quarta-feira, 11 de maio de 2016

BILDERBERGS

Não é de hoje que livros e filmes bizarros têm como protagonistas grupos de comando internacional que maquinam planos mirabolantes e, ao mesmo tempo, terríveis para dominar o mundo. Esse tipo de coisa, que as pessoas julgam que só possa existir no universo da ficção, existe mesmo. Há quase cinqüenta anos, muito além das telas de cinema ou das páginas dos livros que contam histórias inventadas, membros de uma organização secreta provenientes de diversos países se reúnem anualmente para, de forma fria e desumana, traçar metas que dizem respeito a toda a população mundial.
A organização internacionalista foi criada em maio de 1954, num luxuoso hotel holandês chamado Bilderberg Hotel, de propriedade do príncipe Bernhard, da Holanda, onde teve lugar o seu primeiro encontro. O grupo, que a partir de então adotou o nome do hotel para autodenominar-se, possui um quadro rotativo de associados integrado por poderosos banqueiros, políticos, economistas, empresários, membros de polícias secretas (como a CIA) e proprietários das maiores redes de comunicação, entre outros. Eles se reúnem sob grande sigilo, em diferentes partes do mundo, quase sempre em propriedades da família americana Rockefeller ou da européia Rothschild. Segundo o príncipe, que é também membro da entidade e um de seus principais fundadores, os objetivos desta, desde sempre, teriam sido a implantação de um governo mundial (a qual deveria ocorrer até o ano 2000) e a criação de um exército global para as Nações Unidas.
O Bilderberg atua em conluio com a maior parte dos governos do mundo, cujos líderes são manipulados e induzidos a colocar em prática projetos que incluem métodos genocidas, formação de monopólios econômicos (como os de narcotráfico e de tráfico de armas), subversão, imposição de valores e poluição cerebral através de drogas. Na verdade, para ele trabalham diversos setores das sociedades modernas, embora alguns deles sequer suspeitem para quem trabalham. O pouco que se sabe sobre o grupo é suficiente para concluir que ele está trabalhando pela escravização dos povos através do dinheiro, das guerras e de um processo de entorpecimento mental em massa que ele próprio contribui para promover. Com o tempo, ele desdobrou-se em outros grupos também de abrangência internacional, como o Council on Foreign Relations e a Comissão Trilateral.
Todos contam com o apoio da mídia internacional, que, subserviente, omite-se de cumprir o seu papel de tornar públicas as informações mais importantes do mundo, deixando assim de denunciar plano tão abominável, o mais abominável, ao que tudo indica, que até hoje foi concebido sobre a face da Terra. Por esse motivo, a existência da organização ainda é praticamente desconhecida no Brasil e na América do Sul, e é raramente divulgada nos Estados Unidos e na Europa. Os dados que aqui são fornecidos baseiam-se em algumas das poucas e corajosas obras que já foram publicadas a respeito do assunto, cujos autores denunciaram, muitas vezes sob risco de vida e à custa de perseguições, aquilo que, embora seja do interesse de todos, já há quase meio século se vinha conseguindo esconder.

Origens do Grupo Bilderberg
A ideologia de dominação do mundo por uma classe minoritária tem sido sempre disseminada ao longo da história da humanidade. O meio que os grupos que almejam o poder global mais utilizam para alcançar esse objetivo consiste em colocar pessoas de seu circulo em posições estratégicas nos mais diversos países. A esta tática devem seus cargos diversos donos de grandes meios de divulgação, presidentes de Bancos Centrais, diretores de centros de pesquisa, magnatas, grandes investidores, donos de grandes empresas e indústrias, presidentes de conselhos militares internacionais, ministros de relações exteriores e, como não poderia deixar de ser, políticos do mais alto escalão, como primeiros-ministros e presidentes de nações, entre outros. E nem os dirigentes políticos que ocupam tronos, cujos títulos são hereditários, ficam de fora desse escuso sistema de favorecimento, uma vez que basta que eles contrariem os interesses dessas "forças ocultas" para que tenham que dizer adeus para sempre a suas coroas. Como resultado desse esquema, formam-se grupos secretos, compostos por pessoas ricas e influentes em seus países e internacionalmente. Esses grupos discutem as diretrizes a serem implementadas no mundo.
Dentro desse contexto encontra-se um grupo secreto que, ao que tudo indica, tem concentrado em suas mãos o maior poder de influência política em âmbito internacional: o grupo Bilderberg. Suas reuniões são sigilosas e raramente os veículos de comunicação fazem qualquer menção a respeito dos seus encontros e planos.
Seu mentor é um polonês expatriado chamado Joseph Hieronim Retinger (1887-1960), personagem chave da política mundial durante quase meio-século, que, para constituir o grupo, baseou-se nos princípios de duas organizações: a denominada Comitê dos 300, fundada em 1729 pela Coroa Inglesa para que os Rothschilds pudessem ter o controle do sistema bancário internacional, e a sociedade Iluminados da Havana, instituída na Bavária em 1776 por Adam Weishaupt. Essas duas organizações foram tendo desdobramentos a partir do século XVIII através da formação de novos grupos, como por exemplo o Round Table Group (Grupo da Távola Redonda), formado em 5 de Fevereiro de 1881, cujos integrantes eram dirigidos por Cecil Rhodes, que recebia suporte financeiro de Lord Rothschild. Este grupo, por sua vez, acabou dando origem aos Round Table Groups, organizados pelo governador geral da África do Sul durante o período de 1897 a 1905, Alfred Milner (mais tarde Lord Milner). Seus membros infiltraram-se nas áreas de domínio britânico e nos EUA, alcançando postos de liderança no governo e na área de finanças internacio­nais, tornando-se extremamente influentes ate 1939.
Em 1919, no Hotel Majestic, situado em Paris, todos os Round Table Groups, tanto os dos EUA como os da Inglaterra, reuniram-se sob sigilo e em segredo formaram o CFR (Ameri­can Council on Foreign Relations), ou seja, o Conselho de Relações Externas da América, financiado pela Fundação Rockfeler — e o (British) Royal Institute for International Affairs — (Instituto da Realeza Britânica para Assuntos Internacionais), conhecido como RIIA. Ambos os órgãos, até os dias atuais, possuem grande poder de influência nos sistemas político-social e econômico de seus respectivos países. A sede do CFR e Nova Iorque e seus membros são exclusivamente norte-americanos. Suas sessões são estritamente secretas e delas participaram até hoje todos os presidentes norte-americanos assim como todos os líderes do governo, tanto republicanos como democratas, além de representantes de grandes sistemas de comunicação (Washington Post, New York Times, etc.) dos EUA. Todas essas pessoas são controladas pelo CFR, e, independentemente do partido a que pertença o candidato, todos os eleitos serão sem­pre integrantes do referido Conselho.
Após a Segunda Guerra Mundial, o CFR, percebendo que os países europeus ocidentais se sentiam ameaçados por facções radicais, como as comunistas, entre outras, começou a desenvolver na Europa programas corporativistas baseados num tipo de protecionismo local, o qual deveria se estender também aos EUA. O Plano Marshall, arquitetado em 1939 e criado oficialmente em 1947 pelo CFR para cumprir esse objetivo, estava sendo alvo de inúmeras críticas por vários países europeus, e esse fato acabou provocando uma onda de antiamericanismo na década de 50. Foi nesse cenário que Retinger concluiu que o apoio norte-americano seria imprescindível as nações da Europa e propôs então ao príncipe Bernhard da Holanda criar uma aliança anglo-europeia, a qual, evidentemente, garantiria o apoio europeu ao plano Marshall, e realizar, para esse fim, uma reunião secreta com pessoas do alto escalão de ambos os continentes. Retinger fez os políticos dos EUA acreditarem que seu plano era útil, e eles, secretamente, começaram a apoiar seus projetos como forma de recompensar a Europa pelo apoio que haviam dado ao Plano Marshall e pelo resgate da boa imagem de seu país perante o mundo.

O primeiro encontro do grupo Bilderberg
O príncipe Bernhard, para convidar os participantes do encon­tro proposto por Retinger, utilizou-se de convites ornamentados com brasão e assinaturas reais. Bern poucos conseguiram resistir a tamanha pompa. Essa reunião secreta com os europeus ocorreu de 29 a 31 maio de 1954 no The Bilderberg Hotel, em Ooster-beek, Holanda, o qual pertencia a Bernhard. Ao total estiveram presentes 67 participantes. Dentre esses fundadores encontrava-se aquele que fora o chefe do serviço secreto americano (OSS) durante a Segunda Guerra Mundial, general William Donovan, assim como os chefes do Serviço Secreto Central (CIA), Walter Bedell Smith e Allen Dulles (os dois alternaram-se anualmente, durante uma década, no posto de comando da CIA). Além dos acima mencionados, compareceram também ao encontro: Robert MacNamara, Secretário de Defesa dos EUA nos governos de Kennedy e Johnson (e, mais tarde, presidente do Banco Mundial), e McGeorge Bundy, que trabalhara no Plano Marshall e que fora Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA e, mais tarde, conselheiro especial de política internacional para Kennedy e John­son de 1960 a 1965, tornando-se presidente da Fundação Ford em 1966, cargo que ocupou ate 1979. Todas essas pessoas eram também membros do Council on Foreign delations. A partir de então, todos os demais encontros chamaram-se Bilderberg (BB), que e também o nome do grupo.
Em 1973 foi criada a Comissão Trilateral por um dos membros do BB, David Rockefeller, acompanhado do polonês Zbigniew Brzezinski, pelo fato de seus fundadores considerarem as organizações das Nações Unidas muito lentas no cumprimento de um dos seus objetivos: a centralização de todo o poder politico do mundo num governo único. Eles queriam mais ação. A elitista organização visa unificar, econômica, ideológica e politicamente três gigantes comerciais, a América do Norte, a Europa e a Ásia, a fim de que desses três blocos possa surgir um governo mundial. Fazem parte da mesma diversos membros dos BB, como Bill Clinton, Henry Kissinger, Edmund de Rothschild e Robert Namara. É necessário distinguir, no entanto, os cenários em que um e outro destes dois grupos foram criados. O Grupo Bilderberg foi constituído no período pós-guerra, em 1954, para fortalecer as relações econômicas entre os EUA e a Europa ocidental. A Comissão Trilateral surgiu dezenove anos depois, num momento em que essas relações já estavam fortalecidas mas não ainda o novo sistema internacional financeiro criado. Segundo o escritor Robert Gaylon Ross em sua obra "Who is Who of the Elite: Bilderbergs Council on Foreign Relations", algumas das metas desta comissão são: desencadear uma Terceira Guerra Mundial, por em pratica planos de genocídio para diminuir a população mundial e difundir o uso das drogas.



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