quinta-feira, 12 de maio de 2016

Estrutura e funcionamento do Grupo Bilderberg

Estrutura e funcionamento do Grupo Bilderberg

Os membros do Bilderberg podem ser divididos em dois gran­des grupos: o dos permanentemente ativos e o dos que são convidados ocasionalmente para as reuniões. Os primeiros fazem parte do comitê dirigente, Steering Committee; quanto às pessoas convidadas, todas têm grande influência nos círculos nacionais e internacionais de poder político e econômico. Um terço dos par­ticipantes (o número do total deles oscila entre 80 a 150), são políticos e representantes de governos, outro terço são pessoas ligadas ao setor financeiro (como banqueiros, grandes industriais e grandes empresários) e o restante e constituído pelos donos das maiores redes de comunicação do mundo e por representantes do sistema educacional. As línguas oficiais são o inglês e o francês. Embora seus membros aleguem que sua participação seja "não oficial", alguns jornalistas constataram que alguns deles tiveram suas despesas pagas pelos órgãos que representavam.
Em 1999 participaram do BB, entre muitos outros: Bill Gates; Vernon Jordan conselheiro pessoal de Bill Clinton; Henry Kissin­ger; Richards C. Holbrooke, embaixador dos EUA; James D. Wolfensohn, presidente do Banco Mundial; Stanley Fisher, presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI); Bill Richardson, Ministro de Energia dos EUA), membros britânicos da House of Commons; Kenneth Clarke e o Primeiro Ministro, Tony Blair; a rainha da Holanda, Beatriz, e seu Ministro de Defesa, Frank H.G. Grave; Otmar Issing e Tommaso Padoa-Schioppa, representantes do Banco Central Europeu,; David Rockefeller; Eduardo C. Marçal, Ministro de Educação de Portugal; e o membro do Parlamento português, Joaquim Freitas do Amaral, entre outros.
Nic Outterside, jornalista influente na Escócia, tornou pública algumas das metas debatidas nesse encontro. Entre elas estão: a execução de um plano para cobrar taxas mundiais do comércio eletrônico, sendo que uma fatia do montante a ser assim levantado iria diretamente para as Nações Unidas, onde seria usado para incrementar reformas e "auxiliar no processo de implantação do governo global"; a criação do Estado da Palestina; o desenvolvimento de um novo "local de comércio transatlântico" (segundo estágio do plano BB para promover a união dos três blocos continentais (a América do Norte, a Europa e a Ásia) num único comércio global regido por uma mesma política monetária; a grave crise em Kosovo; o desmembramento da Iugoslávia e a substituição do exército da OTAN pelo exército europeu; a crise econômica da Ásia e planos para criar um bloco econômico e político asiático liderado pelo Japão.
E ao encontro do ano 2.000, que teve lugar em Bruxelas de 1 a 3 de junho, compareceram, entre outros: a rainha Beatriz da Holanda; David Rockefeller; James Wolfenson; Jean Claude Trichet, novo chefe do Banco Central Europeu; Conrad Black; Ken­neth Clarke; William McDonough, presidente do Banco de Fundo de Reserva de Nova York; George Soros; Pascal Lamy, um dos Comissários Europeus; Henry Kissinger; Donald E. Graham, editor do The Washington Post; Tomasso Padoa-Schioppa, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu, e Christopher Dodd e Chuck Hagel, senadores dos EUA, entre outros. Quanto aos assuntos em pauta em 2.000, leia a seguir a já mencionada reportagem do jornal norte-americano The Spotlight realizada pelo jornalista James Tucker.
Nesses encontros busca-se o consenso entre os participantes para a implantação, em seus países de origem ou nos circuitos em que operam, de cada um dos planos estabelecidos.

Influência do Grupo Bilderberg
Na já mencionada obra de Robert Gaylon Ross Who is Who of the Elite, consta que o grupo reúne-se anualmente para discutir os seguintes assuntos:
Guerras - Os BB decidem quais guerras devem começar e quando, quanto elas devem durar, quando devem parar, quem vai participar delas e quem não vai, as mudanças nas fronteiras resultantes da explosão dessas guerras, quem emprestará o dinheiro para financiá-las e se, após seu término, algum país emprestará o dinheiro para reconstruir os países destruídos. Assim, as guerras do mundo nem sempre nascem, como pensam as pessoas, de situações ocasionais e inesperadas, mas são na grande maioria das vezes criadas artificialmente e planejadas de acordo com os interesses (via de regra financeiros) de uma cúpula. A crise da Servia, por exemplo, segundo o jornalista do Politika, Aradunik Mihailovic, em entrevista ao jornal The Guardian, teria sido agravada pelo grupo Bilderberg, cujos membros pretendem controlar o país. Ele revela também que o presidente do grupo é Lord Carrington, e que dele fazem parte Bill Clinton e os enviados especiais dos EUA, Richard Holbrooke e Sadako .
Dentro do cenário militar internacional, para entender quem controla os chefes da OTAN, basta prestar atenção entre a conexão de seus Secretários-gerais e o grupo Bilderberg. Segundo David Icke, desde 1971 até o presente, os presidentes da OTAN são membros integrantes do Grupo Bilderberg: Joseph Luns (1971-1984); Lord Carrington (1984-1988); Manfred Worner (1988-1994); Willy Claes (1994-1995); Javier Solana (1995-1999) e Lord Robertson, a partir de 1999.
Governos - Eles decidem quem disputara cargos de presidente, primeiro-ministro, chanceler e outros postos de liderança governamental. O poder do grupo se torna evidente quando se constata que, desde que ele foi constituído, todos os que foram eleitos para o cargo de primeiro-ministro da Inglaterra já a ele pertenciam. Prova disso e a carreira política do primeiro-ministro britânico Tony Blair. Em 1993, ele participou do encontro do grupo Bilderberg em Atenas, Grécia. Em 1994, tornou-se líder do seu partido, e, em 1997, primeiro-ministro. Nos EUA, os políticos que tiveram ou tem ligação com o grupo Bilderberg são: o governador do Texas, George W. Bush, cujo pai, o ex-presidente George Bush foi membro da Comissão Trilateral (seus assessores de política internacional quando candidato, Richard Pearle e Richard Armitage, também são participantes do grupo Bilderberg); Bill Bradley, que participou de vários encontros do grupo Bilderberg; senador John McCain, que tem como national co-chairman o Senador Chuck Hagel, o qual, por sua vez, e membro da Comissão Trilateral e foi convidado a participar da reunião do. grupo Bilderberg no ano passado, 1999, em Sintra, Portugal; o vice-presidente norte-americano Al Gore e o serviçal de seu chefe, Bill Clinton. Clinton também é membro da Comissão Trilateral e foi promovido através do encontro do grupo Bilderberg em 1991, em Baden Baden, Alemanha.
Dinheiro — Os BB dominam os Bancos Centrais do mundo inteiro e definem não apenas as taxas de descontos e de juros mas também a quantidade de dinheiro disponível e o preço do ouro e de outros metais preciosos, além de manterem um controle estrito sobre a escolha dos países que podem receber empréstimos, haja vista ao caso do Tratado de Roma, assinado em 25 de março de 1957, que criou o mercado comum europeu (CEE). Esta criação fora planejada durante as cinco primeiras conferencias dos Bilderberg, a saber, respectivamente: maio de 1954 em Oosterbeek (Holanda); março e setembro de 1955 em Barbizon (Franca) e Gar-misch (Alemanha), respectivamente; maio de 1956 em Fredensborg (Dinamarca); e fevereiro de 1957 nas Ilhas St. Simon, Georgia (U.S.).
O príncipe Bernhard idealizava constituir uma espécie de Estados Unidos da Europa, onde as fronteiras seriam reduzidas ao mínimo possível, havendo uma única moeda, uma única política financeira, uma única política de assuntos externos e uma única política de mercado, tudo absolutamente controlado por eles. E acreditava que as nações renunciariam a sua soberania no momento em que isto se fizesse necessário para a implementação desse plano.
Capital de corporações, hipotecas e commodities — Como são eles que possuem os principais e mais importantes bancos particulares do mundo e detêm o domínio sobre os Bancos Centrais, eles sabem exatamente quais taxas de juros se encontram em vigor e a quantidade de capital disponível. Com base nessas informações, alteram essas taxas regularmente, seja aumentando-as ou diminuindo-as, sempre em proveito próprio a fim de aumentar seus lucros financeiros nos mercados de ações, por exemplo.
Sistema de comunicação - Como eles são proprietários dos maiores sistemas de comunicação do mundo, transmitem ao publico só o que lhes interessa transmitir e lhe negam acesso a tudo o que consideram que não deve ser ouvido, visto ou lido. Assim, a mídia em geral omite-se de mostrar às pessoas que os problemas mundiais são gerados por uma cúpula que, após disseminar o caos no planeta, apresenta determinadas "soluções" que só combatem, quando muito, os seus efeitos (e nunca as suas causas), e que os enriquecem ainda mais. 



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