antes de 1914 influenciaram o mundo de hoje. Já o jornalista francês Yann Moncomble, autor de O Poder das Drogas na Política Mundial, foi encontrado morto em seu apartamento, aos 37 anos, poucos dias apos o lançamento de sua denunciadora obra, em 1990. Todos os exemplares da mesma foram confiscados no inventário realizado após sua morte, tendo pois desaparecido totalmente das livrarias. Atualmente, os outros livros de Moncomble encontram-se ou esgotados (como A Trilateral e os Segredos do Mundialismo e Os Verdadeiros Responsáveis pela Terceira Guerra Mundial) ou com a circulação inibida, como e o caso de Quando a imprensa se encontra sob as ordens das Finanças e A política, o Sexo e as Finanças.
As informações sobre a identidade dos integrantes do Bilderberg tornaram-se disponíveis porque uma editora norte-americana, a Liberty hobby, tem rastreado as atividades do grupo e vem divulgando há quinze anos notícias de suas reuniões anuais em seu famoso jornal The Spotlight. Datas e locais das reuniões, lista dos nomes de seus participantes e até mesmo a pauta dos assuntos discutidos têm sido trazidos ao conhecimento do público (vide em anexo a matéria que o The Spotlight publicou sobre o último encontro dos BB ocorrido em Bruxelas no mês de junho passado). Os jornalistas do referido jornal não divulgam, por motivos óbvios, os meios usados para obter tais informações. Mas até hoje, pelo que se sabe, ninguém conseguiu escapar a vigilância do sistema de segurança dos BB para se tornar ciente do que realmente se passa "lá dentro". No encontro deste ano, por exemplo, nada menos que duzentos homens armados estavam incumbidos de garantir o sigilo do encontro.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
BILDERBERGS
Não é de hoje que livros e filmes bizarros têm como protagonistas grupos de comando internacional que maquinam planos mirabolantes e, ao mesmo tempo, terríveis para dominar o mundo. Esse tipo de coisa, que as pessoas julgam que só possa existir no universo da ficção, existe mesmo. Há quase cinqüenta anos, muito além das telas de cinema ou das páginas dos livros que contam histórias inventadas, membros de uma organização secreta provenientes de diversos países se reúnem anualmente para, de forma fria e desumana, traçar metas que dizem respeito a toda a população mundial.
A organização internacionalista foi criada em maio de 1954, num luxuoso hotel holandês chamado Bilderberg Hotel, de propriedade do príncipe Bernhard, da Holanda, onde teve lugar o seu primeiro encontro. O grupo, que a partir de então adotou o nome do hotel para autodenominar-se, possui um quadro rotativo de associados integrado por poderosos banqueiros, políticos, economistas, empresários, membros de polícias secretas (como a CIA) e proprietários das maiores redes de comunicação, entre outros. Eles se reúnem sob grande sigilo, em diferentes partes do mundo, quase sempre em propriedades da família americana Rockefeller ou da européia Rothschild. Segundo o príncipe, que é também membro da entidade e um de seus principais fundadores, os objetivos desta, desde sempre, teriam sido a implantação de um governo mundial (a qual deveria ocorrer até o ano 2000) e a criação de um exército global para as Nações Unidas.
O Bilderberg atua em conluio com a maior parte dos governos do mundo, cujos líderes são manipulados e induzidos a colocar em prática projetos que incluem métodos genocidas, formação de monopólios econômicos (como os de narcotráfico e de tráfico de armas), subversão, imposição de valores e poluição cerebral através de drogas. Na verdade, para ele trabalham diversos setores das sociedades modernas, embora alguns deles sequer suspeitem para quem trabalham. O pouco que se sabe sobre o grupo é suficiente para concluir que ele está trabalhando pela escravização dos povos através do dinheiro, das guerras e de um processo de entorpecimento mental em massa que ele próprio contribui para promover. Com o tempo, ele desdobrou-se em outros grupos também de abrangência internacional, como o Council on Foreign Relations e a Comissão Trilateral.
Todos contam com o apoio da mídia internacional, que, subserviente, omite-se de cumprir o seu papel de tornar públicas as informações mais importantes do mundo, deixando assim de denunciar plano tão abominável, o mais abominável, ao que tudo indica, que até hoje foi concebido sobre a face da Terra. Por esse motivo, a existência da organização ainda é praticamente desconhecida no Brasil e na América do Sul, e é raramente divulgada nos Estados Unidos e na Europa. Os dados que aqui são fornecidos baseiam-se em algumas das poucas e corajosas obras que já foram publicadas a respeito do assunto, cujos autores denunciaram, muitas vezes sob risco de vida e à custa de perseguições, aquilo que, embora seja do interesse de todos, já há quase meio século se vinha conseguindo esconder.
Origens do Grupo Bilderberg
A ideologia de dominação do mundo por uma classe minoritária tem sido sempre disseminada ao longo da história da humanidade. O meio que os grupos que almejam o poder global mais utilizam para alcançar esse objetivo consiste em colocar pessoas de seu circulo em posições estratégicas nos mais diversos países. A esta tática devem seus cargos diversos donos de grandes meios de divulgação, presidentes de Bancos Centrais, diretores de centros de pesquisa, magnatas, grandes investidores, donos de grandes empresas e indústrias, presidentes de conselhos militares internacionais, ministros de relações exteriores e, como não poderia deixar de ser, políticos do mais alto escalão, como primeiros-ministros e presidentes de nações, entre outros. E nem os dirigentes políticos que ocupam tronos, cujos títulos são hereditários, ficam de fora desse escuso sistema de favorecimento, uma vez que basta que eles contrariem os interesses dessas "forças ocultas" para que tenham que dizer adeus para sempre a suas coroas. Como resultado desse esquema, formam-se grupos secretos, compostos por pessoas ricas e influentes em seus países e internacionalmente. Esses grupos discutem as diretrizes a serem implementadas no mundo.
Dentro desse contexto encontra-se um grupo secreto que, ao que tudo indica, tem concentrado em suas mãos o maior poder de influência política em âmbito internacional: o grupo Bilderberg. Suas reuniões são sigilosas e raramente os veículos de comunicação fazem qualquer menção a respeito dos seus encontros e planos.
Seu mentor é um polonês expatriado chamado Joseph Hieronim Retinger (1887-1960), personagem chave da política mundial durante quase meio-século, que, para constituir o grupo, baseou-se nos princípios de duas organizações: a denominada Comitê dos 300, fundada em 1729 pela Coroa Inglesa para que os Rothschilds pudessem ter o controle do sistema bancário internacional, e a sociedade Iluminados da Havana, instituída na Bavária em 1776 por Adam Weishaupt. Essas duas organizações foram tendo desdobramentos a partir do século XVIII através da formação de novos grupos, como por exemplo o Round Table Group (Grupo da Távola Redonda), formado em 5 de Fevereiro de 1881, cujos integrantes eram dirigidos por Cecil Rhodes, que recebia suporte financeiro de Lord Rothschild. Este grupo, por sua vez, acabou dando origem aos Round Table Groups, organizados pelo governador geral da África do Sul durante o período de 1897 a 1905, Alfred Milner (mais tarde Lord Milner). Seus membros infiltraram-se nas áreas de domínio britânico e nos EUA, alcançando postos de liderança no governo e na área de finanças internacionais, tornando-se extremamente influentes ate 1939.
Em 1919, no Hotel Majestic, situado em Paris, todos os Round Table Groups, tanto os dos EUA como os da Inglaterra, reuniram-se sob sigilo e em segredo formaram o CFR (American Council on Foreign Relations), ou seja, o Conselho de Relações Externas da América, financiado pela Fundação Rockfeler — e o (British) Royal Institute for International Affairs — (Instituto da Realeza Britânica para Assuntos Internacionais), conhecido como RIIA. Ambos os órgãos, até os dias atuais, possuem grande poder de influência nos sistemas político-social e econômico de seus respectivos países. A sede do CFR e Nova Iorque e seus membros são exclusivamente norte-americanos. Suas sessões são estritamente secretas e delas participaram até hoje todos os presidentes norte-americanos assim como todos os líderes do governo, tanto republicanos como democratas, além de representantes de grandes sistemas de comunicação (Washington Post, New York Times, etc.) dos EUA. Todas essas pessoas são controladas pelo CFR, e, independentemente do partido a que pertença o candidato, todos os eleitos serão sempre integrantes do referido Conselho.
Após a Segunda Guerra Mundial, o CFR, percebendo que os países europeus ocidentais se sentiam ameaçados por facções radicais, como as comunistas, entre outras, começou a desenvolver na Europa programas corporativistas baseados num tipo de protecionismo local, o qual deveria se estender também aos EUA. O Plano Marshall, arquitetado em 1939 e criado oficialmente em 1947 pelo CFR para cumprir esse objetivo, estava sendo alvo de inúmeras críticas por vários países europeus, e esse fato acabou provocando uma onda de antiamericanismo na década de 50. Foi nesse cenário que Retinger concluiu que o apoio norte-americano seria imprescindível as nações da Europa e propôs então ao príncipe Bernhard da Holanda criar uma aliança anglo-europeia, a qual, evidentemente, garantiria o apoio europeu ao plano Marshall, e realizar, para esse fim, uma reunião secreta com pessoas do alto escalão de ambos os continentes. Retinger fez os políticos dos EUA acreditarem que seu plano era útil, e eles, secretamente, começaram a apoiar seus projetos como forma de recompensar a Europa pelo apoio que haviam dado ao Plano Marshall e pelo resgate da boa imagem de seu país perante o mundo.
O primeiro encontro do grupo Bilderberg
O príncipe Bernhard, para convidar os participantes do encontro proposto por Retinger, utilizou-se de convites ornamentados com brasão e assinaturas reais. Bern poucos conseguiram resistir a tamanha pompa. Essa reunião secreta com os europeus ocorreu de 29 a 31 maio de 1954 no The Bilderberg Hotel, em Ooster-beek, Holanda, o qual pertencia a Bernhard. Ao total estiveram presentes 67 participantes. Dentre esses fundadores encontrava-se aquele que fora o chefe do serviço secreto americano (OSS) durante a Segunda Guerra Mundial, general William Donovan, assim como os chefes do Serviço Secreto Central (CIA), Walter Bedell Smith e Allen Dulles (os dois alternaram-se anualmente, durante uma década, no posto de comando da CIA). Além dos acima mencionados, compareceram também ao encontro: Robert MacNamara, Secretário de Defesa dos EUA nos governos de Kennedy e Johnson (e, mais tarde, presidente do Banco Mundial), e McGeorge Bundy, que trabalhara no Plano Marshall e que fora Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA e, mais tarde, conselheiro especial de política internacional para Kennedy e Johnson de 1960 a 1965, tornando-se presidente da Fundação Ford em 1966, cargo que ocupou ate 1979. Todas essas pessoas eram também membros do Council on Foreign delations. A partir de então, todos os demais encontros chamaram-se Bilderberg (BB), que e também o nome do grupo.
Em 1973 foi criada a Comissão Trilateral por um dos membros do BB, David Rockefeller, acompanhado do polonês Zbigniew Brzezinski, pelo fato de seus fundadores considerarem as organizações das Nações Unidas muito lentas no cumprimento de um dos seus objetivos: a centralização de todo o poder politico do mundo num governo único. Eles queriam mais ação. A elitista organização visa unificar, econômica, ideológica e politicamente três gigantes comerciais, a América do Norte, a Europa e a Ásia, a fim de que desses três blocos possa surgir um governo mundial. Fazem parte da mesma diversos membros dos BB, como Bill Clinton, Henry Kissinger, Edmund de Rothschild e Robert Namara. É necessário distinguir, no entanto, os cenários em que um e outro destes dois grupos foram criados. O Grupo Bilderberg foi constituído no período pós-guerra, em 1954, para fortalecer as relações econômicas entre os EUA e a Europa ocidental. A Comissão Trilateral surgiu dezenove anos depois, num momento em que essas relações já estavam fortalecidas mas não ainda o novo sistema internacional financeiro criado. Segundo o escritor Robert Gaylon Ross em sua obra "Who is Who of the Elite: Bilderbergs Council on Foreign Relations", algumas das metas desta comissão são: desencadear uma Terceira Guerra Mundial, por em pratica planos de genocídio para diminuir a população mundial e difundir o uso das drogas.
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
Biografia de Nikola Tesla☇
Biografia de Nikola Tesla☇ Nikola Tesla (1856-1943) foi um inventor, austro-húngaro, nascido em Smiljan (Império Austro-húngaro), na atual...

-
Operação Prato consistiu-se na maior investigação ufológica já realizada por órgãos governamentais no Brasil. Durante quase quatro meses a...
-
Não é de hoje que livros e filmes bizarros têm como protagonistas grupos de comando internacional que maquinam planos mirabolantes e, ao me...